sábado, julho 28, 2012

Bases metafísicas da Magia Sexual


Existe um talismã de aplicação universal. No reino elemental ele é representado por pyramis, o fogo; em termos geométricos, pela pirâmide ou triângulo; e em termos biológicos, pelo falo. Como o sol irradia vida e luz através do sistema solar, assim também o falo irradia vida e luz sobre a terra e , similarmente, subordina; se a um poder maior do que ele mesmo. Pois assim como o sol é um reflexo de sírius, assim também o falo é o veículo da vontade do mago.
No não iniciado, o poder fálico opera independente mente de seu possuidor e, freqüentemente, em desarmonia com o mesmo. Ele funciona caprichosamente, sem relação como indivíduo. O poder fálico possui o indivíduo e não vice-versa.
No caso do iniciado, entretanto, a posição é inversa. A O.T.O. possui o conhecimento secreto da retificação e os meios de liberação do cativeiro do instinto degenerado. Ela instrui o operador no uso apropriado do fogo elemental, a correta construção da pirâmide, o empunhar bem-sucedido da baqueta mágica.
O controle do fogo elemental envolve a inibição dos resultados físicos habituais quando da união sexual. A libido não é "aterrada", mas direcionada pela vontade para encarnar numa forma especialmente preparada para sua recepção.
Liber Agapé, o enquirídio do Soberano Santuário da Gnose da O.T.O., demonstra como a magia sexual está baseada na assunção de que nenhuma causa pode ser impedida de um efeito. Se o efeito natural for anulado , a descarga de energia não é perdida, e ela forma uma imagem sutil ou astral da idéia dominante na mente quando do clímax do coito. Habitualmente esta idéia é um pensamento de luxúria, e por causa disso uma tendência ou hábito se fixa na mente, que consequentemente se torna cada vez mais difícil de controlar. Esta tendência deve ser, portanto, destruída.
A exaltação mental gerada por um orgasmo magicamente controlado forma um portal de passagem reluzente semelhante a uma lente por onde flui o vívido imaginário astral da mente subconsciente. Imagens específicas são evocadas e "fixadas"; elas se tornam instantânea e vivamente vivas. Como a presença luminosa delas é obsessiva, salvaguardas mágicas são essenciais para compensar uma real obsessão. Esta imagens são elos dinâmicos com os centros mais profundos da consciência e atuam como chaves para experiência ou revelações que formam o objetivo da Operação. Encarnar tais experiências é o objetivo da magia sexual. É necessário, portanto , formular a vontade com grande cuidado e com estrita economia de meios. Não deve haver nada na mente no momento do orgasmo exceto a imagem da "criança" que se pretende dar a luz.
Condenações contra a masturbação, o onanismo, o coito interrompido, a karezza e outros métodos aparentemente estéreis de utilização da energia sexual baseiam-se logicamente no reconhecimento (ainda que este reconhecimento possa ser conscientemente irreconhecido) da natureza sacramental do ato procriativo.
Conclusões errôneas obtidas pela apreensão incompleta dos fatores envolvidos levaram, no passado, à admoestações do tipo "fogo e enxofre", dirigidas contra os "abusos" que , neste tempo, acreditava-se levarem a degeneração do sistema nervoso, à cegueira, à paralisia e a insanidade.
Na verdade, nada da energia é perdida, embora ela não consiga encontrar um campo de operação na matriz que a natureza promoveu a ela.
Ela produz, ao invés de uma prole física, fantasmas compostos de matéria tênue. Através da prática deliberada e persistente de tais "abusos", entidades qlifóticas são engendradas; elas vampirizam a mente e se alimentam de fluidos nervosos.
Crowley menciona que: "Os antigos rabinos judeus sabiam disso e ensinaram que, antes que VA fosse dada a Adão, o demônio Lilite foi concebido pêlos respingos de seus sonhos de modo que as raças híbridas de sátiros, elos e outros parecidos começaram a povoar aqueles lugares secretos da terra que não são sensíveis aos órgãos do Homem Comum".
Muitas dissertações longas e tediosas sobre a possibilidade de uma "feiticeira" dando à luz a prole, após a união com o diabo na forma de um incubo, deveriam ser entendidas no sentido de que filhos nascem de tais uniões, embora não sejam filhos físicos.
Qualquer descarga de energia, de qualquer natureza, tem um efeito em todos os planos. Se os resultados em um plano são impedidos – como aconteceria no caso do íncubo – eles aparecem, então em outro [plano].
De acordo com antigas autoridades em Feitiçaria, íncubos e súcubos eram personificações do próprio diabo. O diabo é sinônimo do espírito criativo do homem. Crowley vai mais longe ao declarar que "o sátiro é a verdadeira natureza de cada homem e cada mulher". O íncubo ou súcubo é a exteriorização, ou extrusão, do sátiro em cada indivíduo. Ele representa a vontade subliminar; Ele representa a Vontade subliminar; na verdade, [ele representa] o Ser Anão ou Sagrado Anjo Guardião.
Ele é o princípio no homem que é imortal e inextricavelmente ele possui estreita ligação com a sexualidade que , por sua vez, é a chave para sua natureza e os meios de sua encarnação.
No antigo Egito, tumba e útero eram termos intercambiáveis. O útero levava ao nascimento no mundo material, a tumba, no mundo espiritual.
As idéias de ressurreição e re-ereção era m também intercambiáveis. O falo ereto, ou erguendo-se, simbolizava a ressurreição para a nova vida no mundo espiritual; ele significava também a habilidade de viver e de trazer a vida novamente; dizia-se que ele "morria" no ato de transmitir o princípio vital, a sua Palavra, a sua Verdade.
Numa lenda egípcia da criação, gravada no papiro de Nesi Amsu, o deus do sol Atum é descrito como tendo pressionado seu membro com sua mão e realizado seu desejo, produzindo assim seus dois filhos Shu e Tefnut.
Estas crianças representam os princípios místicos do fogo e da água, calor e umidade, necessários para materializar o espectro; a matriz [representa] o útero úmido – ou "súcubo" – através do qual a energia é transmitida aos planos sutis.
O Deus Kefra também está gravado no mesmo papiro como tendo tido uma união com sua mão e tendo abraçado sua sombra num "abraço de amor". A sombra é o súcubo.
Na tradição rabínica, seu nome é Lílite; ela foi a primeira mulher de Adão e foi criada da substância de sua imaginação. Em um manuscrito da Aurora Dourada [Ordem Goldem Dawn] intitulado "A Mercará", ela é descrita como "uma mulher bonita por fora mas por dentro, corrupta e putrefata".
Eva e Lílite não são duas criaturas diferentes, mais dois aspectos de uma única entidade. O aspecto brilhante, solar, criativo, angélico foi chamado Eva (uma forma da divindade criadora IHVH – Iavé [YOD – HEH - VAV – HEH];o aspecto lunar, corrupto, demoníaco foi chamado Lílite.
Ela estrangulava almas com seu abraço ou com o enlace de um único fio de cabelo. Ela era chamada de mulher-serpente por causa de sua conexão com a corrente lunar da periodicidade, simbolizada por sua capacidade de assassinar "crianças" tão logo eram concebidas; mais tarde ela se tornou a deusa da Feitiçaria, a magia da noite (ou seja, da escuridão: magia negra), em oposição à magia do dia (ou seja, magia solar ou branca).
Estes aspectos gêmeos do Sagrado Anjo Guardião – o bom e o mau dáimon – parecem fascinantes e terríveis por vezes, do mesmo modo que a deusa káli aparece aos seus devotos como a gentil Durga ou a terrível Bhavani.
Consideradas misticamente, eles são duas entidades subjetivas, aspectos da consciência que podem ser vitalizados por métodos mágicos apropriados. Eles são companheiros vagos e esfumaçados que respondem às mais tênues evocações do sistema nervoso.
Num sentido espiritual, eles podem ser considerados como guias da alma pelas trilhas luminosas e obscuras de Amenti.
A evocação do companheiro obscuro para fins pessoais é citada por J. Marques-Rivière ("Ioga Tântrica"): "Eu fui capas de conhecer pessoalmente o apetite sexual anormal e absolutamente depravado destes falsos iogis.
O método usado é chamado de Praioga, através do qual é possivel visualizar e animar certas entidades femininas que são chamadas de Súcubos. "Arthur Avalon também se refere a um processo análogo de magia negra sexual em "O poder da serpente":
"Aqueles que praticam a magia do tipo mencionado, trabalham apenas com o centro mais baixo, recorrem à Praioga, que conduz à Mayika Siddhi, por meio da qual é efetuado o relacionamento com espíritos feminos e similares."
Crowley dá um método de gerar tais companheiros que envolve o uso do Sistema Enoquiano de Dee (John) e Kelley. Tais elementais, ou espíritos familiares, devem, diz ele, ser tratados com gentileza e firmeza. [nota digitador: em outro texto, diz que deve ser tratado como se trata um cão fiel].
Os melhores tipos de "espírito" são os espíritos das Tábuas Elementais de Dee e Kelley divisaram para a conjuração de servidores mágicos. Estes servidores são "fiéis e perfeitos em sua natureza, afeiçoando-se a raça humana. E se não são tão poderosos quanto , são menos perigosos que os Espíritos Planetários." Crowley os conjurou através das Chaves ou Chamados de Enoque (Ver o Equinox , Vol. I. nos 7 e 8). Depois dos chamados, ele realizava um ato de magia sexual como descrito no papiro Nesi Amsu, deixando o sêmen cair sobre as pirâmides de letras, formando os nomes dos espíritos que ele estava conjurando e sendo preservado dentro delas.
Em 1945, o então chefe de uma loja da O.T.O. , na Califórnia, realizou com sucesso uma operação similar, mas com resultados desastrosos para ele mesmo (ver o capítulo 9).
Grande parte da magia de Crowley era realizada no plano astral e normalmente envolvia alguma forma de intercurso sexual:
"a única operação "física" realmente fácil que o corpo de luz pode realizar é o Congressus Subtilis. As emanações do "corpo de desejo" do ser material que se está visitando são, se a visita for agradável, que espontaneamente se ganha substância no enlace. Há muitos casos registrados de crianças que nasceram como o resultado de tais uniões."
Estas "crianças" eram elementais ou companheiros. Se "crianças", eles atuam como servidores, como o familiar de uma feiticeira; se companheiros, atuam como elos através dos quais ele era capas de se comunicar com habitantes dos reinos astrais consoantes com a natureza do súcubo. Desta forma, Crowley ganhou acesso direto a regiões escondidas dos ocultistas, utilizando as velhas técnicas
cerimoniais de evocação. Isto também possibilitou, em muitos casos, que ele dispensasse um médium entre ele próprio e as entidades contatadas, pois pela união sexual com uma entidade não terrestre, ele era capaz de entrar no fluxo de contatos não-humanos sobre os quais Dion Fortune faz menção freqüentemente.
O "corpo de luz" é assim chamado porque era sabido desde antigamente que o homem ressucitava, não em seu corpo físico (como acreditam os cristãos), mas num veículo mais tênue e etéreo que se erguia da escuridão da morte, o abismo, assim como as estrelas que se erguem resplandecentes acima do horizonte.
O corpo astral ou fantasma era o tipo mais antigo de ressurreição porque – de acordo com a doutrina egípcia – quando a múmia se transformava no submundo de Amenti, quando então ela se espiritualizava ou "obtinha uma alma entre as estrelas do céu", ou indivíduo se erguia de novo no horizonte como a constelação de Órion – a estrela de Hórus - o Sahu, ou corpo glorificado ressurrecto eternamente nos campos de Sekhet Aarhu (espaço da eternidade).
Órion representava o Hórus reerguido (o defunto glorificado) há pelo menos 6 mil anos, quando a Estrela (corpo astral) erguia-se da morte escura no Oeste, o submundo de Amenti (Ver O livro dos Mortos, Capítulo LXXXIX, etc.).
O corpo estelar ou astral é também chamado de Corpo de Desejo, porque ele é o veículo da sensibilidade no organismo humano. Este corpo foi atribuído ao mais antigo deus estelar, Set, que era também um deus do fogo. A Hórus, seu irmão gêmeo, foi atribuído o corpo espiritual representado pelo Sol. A ligação entre deuses estelares – ou do fogo – e o sol é a corrente lunar tipificada por Tot, Senhor da Magia e Escriba dos deuses. Tot é sagrado para o jovem deus Khonsu, de quem Crowley, como um mago, afirmava ser um avatar, identificando-se assim como um elo entre a Besta (Set, Senhor as estrelas) e o Anjo(Hórus, Senhor do Sol).
Como o sexo é a mola mestra do corpo astral, foi através de seu uso que Crowley cumpria grande parte de sua magia nos planos sutis.
"Nenhuma causa pode ser impedida de seu efeito, e se o efeito for impedido de se manifestar em um plano, ele o fará em um outro. E em sua manifestação secundária que o perigo espreita o praticante não iniciado, porque nesta fase ele gera uma imagem corrompida da Vontade. Para evitar isto, a Vontade deve ser tão firme como uma chama num local sem vento. O menor tremor e a imagem oscila. Eis porque a prática intensa da concentração mental é essencial. A mente e a vontade devem estar unidas e funcionar unicentradamente. Quando a imagem é distorcida, ela produz uma cria alienígena e parasítica que sobrevive da energia vital da pessoa que a trouxe à existência. Com cada novo ato sexual a criatura ganha poder; ela se torna um vampiro, obsediando o indivíduo e levando-o a ações de crueldade ou luxúria das quais normalmente ele seria incapaz. Éliphas Lévi descreve bem a situação:
"Quando alguém cria fantasmas para si próprio, ele coloca vampiros no mundo e deve nutrir estes filhos de pesadelos voluntários com o seu sangue, sua vida, sua inteligência e sua razão, sem jamais satisfazê-los." (A Chave dos Mistérios, tradução de Crowley).
Se corretamente utilizada, entretanto, não há limite para o que se pode conseguir através do controle mágico da corrente sexual. Crowley escreveu: "Eu não sabia, até junho de 1912, da tremenda importância do conhecimento detido pela O.T.O. e, mesmo quando soube, não me dei conta dele."
Quando a Primeira Guerra Mundial eclodiu, Crowley suspeitou que o fim da civilização era iminente. Ele baseou suas suspeitas no texto do terceiro capítulo de O Livro da Lei. É interessante ver o que ele escreveu a Frater Achad (Charles Stansfeld Jones, de Vancouver). Achad estava para se tomar a prova viva de que O Livro da Lei havia sido comunicado a Crowley por uma Inteligência preter-humana, demonstrando assim que a consciência pode se manifestar, e realmente se manifesta, independentemente do homem (isto é, da estrutura cerebral e nervosa do homem):
"Em vista do iminente colapso (isto é, da ordem atual do mundo), não seria essencial selecionar um número de homens adequadamente treinados e confiar-lhes os segredos dos quais dispomos? Meu conhecimento da técnica aumentou grandemente desde que escrevi meu Comentário ao Nono Grau.
A suprema importância deste assunto jaz nas considerações seguintes. As descobertas da Ciência no século passado ou no atual têm sido semelhantes a este respeito, [ou seja] que todos estão afastados da Virtude.
Elas podem ser igualmente utilizadas por homens vulgares, freqüentemente por homens meramente brutais, sob o controle de mestres vis e ignóbeis. O resultado é o que vemos.
Mas através da O.T.O. nós possuímos uma forma de energia mais forte e mais sutil do que qualquer outra já conhecida; e sua virtude é que ela não pode ser empregada com sucesso por homens ignorantes das leis espirituais e não treinados pelos métodos espirituais. O ser mais maligno da humanidade é capaz de se concentrar, o que é um fato essencial no sucesso.
Mas, apesar de devermos fazer tudo o que pudermos para guardar o segredo das mentes incapazes, não podemos negar que ele já seja amplamente conhecido, pelo menos de formas grosseiras e errôneas. Devemos confiar no fato natural de que a técnica da Virtude deve necessariamente prevalecer.
Ainda que aconteça o pior, eu acho que seria melhor que o mundo fosse regido por Lojas Negras e Brancas do que, como agora, seu governo não passasse de mera confusão. Por conta disto eu não vou me eximir da responsabilidade de usar este grande Segredo para determinar a direção na qual a esfarrapada árvore da civilização deva cair. É prioritário em tais questões que eu solicite a Sabedoria dos Irmãos Anciãos.
Dada a aprovação Deles, deveríamos encontrar pouca dificuldade em selecionar e treinar número suficiente de homens para estudar, desenvolver e aplicar esta energia."
O Comentário sobre Líber Ágape (mencionado na carta acima) refere-se ao conhecimento secreto sobre o qual o Soberano Santuário da Gnose, IXº O.T.O. está constituído. O que Crowley não explicou no Comentário foi o papel representado pela shakti, ou a parceira feminina, selecionada para ajudar no ritual.
Vinte anos de pesquisa independente com a fórmula do IXº me convenceram de que Crowley não estava plenamente ciente da parte representada pelos kalas místicos, ou vibrações vaginais, emanados das shaktis utilizadas no rito.
A natureza dos kalas forma uma parte altamente técnica da doutrina tântrica. E evidente pelos seus diários, cartas e ensaios que Crowley estava ciente da importância da parceira durante os ritos sexuais. Ele diz, por exemplo:
"Eu estou convencido que uma importante consideração é aquela da parceira, e isto ... está além do controle da consciência. Ao realizar trabalhos cerimoniais comuns em tempos passados, eu costumava achar que algumas pessoas pareciam ter a faculdade de conseguir que as coisas acontecessem no plano material, e isto instantaneamente.
Normalmente, elas não podiam fazer nada por si próprias; elas não eram nem mesmo clarividentes, mas comigo a dirigi-las, os fenômenos começavam a ocorrer de imediato."
Discutindo a adequabilidade da parceira numa carta datada de 1938, ele diz: "Eu não acho que os tipos finos (de mulheres) sejam muito bons; as grosseiras são as melhores. Pessoas cujos instintos procriadores são naturalmente excessivos, mas que se volveram por uma ou outra circunstância para canais de voluptuosidade e extrema libido; por libido eu pretendo usar a palavra realmente em seu sentido mais amplo — uma intensa e instintiva luxúria por objetos variados."
E em certas instruções referentes à Operação do IXº, ele escreve: "A escolha de uma assistente parece ser tão importante que talvez isto deva ser deixado ao capricho; isto é, à atração subconsciente."
Uma pista quanto ao tipo qualificado de assistente para o papel de Mulher Escarlate é fornecida em O Livro da Lei, capítulo dois:
"Magníficas bestas de mulheres com longos membros, e fogo e luz em seus olhos, e massas de cabelo flamejante à sua volta..."
Estes epítetos não são meros dispositivos literários. Eles são cifras dissimulando características definidas pelas quais o iniciado é capaz de reconhecer a atitude mágica em certos tipos de mulheres. Os floreados elogios do charme feminino encontrados em muitos tantras similarmente dissimulam as precisas características requeridas para uma operação mágica bem-sucedida.
Em termos tântricos, a Mulher Escarlate é Suvasini; literalmente "a mulher que emana um cheiro adocicado" do Círculo Místico (chacra) que é formado para o propósito de obter oráculos e tantras. Tantras são coleções de instruções em magia, comunicadas por inteligências para-terrestres de modo muito semelhante àquele em que O Livro da Lei foi comunicado a Crowley.
Nos tempos antigos, as sumo-sacerdotisas de Dodona, Delfos e Elêusis cumpriam funções oraculares similares; elas se tomavam o sagrado Uterus, o Emissor"', da Palavra.
A falta de informações precisas no que se refere às funções da parceira feminina e a descoberta por não-iniciados, após a morte de Crowley, de referências em seus Diários Mágicos a determinadas mulheres, algumas das quais preenchiam, e outras não, os requisitos necessários ao ofício de Mulher Escarlate, levaram a uma má interpretação generalizada de suas atividades e de seus motivos.
O Chacra Místico, ou Círculo Mágico dos Tantras, é uma forma simbólica e extemalizada dos centros sutis do corpo humano. A ioga está repleta de descrições destes chacras, sete dos quais são de grande importância. Eles foram descritos detalhadamente em numerosos livros de ioga e anatomia oculta, e ocultistas como Dion Fortune chamaram a atenção para suas correspondências no sistema endócrino. Vendo o assunto por este ângulo, muitos fatos interessantes emergem, alguns dos quais são descritos no Capítulo 4.
Os alquimistas preocupavam-se com o organismo vivo, e suas peculiares potencialidades, não menos do que os tântricos, sua contraparte oriental. Além disso, foi provado por experiências científicas que os chacras emanam um poder sutil. Em 1939, Wilhelm Reich descobriu uma energia radiante em bíons derivados da areia. Mais tarde, eles foram encontrados no solo, na atmosfera, na radiação solar e no organismo vivo.
Em Aspectos do Ocultismo, Fortune menciona as. vibrações detectadas na areia. Ela atribui a estranha influência do Egito à "eletricidade gerada pelas areias sempre em movimento do grande deserto do Saara, que, assim, muda o índice normal de vibrações, cujo resultado é uma expansão da consciência". Descobriu-se que o chacra Ajna, comumente chamado de terceiro olho, consiste de partículas de uma substância muito fina semelhante à areia, ou a cristais num aparelho de rádio receptor.
A afinidade entre as secreções das glândulas endócrinas e as vibrações irradiando dos chacras sutis explorada pelos iogues forma a base da magia sexual que utiliza estas vibrações de um modo ainda desconhecido para a ciência. Todos os assim chamados cultos fálicos possuíam originalmente o verdadeiro conhecimento destas questões, antes que ele fosse perdido ou pervertido pelo uso impróprio. O que resta da sabedoria antiga é o vestígio somente de ritos corrompidos e fálicos; são estes, e não as verdadeiras doutrinas, que são hoje o alvo dos peritos que se auto-denominam "sofisticados" e "experts iluminados", cuja sabedoria mundana é, de fato, nada comparável àquela dos antigos.
A Tradição Mágica, a qual incluía o sexo como um meio de consecução espiritual, existia muito antes dos tempos dinásticos do antigo Egito, e existem antigas referências a ela nos escritos sagrados da Índia e da China.
No Egito, esta tradição era conhecida como o Culto Draconiano ou Tifoniano. Ela foi a primeira forma sistematizada dos antigos mistérios africanos.
As doutrinas que os Egípcios elaboraram num culto altamente especializado floresceram mais tarde nos tantras da Índia, Mongólia, China e Tibete. "O quão paradoxal possa parecer", escreve Crowley, "os Tântricos são na realidade os mais avançados entre os Hindus. A essência dos cultos tântricos é que pela realização de certos ritos de Magia, não apenas se escapa do desastre, mas obtêm-se bênçãos positivas.
O tântrico não é obcecado pela vontade de morrer. É difícil, não há dúvida, conseguir algum divertimento na existência, mas ainda assim não é impossível.
Em outras palavras, ele nega implicitamente a proposição fundamental de que a existência é sofrimento e formula o postulado essencial ... que meios existem pelos quais o sofrimento universal (aparente na verdade a toda observação comum) pode ser desmascarado, assim como quando nos ritos iniciatórios de Ísis, nos antigos dias de Khem (Egito), um Neófito aproximando sua boca, sob compulsão, das espichadas nádegas do Bode de Mendes, via-se acariciado pelos lábios castos de uma sacerdotisa virgem desta Deusa, em cuja base do relicário estava escrito que Nenhum Homem levantou o Seu véu."
Crowley sabia que o ponto crucial do ritual tântrico jaz em sua conexão com o êxtase magicamente induzido do orgasmo sexual. Orgasmo, no sentido reichiano de um fulminante paroxismo envolvendo o organismo inteiro, está algumas vezes em contradição com o conceito tântrico de (a) orgasmo total, ou (b) uma total ausência de orgasmo; ambas as interpretações foram lidas em textos tântricos.
Em ambos os casos, o orgasmo é comumente visto como fenômeno psicofísico. Mas isto é incorreto. Reich enfatizou a distinção entre ejaculação e orgasmo, um sendo físico e o outro, estritamente falando, metafísico.
Ejaculação sem orgasmo é uma ocorrência comum e, como Reich apontou, o orgasmo total é um fenômeno muito menos frequente. Ele é indubitavelmente bem menos frequente do que ele supunha. A concepção tântrica do orgasmo em seu sentido diretamente sexual (pois ele tem outros [sentidos]) é de uma natureza mais compreensível; ele pode, de fato, ser descrito como parassexual. Ele envolve a shakti Kundalini, da qual o aspecto sexual é sua forma mais material. A produção real do sêmen é o produto final, se não o produto-dejeto, que sobrou de uma corrente de consciência imprópria e incompletamente absorvida.
A Corrente da Consciência é dupla: mágica e mística. A primeira opera nos chacras mais baixos, a última, nos mais altos. Aquilo que é ejaculado como sêmen é a energia não absorvida (prana ou ojas), e ele sempre contribui para a criação de formas materiais, alojadas num útero ou não. Caso contrário, o transbordamento (como na masturbação, sodomia, felação, etc.) é tomado pelo astral e por entidades qlifóticas e transformado em organismos já existentes nos planos sutis.
Paracelso refere-se aos homúnculos (criaturas geradas artificialmente) feitas de esperma independentemente do organismo feminino e às larvas astrais e monstros parasíticos construídos da substância de imaginações voluptuosas.
O orgasmo pode ocorrer em qualquer dos seis principais centros do corpo ou em todos simultaneamente, em cujo caso um sétimo é trazido à existência como o supremo evento-ato. Ele é representado como existindo, ou vindo a existir, na coroa da cabeça. Este é o Sahasrarachacra, o lótus de mil pétalas que se diz estar situado na região da sutura craniana. No momento da morte de um Adepto, ou no princípio de um transe profundo, a consciência deixa o corpo por este centro.
Ela assim o faz acompanhada de uma indescritível felicidade. A felicidade é a verdadeira natureza da Consciência, que se manifesta como Luz.
Ela é o orgasmo ultima do qual todas as manifestações menores são senão sombras, pois este orgasmo é o Grande Ir, o andarilho sendo a designação especial dos deuses mais elevados, tanto na tradição do Egito quanto na da Índia. A cruz anca — ou a tira de sandália — é o seu símbolo, a semente secreta, o andarilho de vida em vida, o andarilho que transcende a morte completamente.
A tira de sandália, o símbolo do andar e, portanto, do orgasmo, é o glifo de Vênus, a deusa do amor; ela é o instrumento, no sentido sexual, da transcendência ultimal da consciência individual.
O orgasmo nos vários centros é o florescer de poderes específicos ocultos na anatomia sutil do corpo do homem. Os poderes (siddhis) pertencentes a cada lótus são descritos em qualquer manual de yoga. Quando a Serpente de Poder descarrega-se como sêmen, os resultados são físicos, em oposição aos [resultados] metafísicos.
Em O Livro da Lei, que pode ser descrito como um tantra moderno, o movimento deste Poder para baixo e para fora é descrito como resultando em peçonha, isto é, veneno (Hl.) em oposição ao néctar (^):
"Eu sou a secreta Serpente enroscada prestes a pular: em meu enroscar está o prazer. Se Eu ergo minha cabeça, Eu e minha Nuit somos um. Se Eu abaixo minha cabeça, e germino veneno, então é a raptura da terra, e Eu e a terra somos um."
Seja qual for a meta do homem concebida por Reich e outros, para os tântricos a meta é atingida por uma reversão do processo que leva à substanciação do Poder gerado durante o orgasmo.
No Budismo Tântrico, por exemplo, ao bodicita (luz da consciência30) não é permitido formular-se como sêmen; o processo é inteiramente místico, e quando mulheres participam do ritual, elas são utilizadas para estimular a Kundalini, para despertá-la do sono no centro mais baixo, antes dela começar sua ascensão.
O notório Círculo Aula dos Vamacarins (tântricos do Caminho da Mão Esquerda), em algumas de suas divisões, utiliza a fêmea para propósitos similares, mas ela permanece virgem.
Criou-se alguma confusão devido à natureza curiosamente ambivalente do simbolismo adotado pelos iniciados orientais. Existem, sem dúvida, algumas divisões tântricas que de fato expressam a Corrente-Consciência como sêmen e, então, reabsorvem-no no sistema por um método no qual o pênis é usado como um sifão. Isto é perigoso, a menos que o praticante seja um adepto.
Crowley evitava, de certo modo, os perigos ao absorver a substância oralmente durante suas operações mágicas.
Para ser efetivamente utilizada desse modo, a Corrente-Consciência deve ser carregada pela Vontade do operador no momento de sua transformação em sêmen. É a fusão total dos princípios ativo e passivo numa explosão deslumbrante de êxtase que constitui a transubstanciação dos elementos grosseiros do Rito Sagrado nos sacramentos glorificados do verdadeiro casamento místico.
A palavra orgasmo implica um rito, ou operação, sagrado além também de seu significado indicatório do paroxismo e expansão emocionais. Os gnósticos chamavam este rito de Missa do Espírito Santo e as essências masculino-feminina — expressas em suas formas grosseiras — eram simbolizadas pelo pão e pelo vinho. A Missa Gnóstica é portanto um eidolon do êxtase, ou orgasmo, metafísico que está velado sob o símbolo do Espírito Santo, do qual a pomba (o pássaro de Vênus) é o veículo especial. A pomba é também um símbolo do Jardim do Éden (o Campo do intercurso de energias ódicas), tipificado e tomado real pela mulher. Jardim é um dos significados da conhecida palavra para a vulva (conforme Kent, "o jardim do sul"). Mas uma mulher não está necessariamente presente no ritual tântrico, não mais do que ela precisa estar presente quando ocorre o orgasmo sexual.
O sonho molhado é um exemplo disto. Há um despertar no momento crítico, exatamente quando a Corrente-Consciência começa a fluir para fora do corpo sob a forma de secreção. A Consciência fluindo para fora é a mente, ou mais precisamente, a mente em movimento, ou seja, o pensamento. Quando isto ocorre, o sonho (o estado subjetivo de criação de imagens) passa para o estado desperto (o estado objetivo de criação de imagens). E nessa junção que o adormecido desperta, e, por um rápido momento, fica convencido de que estava coabitando com uma mulher real. Um súcubo foi gerado, uma objetivação — pela luz da consciência dentro da mente — do desejo da mente, porque a mente sempre assume a forma de seu objetivo. A experiência é tão vívida quanto como se fosse real. Para o sonhador, a atividade do sonho é tão real quanto é a vida diária para a pessoa inteiramente acordada.
Quando a corrente é revertida, a Consciência assume a sua própria forma, que é em realidade Não-Forma, pois ela é vazia, isto é, além da forma. O vazio é o Atma do Hinduísmo que é igualado ao verdadeiro princípio imortal, o Verdadeiro Ser. No estado de vazio, a felicidade pura é experienciada, como no sono profundo e sem sonhos.
Não há nenhum conhecedor ali, nenhum objeto a ser conhecido, nenhum homem ou mulher, nenhum sujeito ou objeto. Conseqüentemente, a Consciência assume sua própria natureza que é auto-resplandescente. Quando esse estado é alcançado cognitivamente (não se pode dizer "conscientemente", pois não há jamais um tempo em que a consciência não exista), então o sono profundo se toma não um esquecimento, mas imediata consciência de si, que é o Conhecimento Puro cuja natureza é a Felicidade.
Por este meio, o tântrico procura liberar-se da escravidão da matéria, da dualidade do universo fenomênico e numênico. Ele é um orgasmo da Consciência, um florescimento da Consciência além de toda dualidade.
Edward Carpenter (O Cimo de Adão para Elephanta, 1892) notou, a propósito de certas doutrinas hindus, que elas contêm "um vislumbre da profunda verdade subjacente de que o universo inteiro conspira no ato sexual e que o orgasmo em si é um flash da consciência universal..."
Isto é verdade, mas não é toda a verdade. A Corrente-Consciência é vista por clarividentes como um filete de brilho no interior do canal central (espinha) do corpo humano. Ela pode ser vista como uma trêmula teia de ramos cintilantes interpenetrando o corpo astral, o Corpo de Luz. A identificação da Consciência com a Luz é antiga e universal. A frase bíblica declara: "A luz do corpo é o olho; se, portanto, tiveres um único olho, teu corpo inteiro estará cheio de luz."
O Olho é o símbolo do Vidente; ele é a consciência que ilumina objetos e toma a visão possível. Ele é também um símbolo da yoni, a fonte das imagens. Como tal, ele é idêntico à própria Consciência, sem a qual imagens ou formas não podem existir. A passagem bíblica refere-se à prática de reter a luz (Consciência) em seu estado imaculado ou pré-conceptual, impedindo seu fluxo ao exterior e a fabricação de imagens no mundo material.
No momento do orgasmo uma luz brilhante parece explodir interiormente. E difícil dizer precisamente aonde isto ocorre; diz-se que [a explosão] pode ser localizada, pelo observador alerta, em um ou outro dos centros sutis ao longo do canal espinhal. Dion Fortune chamou a atenção para o fato de que estes centros aproximam-se de regiões específicas do sistema endócrino e estão conectadas à produção de secreções endócrinas. Não se deve supor que os chacras respondam à investigação física, assim como a mente não pode ser descoberta por cirurgia cerebral. Os chacras existem como realidades em dimensões extra-físicas, e eles são tão reais em seu próprio plano quanto os sonhos o são no seu.
A polaridade sexual no seu sentido mais profundo e tântrico é uma forma natural de união (ioga) usada por Adeptos, Ocidentais e Orientais, para a consecução do Objetivo último. Paracelso, Lévi, Blavatsky, Hartmann, Fortune e outros pontilharam seus escritos com pistas, mas coube a Crowley falar plenamente, desenvolver o relato mais completo e mais sistemático deste caminho ambíguo.
A ignorância geral, os mal-entendidos e as interpretações malévolas de seus escritos fizeram o melhor que podiam para obscurecer seu propósito, mas agora, mais de vinte anos depois de sua morte, a situação afinal mostra sinais de mudança.
Nos tempos mais antigos, o fogo do processo criador era identificado com a Besta (conforme Bast, a deusa egípcia da luxúria e do calor sexual), simbolizada pelo hipopótamo, o crocodilo, a leoa, o gato, o porco ou a vaca. Quando este simbolismo foi interpretado antropo-morficamente, como mais tarde o foi, o próprio órgão gerador era escolhido para representar o processo criador inteiro. Com o decorrer do tempo, a besta transformou-se na forma humana31, mas a kteis, o órgão simbólico da mudança, ou transformação, permaneceu o mesmo.
Nos hieróglifos ela representava O Grande Poder Mágico32 que concentrava (simbólica e verdadeiramente) o poder da besta de recriar e transformar a si própria, de projetar sua imagem no futuro como se por magia e de continuar fazendo assim, para sempre. Uma santidade especial era então atribuída à genitália feminina, o portal da vida perpétua.
Num período bem mais tardio, os egípcios ocultaram a identidade humana de seus deuses sob máscaras de animais que representavam os tipos de energia que se desejava invocar e controlar. A acuidade visual do falcão, por exemplo, e sua habilidade de subir aos céus e de aproximar-se do sol fez com que ele se tomasse um glifo solar de deuses tais como Hórus e Rá.
Os sacerdotes assumiam a máscara ou a forma-deus de um falcão em operações envolvendo clarividência, descoberta de tesouros ocultos e assim por diante. A Cobra, com sua velocidade, sua sutileza e habilidade para trocar sua pele já usada, tomou-se o modelo de rejuvenescimento e mudança, e, portanto, de magia.
Assim também ocorreu com a Lua em uma fase de seu simbolismo. A Cobra era, originariamente, um glifo da fêmea devido a seus poderes de renovação periódica; ela unifica o dualismo do poder fálico, primeiramente em seu aspecto feminino e mutante (como a energia lunar) e, em segundo lugar, em seu aspecto criativo como energia solar tipificada pela súbita ereção e a fulminantemente e rápida ejaculação do veneno. O conceito finalmente mesclou-se com a Serpente de Poder, a Kundalini dos Tantras.
A antiga fórmula conhecida como Assunção de Forma-Deus foi revivida na Aurora Dourada e foi continuada na O.T.O, sob símbolos fálicos.
Esta fórmula evoca as shaktis (poderes) latentes nos elementos, nas bestas ou nos "deuses" que representavam aspectos da mente subconsciente do homem incorporados em formas simbólicas.
A transição do mortal para imortal é conseguida por um ato de vontade criativa, e a arma mágica (Baqueta ou Falo) é a erétil chama impetuosa comum na besta e no homem. O deus Mentu33 ou Min era a forma itifálica de Hórus; de Min é derivada a palavra Man (Homem).
Mentu tomou-se Mendes, o nome do antigo nomo egípcio consagrado à Cabra ou Bode, o Baphomet dos Templários retratado com o falo exaltado. O poder primai era também simbolizado pela Serpente Ureus que coroava os deuses egípcios ou pelos chifres que sobressaíam da fronte do Grande Deus Pã, o Todo-Criador dos gregos. É a Kundalini erguendo-se, idêntica à cadeia de símbolos de Set-Pã-Baphomet-Mendes-Fênix.
Nos primeiros estágios da carreira mágica de Crowley, o uso involuntário de magia sexual, mais as repetidas assunções de formas-deuses do antigo Egito — especialmente aquela de Hórus-Falcão —, resultaram no rapport com Aiwaz em 1904. Onze anos mais tarde (1915), ele reconheceu a si próprio como sendo A Besta 666, um Magus da A.'. A.'. e Senhor do Éon de Hórus, cuja Palavra é Abrahadabra e que oculta a fórmula de Shaitan e da magia sexual-34
Qualquer que seja a natureza específica desta "besta" (falcão, leão-serpente, dragão, fênix, etc.), isto implica na identificação com uma entidade não humana. Crowley identifica a si próprio com a Besta 666 porque este número é uma máscara de Hadit ou Set (Shaitan), representado celestialmente pela Estrela-Cão, e na terra, pelo falo.
O número do Sol é 6 (simbolizado pelo Selo de Salomão); o número da Estrela de Set é 6, como no Hexagrama Unicursal que é o Hexagrama de Invocação da Besta; o número do Filho ("criança") é também 6 (Vau ^) — portanto, 666. Similarmente, a Mulher Escarlate, Babalon — o lar do Falo — representada astronomicamente por Nuit (Draco) e Suas "estrelas", é, sobre a terra, a Vésica ou Kteis, e seu número é 7, que é o número de Vênus, seu representante planetário.
Originalmente, entretanto, o número 7 é derivado de sua identidade com as sete estrelas da Grande Ursa, ou Dragão do Espaço, cujo nome era Sephek ou Sevekh (Sete). "Hesitar entre o seis e o sete" é uma expressão baseada nesta vasta e antiga tradição oculta, derivada de um tempo em que a confusão reinava devido à mudança dos meios de cálculo Estelar (7) para o Solar (6). O assunto é muito complexo para ser tratado aqui.
O leitor deve consultar os capítulos de Gerald Massey sobre o "Tempo" em A Gênese Natural, Volume II, Seção XII. Os primeiros cálculos de tempo centravam-se na revolução da Serpente (Draco ou Nuit) em torno da Estrela-Cão (Hadit).
Sept ou Set, a Estrela de Sótis, é na realidade o nome do Número Sete, o número de Sevekh ou Vênus que, numa época mais tardia era a representante planetária dos conceitos estelares originais. Portanto, a Estrela de sete raios de Babalon ë um glifo do Espírito de Sótis; ela é a Estrela de Ísis-Sótis — a Mãe e a "Criança". A Besta ou Dragão do Apocalipse tinha sete cabeças (as sete principais estrelas da Ursa Maior), e o manifestador destas Luzes ou Espíritos não era nem o sol nem a lua, mas "a Luz que ilumina a Cidade".
Mas há uma outra interpretação do 6 e do 7, mais mágica ainda, que está oculta na união deles (13). Este número, além de sua implicação lunar é também 31 ao contrário e indica que a chave para a fórmula da Magia especialmente característica da Besta e da Mulher deve ser buscada no XIº O.T.O.
As "Estrelas", magicamente falando, representam a consciência astral concentrada nas essências sutis (kalas, unidades de tempo) que foram descritas nos tantras secretos da Índia como vibrações vaginais. Em O Livro da Lei, Aiwaz revela sua identidade e concentra a fórmula de Shaitan nestas palavras misteriosas:
"Vê! Isto é revelado por Aiwass o ministro de Hoor-Paar-Kraat. O Khabs está no Khu, não o Khu no Khabs. Adore então o Khabs, e contemple minha (ou seja, de Nuit) luz derramada sobre vós!"
Khabs é uma palavra egípcia que significa "Estrela", e o khu é a essência ou poder mágico feminino. A Estrela (isto é, Sótis, a Estrela de Shaitan) reside no poder mágico da essência geradora da fêmea, pois a Estrela-Cão é Sótis, que também é chamada a Alma de ísis. Pela adoração (isto é, utilizando deliberadamente ou ritualmente) desta "Estrela", a Luz de Shaitan também é invocada. Estes versos compreendem a fórmula inteira da magia sexual e o seu modo de utilização.
Também, de acordo com o antigo saber mágico, a fórmula da encarnação de um deus era aquela da besta unida à mulher. Nos comentários sobre A Visão e a Voz, Crowley observa que "todas as mitologias contém o mistério da mulher e da besta como o coração do culto. Notadamente, certas tribos do Terai até os dias de hoje enviam suas mulheres anualmente para a selva, e todos os meio-macacos que daí resultam são adorados em seus templos."
O ato sexual (nestes casos) pode ser elevado do nível de um ato animal pela influência humanizadora da Mãe, a qual, transmutando o fogo animal, produz uma criança que transcende ambas as qualidades bestiais e humanas de seus pais.
No Bhag-i-Muattar (1910) Crowley diz que "a Esfinge é a deificação do bestial e, portanto, um Hieróglifo apto da Grande Obra".
A Besta, como a corporificação do Logos (que é Thelema, Vontade), encarna simbólica e verdadeiramente a Palavra deste cada vez que um ato sacramental de união sexual ocorre; ou seja, cada vez que o amor é feito sob vontade. Este é o sacramento que os Cristãos abominam como a suprema blasfêmia contra o Espírito Santo porque eles não podem admitir a operação da fórmula da besta unida à mulher como a condição necessária para a produção da divindade!
Esta fórmula remonta à antigüidade e, interpretada em seu próprio plano, é a sublime alegoria alquímica.
A tradição da tribo do Terai (vide acima) corresponde às lendas de Leda e o Cisne, Pasife e o Touro, Europa e a Serpente, Maria e a Pomba, e numerosas lendas cognatas. Em A Operação de Paris (1914), Crowley declara: "Esta é a grande idéia dos magistas em todos os tempos: obter um Messias por alguma adaptação do processo sexual.
Na Assíria, eles tentaram o incesto; também no Egito, os egípcios tentaram com irmãos e irmãs; os assírios, com mães e filhos.
Os fenícios tentaram com seus pais e filhas; os gregos e sírios, com as maiores bestialidades. Esta Idéia veio da Índia. Os judeus procuravam fazer isso por métodos de invocação, também por pae-dicatio feminarum.
Os maometanos tentaram com o homossexualismo; os filósofos medievais tentaram produzir homúnculos fazendo experimentos químicos com sêmen.
Mas a Idéia raiz é de que qualquer forma de procriação além da normal é a mais apta para produzir resultados de caráter mágico. Ou o pai da criança deveria ser um símbolo do sol ou a mãe deveria ser um símbolo da lua."
No mesmo texto, Crowley menciona a adoração do touro Ápis num certo labirinto em Creta. Esta adoração é derivada do Egito. O touro era branco.
Na Festa do Equinócio da Primavera, doze virgens eram sacrificadas a ele, sendo doze o número simbólico das casas através das quais o sol passa durante o seu ciclo anual. Em cada caso, o touro usava as virgens conforme a lenda de Pasife. A cerimônia era realizada com a intenção de obter um Minotauro, uma encarnação do sol, um messias.
Uma variação deste sacrifício envolvia a imolação do touro. A virgem era colocada na carcaça quente e era violada pelo Sumo-sacerdote. Ela finalmente se sufocava no sangue do touro durante o orgasmo.
A fórmula da Besta unida à mulher está relacionada à undécima Chave do Tarô. Esta Chave intitula-se A Luxúria; ela mostra a Mulher Escarlate, Babalon, montando com as pernas abertas a besta de sete cabeças conforme descrito no Apocalipse. A letra sagrada Teth35, que significa uma serpente, é atribuída a esta Chave; seu número é Nove.
A Luxúria é especialmente importante no Culto de Thelema, e está relacionada à Vigésima Chave que exibe a Estela da Revelação36. A Estela é um talismã de grande poder no sistema de Crowley. Ela mostra a deusa Nuit arqueada sobre o Fogo fálico-solar de S? (Shin), o Espírito, a letra de Abrasax ou Abrahadabra, a Palavra do Éon do qual Aiwass é a atual expressão. Shin é também a letra de Shaitan ou Set, o Fogo do Desejo (Hadit) no Coração da Matéria (Nuit). A combinação dessas duas Chaves (Vinte e Onze) une, portanto, Shin e Teth. Na cabala Greco-Cóptica elas são fundidas em uma única letra que iguala-se a Kether, a Primeira Emanação da Luz Mágica.
Babalon e a Besta unidos, como na undécima Chave, realizam ao reverso a fórmula da vigésima Chave, que foi intitulada de O Juízo Final no baralho tradicional do Tarô. Agora, entretanto, tendo sido revisada de acordo com os ensinamentos do Novo Éon, a chave foi renomeada como O Éon.
Um Éon, conforme explicado anteriormente, designa não apenas um ciclo de tempo mas é também o nome que os gnósticos deram à sua Divindade Suprema, Abrasax, da qual Abrahadabra (a Palavra do atual Éon) é uma forma especial.
Na Chave intitulada Luxúria (Chave XI), Babalon é mostrada elevando o Graal; na Chave intitulada O Éon (Chave XX), o Graal — sob a forma do corpo arqueado de Nuit — está invertido, regando assim a terra com sua luz
35. Teth, Set ou Tot são termos sinônimos e todos associados ao Lúcifer Hermético, ou Luz de Hermes.
36. Outra prova cabalística do Sistema emerge aqui. O número da Estela é dado em u Livro da Lei como 718. 718 é duas vezes 359, o número de Shaitan. Isto identifica o Duplo Poder de Aiwaz (Ra-Hoor-Khuit e Hoor-Paar-Kraat) com o Éon — que é o nome da Chave que exibe a Estela estelar. A fusão dessas duas imagens formula o Divino Hexagrama:
o fogo fálico (A) ou triângulo ascendente intrelaçando-se com a Água do Espaço representada pela yoni de Nuit, Noite, Nox ou Nada apontando para baixo (V).
Mas a estrela de seis raios assim formada é sêxtupla apenas aparentemente, pois a semente secreta (Hadit) está oculta em seu centro, tornando-a na verdade o selo de sete raios de Babalon — a deusa das Estrelas, o Dragão de Luz no Coração de Nuit. Esta semente secreta, chamada hindu nos Tantras, é o Ponto potencialmente criador oculto dentro do Chacra Místico.
Os rituais da Ordem Rosa-Cruz (a Segunda Ordem da Aurora Dourada) estão amplamente impregnados com traços do Culto Sabeano ou Estelar Draconiano. Isto é particularmente evidente no simbolismo do Piso e do Teto da Cripta dos Adeptos.
Crowley usou a estrela sétupla como base para o Selo que ele formulou para a Grande Fraternidade Branca. O maior emblema da Estrela de Prata é, assim, o selo sétuplo sobre a Yoni da Deusa das Estrelas. Nas yonis, ou triângulos, aparecem as sete letras do Nome B.A.B.A.L.O.N.
No centro, uma Vésica é mostrada bloqueada ou barrada, indicando a presença da semente secreta; o ponto tomou-se a linha, o diâmetro tomou-se a circunferência. Esta semente é o "eremita", a oculta, mascarada, anônima essência masculina no processo de gerar sua imagem como o filho-sol na deusa Mãe. Este é portanto o Selo de Set que abre o útero de sua mãe, assim como a estrela Sótis abre o Círculo do Ano. Sua luz infinita interrompe a Noite dela e faz com que ela apareça como a Escuridão infinita.
O simbolismo origina-se da fase mitológica da evolução humana, uma fase que data de muito antes dos sistemas patriarcais das sociedades mais tardias, tanto sociológica quanto religiosamente consideradas.
Ele se origina daquele período do tempo quando o papel do homem na procriação era ainda insuspeitado. O simbolismo, portanto, reflete um estágio na consciência humana quando os mecanismos da regeneração eram conduzidos por sacerdotes sob a máscara da besta, ensaiando assim o drama primitivo da fecundação, quando a Grande Deusa tinha a imagem de uma forma animal, acima de tudo. Nuit, arqueada sobre a terra, traduzia este simbolismo numa imagem antropomórfica.
A assunção ritualística de formas-deuses, conforme ensinada e praticada na Aurora Dourada tem, entretanto, um significado mais profundo do que o encenação de fases sociológicas primitivas do comportamento humano, e a assunção de Crowley da máscara da Besta não era um mero gesto de identificação com os processos primitivos.
Ele assumiu o papel com o intento mágico de afirmar sua identidade não apenas com os atavismos pré-civilizados, mas com aqueles poderes transcendentais que, quando adequadamente controlados e dirigidos, ele era capaz de encarnar à vontade. Isto forma as bases de sua magia.
John W. Parsons, chefe da Loja californiana da O.T.O., (de 1944 até sua morte prematura em 1952), resume esta magia:
"Para ir fundo, você precisa rejeitar cada fenômeno, cada iluminação, cada êxtase, indo sempre mais fundo, até que você alcance os últimos avatares dos símbolos que são também os arquétipos raciais.
Neste sacrifício aos deuses abissais está a apoteose que os transmuta na beleza e no poder que é a sua eternidade, e a redenção da humanidade.
Neurose e iniciação são a mesma coisa, exceto que a neurose pára logo após a apoteose e as forças tremendas que moldam a vida são enquistadas — colocadas em curto-circuito e tomadas venenosas. A Psicanálise transforma os símbolos do falso ego e os exterioriza em falsos símbolos sociais; ela é uma confusão entre conformidade e cura em termos de comportamento de grupo.
Mas a iniciação deve prosseguir até que a barreira seja ultrapassada, até que os bastiões nebulosos dos Trawenfells infantis se mudem em rochas e penhascos da eternidade; o jardim de Klingsor transforme-se na Cidade de Deus."
Não importa, no fim, se a nova dimensão, o fator de redenção, o "Salvador" seja uma besta ou um deus, contanto que a fórmula da Matéria seja transcendida ou, mais precisamente, contanto que o Espírito (Shin) e a Matéria (Teth) sejam compreendidas como Um.
(Autoria:Capítulo extraído do livro "Renascer da Magia" de Kenneth Grant)

quinta-feira, julho 26, 2012

DICAS DE FENG SHUI

1)" A PROSPERIDADE BATE À PORTA "
Para que a ela, a prosperidade, entre totalmente em sua vida, alguns cuidados são necessários:
- A casa deve ter uma numeração de fácil identificação, se não a sorte não vai te achar.
- A porta deve abrir com facilidade e totalmente. Nada de portas emperradas ou com móveis atrás que impedem a abertura total.
- Ponha um sino de vento de metal atrás da porta. O sino atrai boas energias.

2)" A ABUNDÂNCIA BANHA SUA CASA ".
Para o Feng Shui, toda a casa deve ter um rio calmo e sereno passando diante da porta. O rio irá trazer, para a casa e seus moradores, saúde, prosperidade e alimentos, levando embora as más energias. Hoje em dia, nem sempre conseguimos ter um rio em nossas portas. Mas, podemos colocar objetos e quadros que lembrem água. Você pode colocar, pelo lado de dentro da casa, próximo a porta de entrada, uma fonte de água ligada, um aquário com peixes, uma gravura ou quadro com um rio, mar e barcos, uma foto de um local que tenha cachoeira ou motivos naúticos. Tudo para atrair prosperidade.

3)" O FOGO DA PROSPERIDADE "
Você sabia que o fogão é considerado o caixa forte ou cofre da casa. Seu elemento é o fogo. É nele que preparamos os alimentos que irão nos dar sustetanção e energia no dia-a-dia. Anote alguns cuidados que você deverá ter com o fogão:
- Sempre limpo e impecável;
- Todas as bocas e o fogão funcionando bem;
- Nada de lixo perto dele, é anti-próspero.

4)" CUIDADO COM ENTULHO E LIXO "
Muitos cuidados para não ficar acumulando e guardando objetos, papéis, roupas e lembranças que não tem mais utilidade e uso. Estes "entulhos " provocam a energia estagnada, o que atrapalha a prosperidade da casa. Faça uma avaliação e limpeza geral. Abra espaço em sua casa e vida. Não esqueça de colocar o lixo para fora também.

5)" MUITO VERDE NA CASA "
Abuse de plantas. Elas trazem boas energias. Coloque muitas flores amarelas e vermelhas, pois atraem prosperidade e abundância. Arranjo de girassol também é muito usado para atrair riqueza.

6)" MESA DE JANTAR "
A mesa de jantar, da sala ou da cozinha, é o local onde as pessoas se reúnem para as refeições e para conversar. O Feng Shui a considera um local também de prosperidade. Coloque sobre a mesa um belo arranjo de flores ou uma fruteira cheia de frutas. Se houver espaço, coloque na parede um espelho para refletir a mesa de jantar e dobrar a prosperidade.

7)" LADRÃO DA ABUNDÂNCIA "
Muito cuidado com os banheiros, são ladrões de abundância. Mantenha sempre a porta do banheiro fechada e a tampa da privada baixa. Já irá ajudar bastante.

Escrito por Vera Caballero & Franco Cuizzetti
Consultores e Profº de Feng Shui, Bioenergias, Yoga e Oráculos.
 

Mais do que abundância e dinheiro, a prosperidade está intimamente ligada à nossa mentalidade. Quem pensa rico acaba ficando rico. E tudo se torna mais fácil ainda se você vive ou trabalha em um ambiente energeticamente próspero, que facilite a entrada e circulação das energias da luz e que nos lembre a cada momento da grande generosidade do universo.

Para a grande maioria das pessoas, prosperidade é sinónimo de riqueza material: dinheiro, fama e sucesso. E este conceito não está de todo errado, mas é limitante.
Prosperidade é ter uma vida abundante.

Prosperidade é ser abundante. Prosperidade é pensar, sentir e emanar abundância em todas as áreas da vida: nas finanças, nos relacionamentos afetivos e profissionais, no amor, na saúde, na espiritualidade, enfim, em tudo!

Com o Feng Shui, podemos preparar um ambiente, seja a casa, o escritório ou a empresa, para que esteja energeticamente próspero, abundante e harmónico. Com certeza, esta energia próspera afetará a vida de todas as pessoas que frequentam estes ambientes.

E preparar nossa casa para receber e ter prosperidade e abundância é muito importante, mas se você ou os moradores da casa ou da empresa não forem e se sentirem prósperos, o trabalho ficará incompleto.

Comece a se sentir próspero

A partir do momento em que preparamos uma casa energeticamente para ser próspera, todos os habitantes serão afetados por essas vibrações positivas. Dá-se então início a um movimento de mudança dos moradores: vontade de crescer, de prosperar, ânsia de buscar novos horizontes e a extrema necessidade de livrar-se do velho e ultrapassado. Resumindo, todos começam a pensar e sentir como seres prósperos. Definitivamente, prosperidade não combina com medo, limitação, baixa auto-estima, preocupação e crença na pobreza.

Para sermos ricos precisamos começar a pensar como ricos, superar nossas limitações e medos. Concluímos, assim, que o processo de abundância está mais ligado a fatores internos do que exteriores como crises económicas, atrapalhações, perseguições e invejas.

Dentro de nós mesmos estão todos os obstáculos para atingirmos a riqueza, bem como todos os meios para consegui-la. Cabe a nós utilizar de forma inteligente este potencial.

"Ser próspero" é se sentir próspero, repito: Sentir é uma emoção. E a emoção só irá se realizar se acreditarmos nela.
Assim, se desejarmos atingir prosperidade, é necessário acreditar em nossas emoções, em nossos sonhos. Isso mesmo: sonhar. Sonhar é o exercício de imaginar o que queremos. O ser humano sempre sonhou, sonha e sonhará.

É a partir de um sonho que começamos a criar nossa realidade, nossa vida, nosso destino. "Somos aquilo que pensamos. Somos aquilo que sonhamos."

A partir do momento que sonhamos, estamos acionando a energia da emoção e,  consequentemente, estamos bem próximos de realizar o sonho. Mas é bom avisar que somente aplicar um Feng Shui para ativar a área da prosperidade e sonhar em ser próspero não é certeza de prosperidade.

Sem ação, o trabalho e o esforço, as tão sonhadas riqueza e abundância continuarão bem longe de nós. Em outras palavras: "faça sua parte também". Dá trabalho, mas é a regra do jogo. Ou será que você faz parte daquele grupo de "otimistas" que reclama do barulho quando a sorte bate a sua porta!!????!!!???

Dicas práticas para atrair abundância

Para ajudar, enumeramos abaixo uma série de dicas práticas do Feng Shui, para ajudar você trazer mais abundância para sua vida.

•A prosperidade entra pela porta de entrada

Como é que você quer que a prosperidade bata à sua porta se sua casa está mal identificada ou numerada? Parece absurdo, mas não é. Muitas casas têm numeração escondida ou nem tem. Muitas ruas têm numeração irregular, que atrapalha quando alguém quer nos achar, bem como campainhas que ficam escondidas.

Se você quer que a prosperidade bata à sua porta, identifique bem sua casa. A porta de entrada também deve estar sempre bem iluminada e arejada. Lembre-se de uma coisa: "A porta principal tem que abrir-se por completo para a prosperidade entrar toda". Ou seja, nada de móveis e objetos atrás das portas.

Ponha um sino de vento de metal atrás da porta, pois, além de atrair sorte e abundância, toda vez que o sino toca ele amplia e aumenta a entrada de oportunidades de prosperar.


Coloque um baguá de cor vermelha na porta de entrada, pelo lado de fora, para proteger a casa.


• Fachadas limpas e prósperas

Parece frescura, mas a prosperidade nota muito a fachada da casa, seu estado e cuidado. A primeira impressão é a que fica. Pois então, limpe e pinte imediatamente a frente de sua casa.

Coloque e plante bastantes plantas e flores. Use a abuse da imaginação para deixar a frente da casa atraentemente próspera.


Aproveite para tirar da frente da entrada principal os entulhos e objetos que impedem a circulação das pessoas e da prosperidade.


• A abundância banha sua casa

Para o Feng Shui, toda a casa deve ter um rio calmo e sereno passando diante de sua porta. O rio irá trazer para a casa e seus moradores saúde, prosperidade, alimentos e irá levar as más energias embora.

Como nem sempre temos um rio de plantão próximo à nossa porta, podemos colocar pelo lado de dentro da casa, próximo à porta de entrada, algo que lembre um rio, mar ou água, como por exemplo uma fonte de água ligada, um aquário com peixes, uma gravura ou um quadro com um rio, mar e barcos, uma foto de um local que tenha cachoeira ou motivos náuticos. Tudo para atrair prosperidade.


• Cozinha e fogão são o cofre da casa

Uma das áreas mais prósperas da casa é a cozinha. Nela está localizado o "cofre da casa", que é o fogão. Seu elemento fogo é associado a riqueza e abundância. E nele, preparamos os alimentos que irão nos dar sustentação e energia no dia a dia.

O fogão deve estar sempre bem limpo, todas as bocas e o forno funcionando e em bom estado de conservação.


Na cozinha, para atrair prosperidade, abuse da fruteira. Tenha sempre bastantes frutas. Flores amarelas e girassol sempre são bem vindos, pois têm cores de prosperidade


• Cuidado com entulho e lixo

Muito cuidado para não ficar acumulando e guardando objetos, papéis, roupas, utensílios e lembranças que não têm mais utilidade e uso.

Estes "entulhos" provocam energia estagnada, que atrapalha a prosperidade da casa. Faça uma avaliação e uma limpeza geral. Abra espaço em sua casa e dê vida à ela. Não esqueça de colocar o lixo para fora também.


• Verde e plantas na casa

Use e abuse de plantas. Elas trazem boas energias. Coloque muitas flores amarelas e vermelhas, que atraem prosperidade a abundância. Um arranjo de girassol também é muito usado para atrair riqueza.

• A mesa de jantar

A mesa de jantar, seja da sala ou da cozinha, é o local onde as pessoas se reúnem para as refeições e para conversar. O Feng Shui considera a mesa de jantar um local de prosperidade. Coloque sobre a mesa um belo arranjo de flores ou uma fruteira cheia de frutas. Se houver espaço, coloque na parede um espelho para refletir a mesa de jantar e dobrar a prosperidade.

• Banheiro é ladrão de abundância

Muito cuidado com os banheiros, pois eles são ladrões de abundância. Mantenha sempre a porta do banheiro fechada e a tampa do vaso sanitário abaixada. Já ira ajudar bastante.


• Cuidado com vazamentos

Fique de olho nos canos. Vazamentos de água podem significar abundância escapando. Tanto os canos que abastecem a casa como os canos internos devem ser verificados. Se encontrar vazamento, conserte imediatamente.

(Fonte: Feng Shui, de Franco Guizeti)
Dinheiro não é tudo. Mas a falta dele complica muito nossa vida. Ter prosperidade material é básico para que possamos ter serenidade e assim enfrentarmos os outros problemas que a vida normalmente nos traz. E, claro, devemos aplicar bem as riquezas materiais e espirituais, sem nos esquecer de utilizá-las também para diminuir o sofrimento no mundo.

O Feng Shui Lógico é um sistema que deve ser aplicado de forma totalitária em uma residência para surtir os efeitos desejados. Para isso, é preciso aplicar o Ba-guá e fazer as curas. No entanto, seguir suas orientações sempre melhora a energia dos ambientes, refletindo em seus moradores com mais saúde, disposição e criatividade para viver com crescente satisfação em todos os níveis.

Orientações gerais para a residência ou local de trabalho:

• Avalie tudo que tem nos ambientes, inclusive dentro de armários, gavetas. Procure retirar as coisas inúteis e as coisas que não nos trazem boas recordações ou que simplesmente não gostamos.
• Procure arrumar tudo que não esteja de acordo: fios aparentes, possíveis vazamentos, objetos quebrados, locais entulhados. Nesses casos, avalie com bom senso e arrume o que é necessário deixar.
Vejamos algumas relações entre Feng Shui e a atração e manutenção da prosperidade material.
Em uma casa, os locais responsáveis simbolicamente por essa energia são a cozinha e a sala de jantar.

Algumas dicas importantes para a cozinha:
• O fogão é considerado a peça mais importante de sua casa para a captação de recursos e deve ser usado regularmente evitando tanto quanto possível o microondas.
• Os queimadores do fogão devem ser usados em rodízio e estarem em excelente estado. Aliás, todos os aparelhos da casa devem estar em perfeitas condições de uso.
• Quem cozinha deve fazê-lo com tranqüilidade e bom humor, sempre. O estado de espírito do cozinheiro(a) afeta também a qualidade dos alimentos preparados.
Alimente também a auto-estima da família: por exemplo, compre copos bonitos para o dia a dia, evite os que são embalagens de geléias, por exemplo. A beleza e o cuidado que você tem para com você e sua família revelam-se nesses pequenos detalhes.

Algumas dicas importantes para a sala de jantar:
• A sala de jantar possui uma função especial por ser o local onde a família se reúne para alimentar-se, ato revestido de significação sagrada para o ser humano, já que garante nossa sobrevivência.
• Alimentar-se também já foi definido como um ato social e o clima alegre e descontraído é muito importante para que os alimentos cumpram sua função da forma mais benéfica possível. O Amor se manifesta na família, ao redor de uma alegre e bem preparada refeição.
Alimentar-se na verdade é comungar com a Vida através do alimento que a natureza nos oferece.
• Salas de jantar que não são usadas representam energia estagnada, prejudicando nossa vida. Com bom senso, pelo menos nos finais de semana procure usar esse espaço.
• As cadeiras devem ser seguras e em número par.
• Espelhos bem colocados, quadros alegres, cores quentes na decoração e luz adequada são importantes.
• As melhores mesas são as de madeira e sem ângulos agudos.
Feng Shui é uma filosofia de vida riquíssima e completa que nos conecta com a Natureza
Para o Feng Shui, técnica chinesa surgida há pelo menos 4 000 a.C, a energia da prosperidade - os recursos para nossa vida material - vêm das benéficas energias que correspondem ao Final da Primavera, cujo Vento Suave característico dessa época do ano (durante o dia corresponde ao Sol no horário das 9h30 da manhã) espalha as sementes que brotaram na força do início da Primavera. Portanto, é responsável pela energia da prosperidade, da abundância de todas as coisas positivas, dos recursos necessários em todos os níveis para que nossa vida transcorra em paz e com crescimento.

O lado da Prosperidade é o Nordeste de sua casa.O lado que recebe o Sol das 9h30 da manhã, que nos traz o poder da Brisa, que com seu constante e suave soprar, cria Prosperidade, faz multiplicar as sementes e estabiliza a prosperidade em nossa vida, driblando as situações adversas que surgem. É o lado púrpura (ameixa profundo ou ainda roxo) do Ba-guá.

É o local da casa ou do ambiente de trabalho que recebe luz solar muito benéfica e favorável para “trabalharmos a energia da prosperidade” em nossas vidas, tão necessária para o nosso desenvolvimento como pessoas.

O Universo é mental:
O que você deseja atrair para sua vida através da energia do Nordeste?
Coloque em um papel tudo que você deseja estimular através dessa energia: seus projetos, suas necessidades, suas metas. Visualize-se atingindo seus objetivos, realizando sua vida em todos os níveis.

Se você não está satisfeito com sua residência ou local de trabalho, é importante compreender que o local em que nos encontramos é o local que atraímos, portanto é a partir dele, tornando-o o mais harmonizado possível, ele mesmo nos ajudará a atrair um local mais adequado para nós, quando assim o desejarmos de fato.

Agora, pense sobre tudo isso e crie uma afirmação para essa área de sua vida, escreva as frases e coloque-as atrás de um quadro com uma bela paisagem, ou jardim que dê idéia de exuberância e beleza nessa área.

Por exemplo:

Sempre obtenho os recursos necessários para o desenvolvimento de minha vida com tranqüilidade.

Tenho um fluxo generoso, rico e próspero em minha vida.

Dentro das possibilidades, usando de criatividade e bom senso e não se esquecendo que o bom Feng Shui traz conforto, praticidade e beleza, busque introduzir coisas ou cores que estão em sintonia com essa área, lhe dando mais força:

• As plantas saudáveis, com folhas arredondadas, ascendentes;
• Cores: púrpura, ameixa, vermelho, azul royal, verde esmeralda, dourado, laranja.
• Pedras: olho de tigre, amazonita, quartzos verdes, ametista, hematita.
• Quando o ambiente permite, decore com objetos que dão idéia de riqueza:objetos de valor, cristais lapidados, velas aromáticas que são acesas periodicamente.
• Sinos de vento com som harmonioso (evite sinos de pedras).
• Água em movimento, como fontes ou fotos de cachoeiras ou fotos de jardins floridos.
O trabalho, regido pelo elemento Água (que nos ensina a sermos constantes e flexíveis), encontra o auxílio da Brisa, o Vento suave que espalha as sementes geradas pelo trabalho. E no tempo certo, colhemos seus frutos, nos trazendo a Prosperidade.

Importante: Procure doar mensalmente uma quantia para alguma instituição de caridade idônea de forma anônima.

O eixo correspondente à Prosperidade é o lado Sudoeste, que corresponde aos Amigos de todas as dimensões, inclusive Deus, e às Viagens, que nos inspiram.

Esse trigrama nos lembra que devemos aplicar bem as riquezas materiais e espirituais, sem nos esquecer de utilizá-las também para diminuir o sofrimento no mundo.
Stela Vecchi

Como colocar o Ba-guá pelo Método Solar das Quatro Estações?



site:
http://www.fengshuilogico.com




De acordo com o Feng Shui, a primeira coisa a ser feita para atrair prosperidade e dinheiro em um ambiente, é determinar onde fica o espaço sudeste deste ambiente, pois esta área governa o fluxo do dinheiro, e todos os objetos colocados aí devem estar alinhados com as energias da abundância pessoal.

Objetos que criam prosperidade: as cores roxo, vermelho e verde são energias puras de prosperidade. Uma forma agradável para atrair esta energia é adquirir um vaso de vidro adornado com ametista roxa e ágata vermelha, sustentando uma imponente haste de Lucky Bamboo ou Bambu da sorte que simboliza harmonia, prosperidade e boa sorte. Uma maneira fácil de realçar estes objetos é a instalação de uma lâmpada da cor verde, vermelho ou roxo sobre o vaso com o Lucky Bamboo. A troca do vaso de vidro por uma fonte, também é uma ótima idéia, pois a água fluindo representa o fluir do dinheiro. Os chineses consideram fontes de madeira ou bambu perfeitas para ostentar o fluxo da riqueza e prosperidade.

Um aquário também é um objeto interessante se puder ser bem adequado à área sudeste do ambiente. Como o número OITO representa prosperidade no Feng Shui, considere colocar OITO carpas douradas ou amarelas em um aquário que comporte o crescimento das mesmas.

OITO cavalos. A imagem de oito cavalos, seja em forma de estátua ou pintura, de frente a para o ambiente, também poderá ser benéfica.

Árvores frutíferas como laranja, limão, jabuticaba possuem de acordo com o Feng Shui, propriedades para atrair prosperidade, porém, quando elas adquirirem tons amarelados e/ou perda de folhas, por favor, substitua-as.

CUIDADO! Ambientes em constante desordem, pilhas de papéis sobre mesas, banheiro sujo ou com a tampa do vaso sanitário aberta ou com a porta de entrada do mesmo na área sudeste nunca trarão bons fluídos, portanto, nunca permita isso! Relógios de parede que, constantemente, mostram hora errada devem ser banidos. Evite também expor fotografias suas quando, naquela época, você estava atravessando uma fase difícil, como uma separação ou perda de alguém querido.

A conclusão da pesquisa sobre a conduta humana em relação às flores e Feng Shui: vivendo em contato direto com flores aumenta e fortifica sentimentos de compaixão, e diminui a ansiedade e preocupações.

Pesquisas recentes apontam para um detalhe significativo em relação às flores e sua importância no cotidiano, revelando que as pessoas em convívio com flores sentem-se mais compaixão com as outras, e, causa a diminuição das preocupações e ansiedade como fator predominante, sentindo menos deprimidas quando estão próximas à flores frescas no ambiente.

As flores fazem as pessoas felizes quando recebidas, principalmente quando a ocasião não é especial causando uma variedade de sentimentos. Flores alimentam a compaixão. Flores diminuem ansiedades e preocupações. Flores são energia viva e ativam ambientes com felicidade e entusiasmo.

Fonte: www.florencanto.com.br
- Examine sua vida atual e veja o que criou para si mesma.
- Sua casa é uma representação simbólica de você mesma.
- Você cria um padrão trabalhando a intenção.
- Encha a casa com sensações de paz.
- Use cores suaves em paredes, quadros e objetos.
- Limpe os cantos e armários, livre-se de tudo que não precisa mais.
- Livre-se de objetos que tragam para o presente energias de um passado triste.
- Os objetos devem estar associados a boas lembranças.
- Associações negativas sugam energia do espaço.
- Crie um ambiente vibrante, alegre, colorido, claro e cheio de saúde.
- Distribua plantas em abundância por toda casa.
- Remova qualquer objeto que impeça a porta de abrir totalmente.
- Descubra o que representa ou simboliza o amor para você e encha sua casa com isso.
- Comece a projetar um novo campo energético e notará que a vida e as pessoas ao seu redor responderão a essa nova energia e o Universo que a cerca aderirá, absorvendo e transmitindo o que está projetando.
- Se alguém sofre de depressão, colocar luz em todos os sentidos, natural ou artificial e passe a usar cores alegres!
- Já pensou num canarinho para lhe fazer companhia? Experimente, ficará admirada com os efeitos sobre o humor das pessoas.

Além de sua freqüência energética positiva, seguem algumas âncoras:

- INCENSO

Acender um incenso na entrada, começando pelo lado direito, corra todos cômodos cruzando todos os cantos até chegar novamente no ponto inicial, fazendo a seguinte afirmação em cada canto: Nesta casa há cantos, cada canto tem um anjo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Amém e deixar o incenso até terminar de queimar.

- SINO

Abrir as janelas e tocar um sino em cada cômodo, mentalizando a saída de tudo que houver de negativo no ambiente. Em seguida, preencher o espaço, assoprando canela em pó em todos os ambientes. A canela traz prosperidade.

- ÁGUA

Na lua crescente ou nova, respingar água de fonte com um raminho de trigo ou de pinheiro em todas as dependências da casa. Pode ser também água benta se preferir.
Em seguida ler o Salmo 90 - Brevidade da Vida Humana

- PROTEÇÃO DA ENTRADA

Dentro de um copo de vidro transparente coloque sal grosso até a metade, complete com água filtrada. Em seguida coloque uma espiral feita com fio de cobre, deixando a ponta 3 centímetros para fora do copo.
Esse copo deve ficar na porta de entrada (pode ser atrás da porta), do lado esquerdo de quem entra.

- FLORES
As flores sempre foram usadas em comemorações de alegria, amor ou dor.
Possuem freqüência vibratória particular e elementos fluídicos em sua cor e perfume.

Anote alguma delas que você poderá estar usando no lar ou escritório.
Angélica: resgata auto-estima e reconhecimento de qualidades
Cravos: facilitam conquistas e realização de sonhos
Crisântemos: protegem contra inveja e trazem abundância
Dália: realização profissional (bom para escritórios)
Lírios: união familiar - energia do compartilhar
Rosas: embelezam e limpam ambientes
Tulipa: traz fama (escritório)
Violeta: desperta lealdade

- TAÇA DA PROSPERIDADE

1 pirita (molécula cúbica), facilita ganhos materiais
7 citrinos - símbolo da riqueza
1 ponta de cristal branco - irradia paz e harmonia
1 ametista - transmuta energia negativa em positiva
1 ônix - facilita a aquisição de bens
1 quartzo rosa - traz amor
1 quartzo azul - traz equilíbrio
1 quartzo verde - saúde

Deixe as pedras em água e sal grosso imersas por 24 horas.
Depois, deixe-as tomar sol por no mínimo 1 hora.
No primeiro dia da lua cheia, coloque as pedras já limpas em uma taça de vidro transparente, cubra-as com água filtrada e deixe exposta em sua casa como enfeite em um local visível. Troque a água uma vez por semana.

- O BANHO COM ÁGUA E SAL

No banho, o sal grosso remove as energias negativas que vamos acumulando no dia a dia.
Mas não podemos esquecer, que o sal é tão funcional ao ponto de remover toda energia sua, inclusive a positiva.

Aí está o segredo, você precisa repor a energia positiva, com óleos ou cremes de ervas e incensos de lavanda e alecrim.Fazer uma oração também ajuda.

Não é recomendado fazer sempre o banho de sal grosso, o ideal é fazer a cada mês, ou quando se sentir carregado de energias ruins e estiver se sentindo cansado à toa.
Dê preferência para os banhos na fase da Lua Cheia e nunca molhe a cabeça, o banho será sempre da cintura para baixo.

Utilize sal marinho, dois punhados para cerca de 5lt d'água e deixar em repouso. Depois do banho habitual, deite o preparado pelo corpo e retire com as mãos o excesso d'água, vista a sua roupa de seguida dando preferência às cores claras.

E não te esqueças, pensamento positivo atrai coisas boas e conforta a alma. Não te esqueças da tua oração antes de deitar, não precisa ser nada ensaiado, a oração surge da nossa alma, conversa com Deus e seja grato, agradeça  todos os dias por estares aqui.

Fonte: www.magiazen.com.br

Fonte:Solange Christtine Ventura
http://www.curaeascensao.com.br