sexta-feira, março 23, 2012

Wicca

ORIGENS DA BRUXARIA WICCA
 
 Falar em origem da bruxaria é o mesmo que retornar aos primórdios da Humanidade, quando os seres humanos começaram a despertar sua percepção para os mistérios da vida e da natureza. segundo os estudiosos da Pré-História, a primeira demonstração de arte devocional foram as MADONAS NEGRAS, encontradas em cavernas do período Neolítico. Portanto, as Deusas da Fertilidade foram os primeiros objetos de adoração dos povos primitivos. Da mesma forma que nossos antepassados se maravilharam ao ver a mulher dando a Luz a uma criança, todo o Universo deveria ter sido criado por uma GRANDE MÃE. Entre os povos que dependiam da caça, surgiu o culto ao Deus dos Animais e da Fertilidade, também conhecido como Deus de Chifres ou Cornífero. Os chifres sempre representaram a fertilidade, coragem e todos os atributos positivos da energia masculina, representando também a ligação com as energias cósmicas. Hoje a figura do Deus Cornífero é bastante problemática, pois, com o advento do Cristianismo, ele foi usado para personificar a figura do Diabo, entidade criada pelas religiões judaico-cristãs. Ele não é reconhecido e muito menos cultuado pelas Bruxas. 

O Diabo é venerado apenas pelo Satanismo, que é um culto Anti-Cristão. Como a nossa religião já existia muitos milhares de anos antes do Cristianismo, não temos nada a ver com o Diabo e os Satanistas.  Como este curso pretende ser acima de tudo prático, a História da Bruxaria será dada em rápidas pinceladas. Existem vários ramos da Bruxaria, em diversas partes do mundo, mas aqui, estamos nos ocupando da Wicca. Ela surgiu no período Neolítico, em várias regiões da Europa, onde hoje se localiza a Irlanda, Inglaterra, País de Gales, Escócia, indo até o Sudoeste da Itália e a região da Britânia na França. Quando os Celtas invadiram a Europa, quase mil anos antes de Cristo, trouxeram suas próprias crenças, que, ao se misturarem às crenças da população local, originaram o sistema que deu nascimento à Wicca. Com a rápida expansão desse povo, ela foi levada para regiões onde se encontram Portugal, Espanha e Turquia. Embora a Wicca tenha se firmado entre os Celtas, é importante lembrar que a bruxaria é anterior a eles! Mas como esse povo foi o mantedor da tradição, é importante que conheçamos, pelo menos, o rudimento de seu pensamento e cultura. O Panteão Celta, ou seja, o conjunto de Deuses e Deusas dessa cultura é hoje o mais utilizado nos rituais da Wicca, embora possamos trabalhar com qualquer Panteão, desde que conheçamos o simbolismo correto, e não misturemos os Panteões num mesmo ritual.
 
 A sociedade Celta era Matrifocal, isto é, o nome e os bens da família eram passados de mãe para filha. Homens e mulheres tenham os mesmo direitos,  sendo a mulher respeitada como Sacerdotisa, mãe, esposa e guerreira, participando das lutas ao lado dos homens. O culto da Grande Mãe e do Deus Cornífero predominaram nas regiões da Europa dominadas pelos Celtas, até a chegada dos romanos, que praticamente dizimaram as tribos Celtas, que nessa época já estavam sendo dominadas pelos Druidas, que representavam uma introdução ao patriarcalismo.  Porém, em muitos lugares, a religião da Grande Mãe continuou a ser praticada, pois havia certa tolerância por parte dos romanos, chegando certos ramos da Wicca a incorporar elementos do Panteão Greco-Romano, especialmente na Bruxaria Italiana. Foi somente na Idade Média que a Bruxaria foi relegada às sombras com o domínio da Igreja Católica e a criação da Inquisição, cujo objetivo era eliminar de vez as antigas crenças, que eram uma ameaça a um clero muito mais preocupado em acumular bens e riquezas do que a propagar a verdadeira mensagem de Jesus. Se fôssemos descrever essa época infame, em que milhões de pessoas, em sua maioria mulheres, foram perseguidas, torturadas e assassinadas pela Inquisição, com certeza, escreveríamos um livro com milhares de páginas, mas este não é o nosso objetivo. Muitas das vítimas da Inquisição não eram Bruxas, e sim, pessoas com problemas de saúde, doenças mentais, deficiências físicas ou somente o alvo da suspeita e inveja do povo. Também era comum se acusar pessoas para tomar seus bens, pois esses eram divididos entre os inquisidores. Durante o tempo das fogueiras, o medo fez com que muitas de nós permanecêssemos no anonimato para resguardarmos nossa vidas e nossa famílias. Muitos dos conhecimentos passaram a ser transmitidos oralmente, por medida de segurança, e, assim, muito se perdeu. Por isso, não é correto dizer que a Wicca de hoje é a mesma de séculos atrás.

No presente, um grupo de pessoas abnegadas e corajosas está redescobrindo e recriando a Nova Bruxaria ou Neo Paganismo, como também é conhecido. Eu recomendo que se leia alguns livros dado na bibliografia, para um conhecimento mais profundo da história, e que se pesquise outras formas da bruxaria além da Wicca, pois todas essa formas são derivadas do Xamanismo Primitivo, e só poderão enriquecer o nosso trabalho.
AS DEUSAS E OS DEUSES NA WICCA
 Para a Wicca, existe um Princípio Criador, que não tem nome e está além de todas as definições. Desse princípio, surgiram as duas grandes polaridades, que deram origem ao Universo e a todas as formas de vida.
 
Princípio Feminino ou Grande Mãe

 A Grande Mãe representa a Energia Universal Geradora, o Útero de Toda Criação. É associada aos mistérios da Lua, da Intuição, da Noite, da Escuridão e da Receptividade. É o inconsciente, o lado escuro da mente que deve ser desvendado. A Lua nos mostra sempre uma face nova a cada sete dias, mas nunca morre, representando os mistérios da Vida Eterna. Na Wicca, a Deusa se mostra com três faces: a Virgem, a Mãe e a Velha Sábia, sendo que esta última ficou mais relacionada à Bruxa na Imaginação popular. A Deusa Tríplice mostra os mistérios mais profundos da energia feminina, o poder da menstruação na mulher, e é também a contraparte Feminina presente em todos os homens, tão reprimida pela cultura patriarcal!
 

Princípio Masculino ou Deus Cornífero
 Da mesma forma que toda luz nasce da escuridão, o Deus, símbolo solar da energia masculina, nasceu da Deusa, sendo seu complemento, e trazendo em si os atributos da coragem, pensamento lógico, fertilidade, saúde e alegria. Da mesma forma que o sol nasce e se põe, todos os dias, o Deus nos mostra os mistérios de Morte e do Renascimento. Na Wicca, o Deus nasce da Grande Mãe, cresce, se torna adulto, apaixona-se pela Deusa Virgem, eles fazem amor, a Deusa fica grávida, o Deus morre no inverno e renasce novamente, fechando o ciclo do renascimento, que coincide com os ciclos da Natureza, e mostra os ciclos da nossa própria vida.

Para alguns, pode parecer meio incestuoso que o Deus seja filho e amante da Deusa, mas é preciso perceber p verdadeiro simbolismo do mito, pois do útero da Deusa todas as coisas vieram, e, para ele, tudo retornará. E, se pensarmos bem, as mulheres sempre foram mães de todos os homens, pelo seu poder de promover o renascimento espiritual do ser amado e de toda a Humanidade. Quando discutirmos a Roda do Ano, esses conceitos serão novamente explicados na parte dos rituais.  Mas o sentido profundo do simbolismo na Bruxaria só pode ser verdadeiramente entendido através da meditação e do contato intuitivo com a energia dos Deuses.

O QUE É A RELIGIÃO DA BRUXARIA?
 A Bruxaria é uma religião de origem Xamãnica e forte tradição mágica, mas é bom lembrar que Xamanismo e Magia são técnicas espirituais, isto é, para ser Bruxa não é preciso fazer magia, ou ter poderes paranormais. Muito menos ser vidente ou médium. O que diferencia a Bruxa do Mago ou Xamã é a sua devoção pelos Deuses. Xamanismo e Magia são técnicas utilizadas pelas Bruxas, mas não têm nada a ver com a parte devocional da Wicca. É possível ser bruxa fazendo-se somente os rituais de devoção, sem nunca praticar um único feitiço na vida, mas o contrário não é verdadeiro, pois, se não houver da sua parte um amor sincero pela energia dos Deuses e harmonia com a Natureza, você pode fazer feitiços dia e noite, mas  nunca será uma Bruxa!

 Tradicionalmente, as Bruxas podem (e devem) fazer feitiços recorrendo às energias da Natureza para resolver os problemas práticos da sua vida, bem como para ajudar ao próximo, mas nunca devemos nos esquecer de que o mais importante é a comunhão com as energias da Natureza, e o respeito por todos os seres vivos, e, em especial, pelos nossos semelhantes.
 
INSTRUMENTOS DA WICCA
 
 Os instrumentos usados nos rituais da Wicca têm a sua origem perdida no tempo. Eles são importantes focos de concentração e ferramentas para provocar alterações de consciência, mas é preciso que se saiba exatamente o seu significado para que sejam usados corretamente. Embora eles possam dar um toque de beleza e alegria aos rituais, uma verdadeira Bruxa jamais deve ficar dependente deles, porque a verdadeira Bruxa se faz com a mente e com o coração!
 
• O Caldeirão - Embora algumas tradições discordem, a meu ver, o Caldeirão é o instrumento mais importante e significativo para as Bruxas. Ele representa o Útero da Grande Mãe, ou seja, a origem do Universo e de toda a Vida. dele viemos e para ele retornaremos eternamente. É no Caldeirão que as Bruxas preparem os feitiços, as poções e acendem o fogo para os rituais, quando não é possível acender uma fogueira ao ar livre. Nele se realiza a Grande Alquimia Universal. Em muitos feitiços ele pode conter água ou vinho energizado pela Luz da Lua. De preferência, ele deve ser de ferro, com três pés, representando os três aspectos da Deusa. Na falta de um caldeirão, uma panela ou tigela pode substituir, desde que não seja de material sintético, como teflon, plástico ou alumínio. Está ligado ao elemento Água.

Santo Graal, o Cálice é usado para O Cálice - Associado ao mito do consagrar e beber o vinho dos rituais, tendo o mesmo simbolismo do caldeirão. Ele foi introduzido na Wicca em época mais recente. Em algumas tradições mais puristas é substituído por uma concha ou um chifre, onde se toma o vinho. Ele também pode ser substituído por uma taça, ou mesmo um copo, desde que não seja de material sintético. Da mesma forma que o Caldeirão, liga-se à Água.

O Punhal - Tradicionalmente, o punhal da Wicca é de Lâmina dupla com cabo preto, sendo chamado ATHAME (pronuncia-se átame), uma palavra de origem incerta que significa "O que não morre". Ele representa a energia masculina, sendo um símbolo fálico dentro do ritual. Ele é traçado para abrir círculos, e, durante a Consagração, é introduzido no Cálice para simbolizar a União do Deus e da Deusa. Os ramos mais tradicionalistas substituem o Punhal pela Varinha Mágica, alegando que ele foi introduzido recentemente na Wicca, não fazendo parte dos instrumentos tradicionais. O mesmo se diz da Espada, pois ele é um instrumento de Magia Cerimonial, que nada tem a ver com a Bruxaria. Na falta de um Athame clássico, qualquer faca serve para o mesmo fim, desde que não tenha sido usada para tirar qualquer tipo de vida ou derramar sangue. Caso não queira usar o Punhal, abra o círculo com a Varinha, um Cristal, ou mesmo com o dedo, como se e faz na Wicca Irlandesa, conhecida como WITTA.

A Vassoura - Esta é uma velha conhecida e amiga das Bruxas! Toda Bruxa que se preza tem uma Vassoura! Ela representa a União das Energias Universais. Os pelos e o cabo representam, respectivamente, os órgãos sexuais feminino e masculino. havia um ritual muito antigo em que as Bruxas saíam "cavalgando" as vassouras pelos campos e dando grandes pulos, para que as plantas crescessem da altura de seus saltos. Talvez daí tenha vindo a crença de que podiam voar. também havia certos ungüentos e plantas alucinógenas que provocavam a Viagem Astral, o que poderia dar a impressão de estar voando pelo Ar. E se as Bruxas tivessem algum modo de anular a gravidade? talvez nós consigamos resgatar esse conhecimento algum dia, mas não tente comprovar essa teoria, especialmente se você mora em APARTAMENTO!  A Vassoura pode ser decorada com Símbolos Sagrados e ter a sua Assinatura Mágica. Antes do ritual, ela é usada para varrer o local onde ele será realizado, representando a limpeza espiritual de toda Energia Negativa. 

Ela também serve de ponte entre o espaço do círculo e o mundo exterior, isto é, ela pode ser colocada deitada num ponto, e, se alguém precisar sair, pode fazê-lo pulando a Vassoura sem quebrar o círculo, e procedendo da mesma forma ao voltar. É bom saber que crianças  e animais podem entrar e sair do círculo sem quebrá-lo. Em algumas tradições, a Sacerdotisa cavalga a vassoura ao redor do Caldeirão. Eu, pessoalmente, acho isso muito engraçado, mas os Deuses da Wicca têm muito bom humor e não fulminam ninguém que dê algumas risadas durante o ritual. Em algumas cerimônias de Casamento, os noivos pulam a vassoura como símbolo de sorte e felicidade.  Na Bruxaria Italiana, chamada Stregeria, Bruxas não voam em Vassouras, e sim, em bodes pretos, mas eu prefiro continuar com a Vassoura, pois eles não me explicaram como se pula um Bode para sair do círculo!

O Bastão ou a Varinha Mágica - A Varinha Mágica tem o mesmo simbolismo do Athame, embora segundo algumas tradições esteja mais ligada ao elemento Fogo. Tradicionalmente, ela deve ser feita de uma árvore sagrada como a Aveleira, o Carvalho ou a Macieira, embora eu acredite que qualquer árvore deve servir, desde que você tenha por ela alguma predileção ou ligação emocional. O galho da árvore deve ser cortado na Lua Crescente, e antes, você deve pedir autorização à árvore. Depois de cortado o galho, deve-se deixar alguma oferenda em agradecimento. Ainda hoje, as Bruxas seguem esse procedimento, deixando mel e leite para as Fadas e Elementais, e um pouco de comida para os pássaros.  A Varinha pode ser enfeitada com símbolos, fitas, cristais ou algum objeto pessoal.
 
A Túnica - Embora muitos "Covens"(nome pelo qual são conhecidas as assembléias dos Bruxos, que significa 'Irmandade') prefiram trabalhar "vestidos de céu", ou seja, completamente nus, existe a opção de se usar a Túnica, tradicionalmente negra. A cor negra isola as energias negativas, sendo ótima para ser usada quando se tem contato com grandes multidões ou pessoas negativas, pois impede que a sua energia seja "vampirizada". A cor negra não tem nenhuma ligação com o Mal, como se costuma pensar erroneamente. Ela representa o Útero Universal, do qual nasceu toda a Luz, a escuridão da Terra onde germinam as sementes.

Porém, não se deve usar somente a cor negra, pois precisamos da vibração de todas as cores. E muito menos por mero exibicionismo ou para parecer ESOTÉRICO!  Trabalhar nus ou com Túnicas deve ser uma escolha do grupo. Deve-se ter o cuidado para que a nudez não atraia pessoas mal-intencionadas. A nudez deve ser um sinal de pureza, de libertação de nossos medos e tabus. Para tanto, é preciso ter um coração puro diante dos Deuses e dos nossos semelhantes, trabalhando muito bem com nossos corpos. É impossível se trabalhar inibida pela nudez, o que tornará o ritual totalmente improdutivo. Se esta for a situação, é melhor usar uma Túnica, mas, com o tempo, é preciso superar esses bloqueios, pois eles são frutos de uma moral Judaico-Cristã repressiva, sendo que a nudez deve ser encarada como algo natural.
 
O Pentagrama - Embora muitos achem que o Pentagrama não pertença Originalmente à Bruxaria, ele se tornou um de seus maiores símbolos. A Estrela de Cinco Pontas representa as quatro Energias Formadoras do nosso Planeta, isto é, Água, Fogo, Terra e Ar, mais o quinto Elemento, que é o Espírito. Usado com uma ponta para cima, ele é o símbolo da magia Benéfica, onde a Energia do Espírito controla as quatro Energias Formadoras da Matéria. Muitos Satanistas usam o Pentagrama com duas pontas para cima, significando o triunfo da Matéria sobre o Espírito, ou a vitória do Mal sobre o Bem. Deve-se lembrar que, originalmente, o Pentagrama com duas pontas para cima representava o Deus Cornífero, e o Útero da Grande Mãe por sua semelhança com um útero e duas trompas. Só depois do advento do Cristianismo ele foi desvirtuado como símbolo do Mal.  Quase todas as Bruxas usam um Pentagrama no pescoço, como símbolo de sua religião, mas isso não é nenhuma obrigação.

Outros Instrumentos - Também fazem parte da Wicca outros instrumentos como o Sino para abrir e fechar rituais, Incensórios, Castiçais e outros objetos opcionais. Muitos Covens tocam instrumentos musicais. Enfim, o melhor é usar a imaginação para criar seus rituais.
 
O ALTAR
 Sempre que possível, uma Bruxa deve ter seu Altar, que deverá ser seu ponto de ligação com os Deuses. Não precisa ser nada complicado ou Luxuoso.  Tradicionalmente, ele deve ficar ao Norte. Uma vela preta é colocada a Oeste simbolizando a Deusa, e uma vela branca a Leste para o Deus. No Altar deve estar o Cálice e o Athame, o Pentagrama, a Varinha e outros objetos utilizados nos rituais.  Também é comum se colocarem símbolos para os Quatro Elementos, como uma pena para o Ar, uma planta para a Terra, uma vela vermelha ou enxofre para o Fogo, e, logicamente, Água para esse mesmo Elemento. Muitas pessoas colocam um símbolo para a Deusa e o Deus, como uma concha e um chifre, ou mesmo estátuas e gravuras dos Deuses. Abuse da sua criatividade, pois o Altar é o seu espaço pessoal, onde deve ser colocado todo o seu Amor. Se, por algum motivo, você não puder montar um Altar onde você mora, crie um espaço na sua imaginação, pois o verdadeiro Templo está dentro de você, ou vá para a Natureza e faça dela o mais lindo de todos os santuários.
A RODA DO ANO
 Existem oito datas principais na Wicca, conhecidas como Festivais ou Sabás. Nos Festivais, as Bruxas fazem rituais de adoração e agradecimento aos Deuses.  Uma vez por mês, durante a Lua Cheia, nós também nos reunimos nos chamados Esbas. Esses encontros são usados para se discutir assuntos referentes ao grupo, para a realização de feitiços e rituais extraordinários, bem como para estudos e realização de exercícios de relaxamento, visualização, etc. Um Coven deve ser como uma grande família, portanto, ele também pode se reunir para passear, viajara, ir ao cinema, ao futebol, simplesmente para jogar conversa fora, ou para obras de melhoria do nosso Planeta, como trabalho em favor da Ecologia, dos Animais, dos Direitos Humanos ou de pessoas carentes. No fim desta obra é dada uma lista com endereços e sugestões de trabalho.
 
A Roda do Ano 
 - Representada pelos oito Sabás, tem por objetivo sincronizar a nossa energia com as Estações do Ano, ou seja, com os ciclos do Planeta terra e do Universo. Ela descreve o caminho do Sol durante o ano, representando as várias fases do Deus: seu nascimento, crescimento, união com a Deusa, e, finalmente, seu declínio e morte. Da mesma forma que o Sol nasce e se põe todos os dias, e da mesma forma que a primavera faz a Terra renascer após o Inverno, o Deus nos ensina que a Morte é apenas um ponto no ciclo infinito de nossa evolução para podermos renascer do Útero da Mãe.  Para algumas tradições da Wicca, o ano se inicia no Solstício de Inverno. Outras consideram a noite do dia 31 de Outubro como início do ano. Essa data é conhecida como Halloween ou Dia das Bruxas, mas seu nome tradicional é Samhain, que significa "Sem Sol", referindo-se ao tempo de Inverno. Essa época também é correspondente ao Ano Novo Judaico.
 
Yule - Solstício de Inverno 21/06 Sul - 21/12 Norte  
 É desta data antiga que se originou o Natal Cristão. Nesta época, a Deusa dá à Luz o deus, que é reverenciado como CRIANÇA PROMETIDA. Em Yule é tempo de reencontrarmos nossas esperanças, pedindo para que os Deuses rejuvenesçam nossos corações e nos dêem forças para nos libertarmos das coisas antigas e desgastadas. É hora de descobrirmos a criança dentro de nós e renascermos com sua pureza e alegria. Coloque flores e frutos da época do altar. Se quiser, pode fazer uma árvore enfeitada, pois está é a antiga tradição "pagã", onde a árvore era sagrada e os meses do ano tinham nomes de árvores. Esta é a noite mais longa do ano, onde a Deusa é reverenciada como a Mãe da Criança Prometida ou do Deus Sol, que nasceu para trazer Luz ao mundo. Da mesma forma, apesar de todas as dificuldades, devemos sempre confiar em nossa própria luz interior.
 
Candlemas - Festa do Fogo ou Noite de Brigit 01/08 Sul - 02/02 Norte
 Este Sabá é dedicado à Deusa Brigit, Senhora da Poesia, da Inspiração, da Cura, da Escrita, da Metalurgia, das Artes marciais e do Fogo. Nesta noite, as Bruxas colocam velas cor de laranja ao redor do círculo, e uma vela acesa dentro do Caldeirão. Se o ritual é feito ao ar livre, pode-se fazer tochas e girar ao redor do círculo com elas. A Bruxa mais jovem da Assembléia pode representar Brigit, entrando por último no círculo para acender, com sua tocha, a vela do caldeirão, ou a fogueira, se o ritual for ao ar livre, o que representaria a Inspiração sendo trazida para o círculo pela Deusa.  Os membros do Coven devem fazer poesias, ou cantar em homenagem a Brigit. Pedidos, agradecimentos ou poesias devem ser queimados na fogueira ou no caldeirão em oferenda, no fim do ritual. o Deus está crescendo e se tornando mais forte, para trazer a Luz de volta ao mundo. É hora de pedirmos proteção para todos os jovens, em especial da nossa família de do Coven. Devemos mentalizar que o Deus está conservando sempre viva dentro de nós a chama da saúde, da coragem, da ousadia e da juventude. O altar deve ser enfeitado com flores amarelas, alaranjadas ou vermelhas. A consagração deve ser feita pelos membros mais jovens do Coven.
 
Equinócio de Primavera - Ostara 21/09 Sul - 21/03 Norte
 Ostara é o Festival em homenagem à Deusa Oster, senhora da Fertilidade, cujo símbolo é o coelho. Foi desse antigo festival que teve origem a Páscoa. Os membros do Coven usam grinaldas, e o Altar deve ser enfeitados com flores da época. É um costume muito antigo colocar ovos pintados no Altar. Eles simbolizam a fecundidade e a renovação. Os ovos podem ser pintados crus e depois enterrados, ou cozidos e comidos enquanto mentalizamos nossos desejos. Nesse caso, não utilize tintas tóxicas, pois podem provocar problemas se ingeridas. Use anilinas para bolo, ou cozinhe os ovos com cascas de cebola na água, o que dará uma bela cor dourada. Antes de comê-los, os membros do Coven devem girar de mãos dadas em volta do Altar para energizar os pedidos. Os ovos devem ser decorados com símbolos mágicos, ou de acordo com a sua criatividade. Os pedidos devem ser voltados à "fertilidade" em todas as áreas.
 
Beltane - A Fogueira de Belenos, Festa da Primavera 31/10 Sul - 01/05 Norte
 Beltane é o mais alegre e festivo de todos os Sabás. O Deus, que agora é um jovem no auge da sua fertilidade, se apaixona pela Deusa, que em Beltane se apresenta como a Virgem e é chamada "Rainha de Maio". Em Beltane se comemora esse amor que deu origem a todas as coisas do Universo. Beleno é a face radiante do Sol, que voltou ao mundo na Primavera. Em Beltane se acendem duas fogueiras, pois é costume passar entre elas para se livrar de todas as doenças e energias negativas. Nos tempos antigos, costumava-se passar o gado e os animais domésticos entre as fogueiras com a mesma finalidade. Daí veio o costume de "pular a fogueira" nas festas juninas. Se não houver espaço, duas tochas ou mesmo duas velas podem ter a mesma função. Deve-se ter o maior cuidado para evitar acidentes! Uma das mais belas tradições de Beltane é o MAYPOLE, ou MASTRO DE FITAS. Trata-se de um mastro enfeitado com fitas coloridas. Durante um ritual, cada membro escolhe uma fita de sua cor preferida ou ligada a um desejo. Todos devem girar trançando as fitas, como se estivessem tecendo seu próprio destino, colocando-nos sob a proteção dos Deuses. É costume em Wicca jamais se casar em Maio, pois esse mês é dedicado ao casamento do Deus e da Deusa.
 
Litha - Solstício de Verão  - 21/12 Sul - 21/06 Norte
 Nesse dia o Sol atingiu a sua plenitude. É o dia mais longo do ano. O deus chega ao ponto máximo de seu poder. Este é o único Sabá em que às vezes se fazem feitiços, pois o seu poder mágico é muito grande. É hora de pedirmos coragem, energia e saúde. Mas não devemos nos esquecer que, embora o Deus esteja em sua plenitude, é nessa hora que ele começa a declinar. Logo Ele dará o último beijo em sua amada, a Deusa, e partirá no Barco da Morte, em busca da Terra do Verão. Da mesma forma, devemos ser humildes para não ficarmos cegos com o brilho do sucesso e do Poder. Tudo no Universo é cíclico, devemos não só nos ligarmos à plenitude, mas também aceitar o declínio e a Morte. nesse dia, costuma-se fazer um círculo de pedras ou de velas vermelhas. Queimam-se flores vermelhas ou ervas solares (como a Camomila) juntamente com os pedidos no Caldeirão.
 
Lamas - Lughnasad ou Festa da Colheita  02/02 Sul - 01/08 Norte
 Lughnasad era tipicamente uma festa agrícola, onde se agradecia pela primeira colheita do ano. Lugh é o Deus Sol. na Mitologia Celta, ele é o maior dos guerreiros, que derrotou os Gigantes, que exigiam sacrifícios humanos do povo. A tradição pede que sejam feitos bonecos com espigas de milho ou ramos de trigo representando os Deuses, que nesse festival são chamados Senhor e Senhora do Milho. Nessa data deve-se agradecer a tudo o que colhemos durante o ano, sejam coisas boas ou más, pois até mesmo os problemas são veículos para a nossa evolução. O outro nome do Sabá é Lammas, que significa "A Massa de Lugh". Isso se deve ao costume de se colher os primeiros grãos e fazer um pão que era dividido entre todos. Os membros do Coven devem fazer um pão comunitário, que deverá ser consagrado junto com o vinho e repartido dentro do círculo. O primeiro gole de vinho e o primeiro pedaço de pão devem ser jogados dentro do Caldeirão, para serem queimados juntamente com papéis, onde serão escritos os agradecimentos, e grãos de cereais. O boneco representando o Deus do milho também é queimado, para nos lembrar de que devemos nos livrar de tudo o que é antigo e desgastado para que possamos colher uma nova vida.

O Altar é enfeitado com sementes, ramos de trigo, espigas de milho e frutas da época.
Mabon - Equinócio de Outono (21 de Setembro)
 No Panteão Celta, Mabon, também conhecido como Angus, era o Deus do Amor. Nessa noite devemos pedir harmonia no amor e proteção para as pessoas que amamos. Está é a segunda colheita do ano. O Altar deve ser enfeitado com as sementes que renascerão na primavera. O chão deve ser forrado com folhas secas. O deus está agonizando e logo morrerá. este é o Festival em que devemos pedir pelos que estão doentes e pelas pessoas mais velhas, que precisam de nossa ajuda e conforto. Também é nesse festival que homenageamos as nossas Antepassadas Femininas, queimando papéis com seus nomes no Caldeirão e lhes dirigindo palavras de gratidão e bênçãos.
 
Samhain - Halloween ou Dia das Bruxas 01/05 Sul - 31/10 Norte
 Este é o mais importante de todos os Festivais, pois, dentro do círculo, marca tanto o fim quanto o início de um novo ano. Nessa noite, o véu entre o nosso mundo e o mundo dos mortos se torna mais tênue, sendo o tempo ideal para nos comunicarmos com os que já partiram. As bruxas não fazem rituais para receber mensagens dos mortos e muito menos para incorporar espíritos. O sentido do Halloween é nos sintonizarmos com os que já partiram para lhes enviar mensagens de amor e harmonia. A noite do Samhain (pronuncia-se SOUEN) é uma noite de alegria e festa, pois marca o início de um novo período em nossas vidas, sendo comemorado com muito ponche, bolos e doces. A cor do sabá é o negro, sendo o Altar adornado com maçã, o símbolo da Vida Eterna. O vinho é substituído pela sidra ou pelo suco de maçã. deve-se fazer muita brincadeiras com dança e música. Os nomes das pessoas que já se foram são queimados no Caldeirão, mas nunca com uma conotação de tristeza!

 No Altar e nos Quadrantes não devem faltar as tradicionais Máscaras de Abóbora com velas dentro.
 Antigamente, as pessoas colocavam essas abóboras na janela para espantar os maus espíritos e os duendes que vagavam pelas noites do Samhain. Essa palavra significa "Sem Luz", pois, nessa noite, o Deus morreu e mundo mergulha na escuridão. A Deusa vai ao Mundo das Sombras em busca do seu amado, que está esperando para nascer. Eles se amam, e, desse amor, a semente da luz espera no Útero da Mãe, para renascer no próximo Solstício de Inverno como a Criança da Promessa.
 A Roda continua a girar para sempre. Assim, não há motivo para tristezas, pois aqueles que perdemos nessa vida irão renascer, e, um dia, nos encontraremos novamente, nessa jornada infinita de evolução.
 
Obs.: Candlemas, Beltane, Lammas e Samhain são Grandes Sabás, enquanto os Solstícios e Equinócios são Pequenos Sabás.
 As datas fornecidas acima são do Hemisfério Sul. 

RITUAL E PRÁTICA DA BRUXARIA
 
 Muitos me perguntam se é melhor ser uma Bruxa Solitária ou fazer parte de um Coven. Isso depende do temperamento de cada um. As duas coisas têm suas vantagens e problemas. Trabalhando sozinha, você tem liberdade e autonomia, sem depender da opinião do grupo. Por outro lado, dentro de um Coven, você pode encontrar amizades e pessoas com quem dividir suas idéias e dificuldades, pessoas mais experientes para lhe ensinar e muita alegria nos rituais. Cabe a você determinar sua forma de trabalho, pois a energia só flui num clima de muita alegria e descontração. O mais comum é encontrarmos pessoas que comemoram os Sabás em grupo, mas mantêm um trabalho independente como Bruxo Solitário.

 Para se trabalhar num Coven é preciso que haja total afinidade entre os membros. Todas as opiniões devem ser ouvidas para que se chegue a um consenso O Coven é formado por 13 pessoas, cada uma representando um mês do ano, pois, nas Sociedades Matrifocais, o ano segue o Calendário Lunar de 13 meses de 28 dias, mais um dia, no total 365 dias. Daí vem a expressão "Um Ano e um Dia", pois, quando é iniciada, a pessoa estuda durante esse período para, depois, confirmar seus votos. O Calendário de 13 Luas também era usado pelos Maias, e é o que se afina melhor com os Ciclos da Terra. Para um praticante de Bruxaria é muito importante se afinar com as fases da Lua. Rituais para novos começos são feitos na Lua Nova.

Quando queremos crescimentos devemos trabalhar na Lua Crescente. A Lua Cheia é indicada para Rituais de prosperidade, fertilidade e trabalhos que exijam grande dose de energia. Se queremos nos livrar de energias negativas, doenças, etc, devemos trabalhar na Lua Minguante, que também é conhecida como LUA NEGRA. Esse conceito não tem nada a ver com o Mal, dizendo respeito ao lado obscuro da mente, que devemos conhecer, pois é a negação desse lado negro que muitas vezes se transforma em ódio e negatividade.

 Não é necessário que se tenha 13 pessoas no Coven, pois é melhor se trabalharem duas ou três pessoas afinadas do que uma multidão que não se entende! Um Coven problemático é uma grande dor-de-cabeça, e nenhuma energia positiva consegue fluir nessas condições. Ao atingir mais que 13 membros, algumas pessoas do Coven podem optar por formar seus próprios grupos interligados, dando origem ao que se chama de Clã. Dentro do Clã, todos os Covens mantêm a sua independência e trocam informações.

 Num Coven, todas as pessoas são iguais. Muitas vezes, eu uso expressões no feminino durante o curso. Isso não deve ser visto como se o homem fosse menos importante para a Wicca. Deve haver um equilíbrio entre as energias masculina e feminina para que haja harmonia em nossas vida.
Algumas pessoas começam o círculo pelo Leste, mas eu prefiro a maneira Celta e sempre começo pelo Norte. Na Tradição Celta, o Norte é sagrado, pois é pelo Norte que o guerreiro entra no círculo do conhecimento, e foi pelo Norte da Terra  que os Celtas vieram para a Europa. Uma forma de traçar o círculo é dizer: "Pelo Poder da Deusa e do Deus, pelos Guardiões dos Quatro Quadrantes, eu traço este Círculo Sagrado. Deste espaço nenhum Mal sairá, e nele nenhum Mal poderá entrar!"

 Se você quiser, pode para em cada Quadrante e convidar os Elementais para entrar no círculo. Antes de iniciarmos o ritual, o lugar em que será traçado o Círculo deve ser varrido com a Vassoura para eliminar qualquer negatividade. Mesmo assim, devemos evitar fazer rituais em locais negativos. Na maioria das vezes, o Círculo é traçado no sentido horário durante os Sabás e no sentido anti-horário para os Feitiços, em especial nos trabalhos para se banir energia negativas.

 Dentro do Círculo deve haver um símbolo em cada Quadrante representando os Quatro Elementos: Água, Sal ou qualquer objeto marinho para a Água a Oeste; uma vela ou enxofre para o Fogo ao Sul; um pouco de terra ou uma planta para a Terra ao Norte; e uma pena ou incenso para o Ar a Oeste. Esses elementos podem ser substituídos por velas na cor dos Quadrantes.

 Na Tradição Celta, as cores são: Negro para o Norte, representando a meia-noite; Vermelho para o Leste, representando o nascer do Sol; Branco para o Sul, representando o Sol do meio-dia; e Cinza, Azul ou Púrpura para o Oeste, representando o crepúsculo. Não é meu objetivo apresentar um Ritual para ser copiado, e sim dar uma base para que você crie os seus próprios rituais, de acordo com suas características e possibilidades.
 Antes de iniciar o Ritual, tudo já deve ter sido planejado com antecedência, e as funções de cada um já devem estar determinadas. Depois de traçado o Círculo, a sacerdotisa convida a Deusa para entrar no Círculo, e o Sacerdote faz o convite ao Deus. Esse ritual de evocação dos Deuses pode ser feito por outros membros do Coven se for o desejo da Sacerdotisa. Ela é a senhora do Coven, sendo sua atribuição determinar as funções de cada um, bem como dirigir um ritual e determinar seu andamento. Na falta de uma Sacerdotisa, essas atribuições vão para o sacerdote do Coven. Cabe também à sacerdotisa explicar o porquê do ritual e de tudo o que será feito para o Coven, naquela ocasião.

 Os rituais são feitos após o crepúsculo, seguindo a Roda do Ano. Caso se trate de um ritual para a realização de um Feitiço, é melhor seguir as tabelas de Horário Planetário, que são dadas no final do curso, mas sem se prender demasiadamente a eles, pois nem sempre se pode fazer o Ritual no dia e hora mais propícios.

• O Coven pode fazer alguma visualização ou alguma atividade relacionada com o Sabá ou Feitiço a ser realizado.
• Logo após, a Sacerdotisa e o Sacerdote realizam a Consagração do Vinho. A Sacerdotisa segura o Cálice com ambas as mãos e diz:
"- Este é o Útero da Grande Mãe. Dele todas as coisas do Universo foram criadas."
• Então, o Sacerdote segura o Athame com as duas mãos e introduz a ponta no Cálice, tocando levemente o vinho, enquanto diz:
"- Este é o Falo Divino. Este é o Poder da Fertilidade."
• A Sacerdotisa diz:
"- A União da Deusa e do Deus foi feita. Toda a vida foi criada. Abençoado seja o Amor dos Deuses!"
• Todo o Coven responde:
"- Abençoado seja!"
• O Sacerdote retira o Athame do Cálice, beija a lâmina e recoloca no Altar.
• A Sacerdotisa derrama um pouco de vinho no Caldeirão (ou no chão, se o ritual for ao ar livre). Isto é chamado Libação, e representa uma oferenda aos Deuses. Depois, ela bebe um gole de vinho, dá o Cálice ao Sacerdote, que, após beber, passa aos outros membros do Coven. O último a beber devolve o Cálice à Sacerdotisa, que deve recolocá-lo no Altar. As funções do Sacerdote e da Sacerdotisa podem mudar durante a Consagração, mas, nesse caso, se o Sacerdote segura o Cálice, ele deve se ajoelhar diante da Sacerdotisa.
• Todos os membros devem beber vinho e comer um pedaço de pão, quando o ritual exigir que ele seja compartilhado. Nesse caso, o primeiro pedaço também deve ser jogado no caldeirão como oferenda.

• Depois da Consagração, os membros podem queimar suas oferendas e pedidos no Caldeirão.
• Nessa hora, todos devem dar as mãos e girar ao redor do fogo, para criar o Cone do Poder. Esse é o nome da Grande Massa de energia criada durante o Ritual. Ela circula pelos corpos energéticos de todos os membros do Coven e se junta num ponto acima do Círculo. Essa concentração de energia recebeu esse nome porque os videntes dizem enxergá-la em forma de cone, de onde vieram as representações de Bruxas e Magos usando chapéus pontudos. Muitos dizem que essa forma auxilia a captação de poder, como acontece nas pirâmides. Se você quiser testar é só fazer uns chapéus em forma de cone para o seu grupo. Se não ajudar em nada, pelo menos é bem divertido!
• Cabe à sacerdotisa perceber quando o nível de energia atingiu um nível satisfatório. Então, ela ergue os braços e todos imitam o seu movimento, lançando o Cone em direção ao Universo, para que seus objetivos sejam realizados.
• Depois de enviado o Cone, todos devem entrar numa fase de relaxamento, onde se pode dançar, ler poesias ou simplesmente partir para os Bolos e Vinho. Esse compartilhar de alimentos é uma das partes mais importantes do Ritual, pois é através da sua Alegria que você faz a verdadeira Comunhão com os Deuses.

• O Ritual não deve ter muitas formas rígidas. cada um deve criar a sua própria forma de chamar os Deuses. Não se desespere caso você gagueje ou esqueça aquele belo ritual decorado. Dê umas boas risada e vá em frente!
• Se você não tem senso de humor, esqueça a Wicca, pois você nunca será uma Bruxa!
• Isto não quer dizer que você possa entrar no Círculo para fazer palhaçadas, sem nenhum respeito aos Deuses. A Bruxaria tem seus momentos de descontração e seriedade. Cabe a você saber diferenciar as situações.
• Quando o grupo decidir terminar o Ritual, as pessoas que evocaram os Deuses devem agradecê-los e se despedir. A mesma pessoa que traçou o círculo deve abri-lo, fazendo o traçado no sentido oposto ao que foi traçado, e também deve se despedir de todas as entidades que foram convidadas e agradecer sua ajuda, dizendo:
"- Pelo Amor do Deus e da Deusa, pelos Guardiões dos Quatro Quadrantes, eu abro este Círculo Sagrado. Ele está Aberto, mas não Quebrado. Que ele seja enviado ao Universo."
• Feliz encontro, feliz partida, feliz encontro novamente. Que assim seja, para o Bem de Todos!
 
 É muito importante a criatividade nos Rituais. Eles não devem ser interrompidos, e, salvo em caso de necessidade, nenhum membro deve sair do Círculo até o final. Se isso tiver que ser feito, deve-se pular a Vassoura para não quebrá-lo, pois, se isso ocorrer, todo o Ritual de Abertura terá que ser feito novamente.

 Quem tiver algum problema de saúde não deve participar dos Rituais. Se alguma pessoa se sentir mal, deve sair imediatamente do Círculo. Grávidas, pessoas idosas ou muito jovens devem ter cuidados especiais. Pode-se iniciar as pessoas no Coven a partir dos 13 anos, ou, no caso das meninas, após a primeira menstruação. Não é comum crianças pequenas nos Rituais, mas elas podem participar de alguns Rituais em família. Para os que têm filhos, é aconselhável que se criem Rituais leves para que as crianças conheçam os Deuses e desenvolvam seu Amor pela Natureza. 
Um exemplo seria criar um Ritual simples para que as crianças consagrassem um jardim ou pedissem aos Deuses proteção para seus bichinhos de estimação.

 A Bruxa Solitária deve seguir os mesmos passos dados acima, com a diferença de que ela mesma consagrará o Vinho e dançará em volta do Caldeirão para formar o Cone do Poder. Não se preocupe, pois você, desde que tenha a necessária concentração, poderá formar um Cone do Poder tão bom quanto um grupo de várias pessoas, especialmente se elas não estiverem em sintonia. No final do curso é dado o Ritual de Auto-Iniciação, que serve de base para a criação pessoal. se a pessoa estiver sendo iniciada num Coven, ela deve ser trazida para dentro do Círculo e iniciada pela Sacerdotisa ou Sacerdote. fará os mesmos votos dados na Auto-Iniciação, e prometerá nunca revelar os nomes mágicos de seus companheiros do Coven. Em muitos Covens, a pessoa é apresentada aos Quatro Quadrantes, enquanto a Sacerdotisa desenha com o dedo um Pentagrama em sua testa e em seu coração. Então, a pessoa revela seu Nome Mágico para o Coven e recebe seu Athame, seu Pentagrama e outros símbolos do Coven. Cada grupo deve criar seu próprio Ritual de Iniciação, mas procurando evitar coisas como vendar os olhos, amarrar ou encostar o Punhal no peito das pessoas, pois eu, por experiência própria, sei que isso é bastante desagradável.
 O Ritual de Iniciação é uma ocasião festiva e não um trote de faculdade! Depois de Iniciada, a pessoa passará por um período de Um Ano e Um Dia de estudos para depois confirmar seus votos. Se, em algum momento, ela decidir deixar o Coven, poderá fazê-lo sem sofrer pressões, ameaças ou maldições. O Coven não poderá fazer com que ninguém jure coisas absurdas nem interferir na vida particular de seus membros! Isto não cabe dentro da Wicca, e só pessoas desequilibradas agem dessa forma! Todas as pendências devem ser resolvidas durante os Esbas, de maneira amigável, e nunca durante os Rituais. Toda Bruxa deve ter a sua vida solitária fora do Coven, sendo que este não deve se responsabilizar ou intrometer nessas atividades. O Coven não pode exigir dinheiro para que as pessoas sejam iniciadas ou assistam aos rituais, mas é lícito que os membros contribuam para a manutenção do grupo e cobrem por serviços como cursos, palestras, atendimento através de oráculos, etc., visto que o grupo sempre precisará de fundos para se manter, funcionando como uma cooperativa.

Fonte: angelfire.com

INÍCIO DA TURMA DE WICCA - 13/04 - SEXTA-FEIRA 13

Informamos à todos o início de nossas aulas dia 13/04 as 19:30h.

Programação do Curso:

  • Aprenderemos a trabalhar com os Planetas 
  • Bruxaria
  • Ervas
  • Oráculos
  • Poções, Elixires e Pós Mágicos
  • Magia Natural
  • Ritos
  • Vivências
  • Acesso as suas Bruxas interiores
  • Rituais
  • Celebrações
  • Desvendaremos o Reino dos Dragões
  • Mitologia Grega e Nórdica
  • Runas e muito mais.... 
 
Local:
  * Aos alunos de outras regiões disponibilizamos do Albergue das Bruxas que fica no nosso Sítio, á preços populares.

Equinócio de Outono - Mabom no Mercado de Bruxa

Agradeço à todos que participaram da nossa Celebração.....até a próxima!!!


Início das Turma de Wicca dia 13/04 
sexta -feira - às 19:30h

quarta-feira, março 21, 2012

Mitologia Nórdica

A mitologia de um povo é muito mais que uma coletânea de fábulas.
H. R. Ellis Davidson
Os mitos de Prose Edda fala sobre os Deuses nórdicos e seus feitos. Eddas ou Edda, é o nome dado ao conjunto de textos encontrados na Islândia, originalmente em verso, e que permitiram iniciar o estudo e a compilação das histórias referentes aos personagens da mitologia nórdica. Escrito por Snorri Sturluson, por volta de 1220 d.C.
Os Deuses nórdicos são divididos em três raças: os Esirs, os Vanirs e os Jotnar. Os Esirs estão mais ligados à guerra e as facetas dos seres humanos, etc. Os Vanirs estão mais conectados com a Terra, representando a fertilidade e as forças naturais benéficas aos seres humanos. Houve uma vez uma grande guerra entre os Esirs e os Vanirs, mas a paz acabou sendo restabelecidas e os Vanirs vieram morar com os Esirs.
Os Jotnar, a terceira raça de Deuses, viviam em constante batalha contra os Esirs, não há e nem nunca haverá paz entre eles. Os Jotnar representam as forças naturais destrutivas e o caos, que estarão sempre em conflito com os Esirs, que representam à sociedade e a ordem. Assim como o fogo e o gelo se misturaram para que o mundo pudesse ser formado, essa interação entre o caos e a ordem é que mantém o mundo equilibrado, ou seja, a grande árvore do mundo: Ygdrasill. 

Yggdrasil - Árvore do Mundo
Yggdrasil ou Ygdrasill, era uma grande árvore (um freixo) que, na mitologia escandinava, representava o eixo do mundo. Nas suas raízes, que se espalhavam pelos Nove Mundos, cujas mais profundas estão situadas em Nifheim, ficavam os mundos subterrâneos, habitados por povos hostis. O tronco era Midgard, o mundo material dos homens; a parte mais alta, que se dizia tocar o Sol e a Lua, chamava-se Asgard "A Cidade Dourada", a terra dos Deuses, e Valhala ("O Salão dos Mortos"), local onde os guerreiros eram recebidos após terem morrido, com honra, durante as batalhas. 

Yggdrasil
Conta-se que nas frutas de Yggdrasil estão as respostas das grandes perguntas da humanidade. Por esse motivo ela é guardada por uma centúria de Valkírias, denominadas protetoras, e somente os Deuses podem visitá-la. Nas lendas nórdicas, dizia-se que as folhas de Yggdrasil podiam trazer pessoas de volta à vida, com apenas um de seus frutos e que curaria qualquer doença. (Fonte: Wikipédia)
“A árvore é o eixo do mundo em seu aspecto de atendimento de desejos, de frutificação – o mesmo aspecto exibido nos lares por ocasião do solstício de inverno, momento do nascimento ou retorno do sol, um jubiloso costume herdado do paganismo germânico”. Joseph Campbell - O herói de mil faces.
Yggdrasil é a árvore da vida, o alimento da alma e do corpo, o consolo do coração e o remédio que tudo pode curar. É o fim e o começo... Pois a árvore simboliza o núcleo de tudo, a representação poética do mundo - a fonte da vida, o saber divino e o destino de todas as coisas - a expressão máxima da natureza através dos mitos nórdicos.
Enfim, tooda essa simbologia, também, pode ser encontrada nas runas e nos talismãs rúnicos, que eram usados pelos povos pagãos da antiga Escandinávia para atrair virtudes, boa sorte, cura e proteção, descritos em: Símbolos Rúnicos. Que assim seja!
 
 

Os Principais Deuses Nórdicos
 
Muitos Deuses de Aasgard, como Snorri apresenta, têm um papel proeminente em seus mitos, e outros são apenas mencionados brevemente. Mas vale lembrar que, entre os Deuses das culturas celtas e germânicas não há nenhum sincretismo, apenas a semelhança dos seus mitos e o convívio entre eles, num determinado período da história.
Conheça a seguir alguns dos principais Deuses do panteão nórdico.
- Aegir ou Egir: Deus que aparece como governante do mar, foi adorado e temido pelos vikings, era considerado a própria personificação do oceano e de sua poderosa força. Dizem que ele tinha nove filhas, que costumavam ser consideradas as ondas do mar. Associado ao caldeirão, dando a perceber claramente as ligações entre as tradições nórdicas e celtas, lembrando que foi em suas viagens pelo oceano a oeste que os dois povos se conheceram. Símbolos: o caldeirão e a água. 
 - Baldur: Filho de Odin e Friga, amado por todos em Asgard, invulnerável às armas, pois os Deuses haviam prometido a Friga não feri-lo, menos Loki, que tramou sua morte. A arma que Baldur foi morto, segundo Snorri, seria o visco, esse detalhe ganhou grande proeminência por causa da importância do “ramo dourado” e do caráter sagrado do visco entre os druidas, mas que também poderia ser o nome de uma espada chamada Visco. Como uma divindade do céu, ele era considerado um Deus de fulgor e beleza. Seu nome poderia significar literalmente "o brilhante". Símbolos: a roda solar e o fogo. 
- Frey: É o Deus da abundância e da fertilidade, que inspirava alegria e devoção. Divindade soberana da paz e da prosperidade, irmão de Freya, filho do Deus Njord e da Deusa Nerthus. Consta que ele possuía um barco, largo o suficiente para acomodar todos os Deuses, que podia ser dobrado e guardado numa bolsa, quando não estava sendo usado. Foi associado também ao cavalo, o javali, o elmo e as armas. Símbolos: a espada e a terra. 
- Freya: Era a mais renomada das Deusas, irmã gêmea de Frey, chamada de “a noiva dos Vanirs”. Freya tinha muitos nomes, sendo conhecida como a Deusa do amor, da sexualidade e da beleza, também é a Deusa da guerra que recebe os heróis que morrem nos campos de batalha, juntamente com Odin. Podia assumir a forma de um falcão e viajar grandes distâncias. Associada a um tipo especial de feitiçaria conhecida como Seidr, às jornadas xamânicas e à adivinhação, geralmente chamada de Volva. Freya viajava numa carruagem puxada por gatos, que sugere que os gatos também estavam entre os espíritos de animais que a auxiliavam em sua viagem sobrenatural. Símbolos: a lança e a terra. 
- Friga: Rainha do Céu, a misteriosa companheira de Odin, como ele, sabia do futuro dos Deuses e dos homens. Associada à fetilidade, ela é considerada a Deusa do casamento, da família, do destino e das crianças. Simboliza a manutenção da ordem, da harmonia e da paz. Friga é a única figura maternal existente em Asgard, considerada a Grande Mãe dos povos nórdicos. Seu nome na forma antiga germânica, Frija, faz referência à sexta-feira, considerado um dia de sorte para os casamentos. Símbolos: a cornucópia e a terra. 
- Heindall: É o guardião da ponte do arco-íris que leva a Asgard, morada dos Deuses. Sua audição é tão boa que ele pode escutar a grama nascendo na Terra ou a lã crescendo no dorso da ovelha. A simbologia da ponte do arco-íris é vasta, pode significar a conexão entre a matéria e o espírito, e a ligação entre os homens e os Deuses. É Heimdall que dá o sinal para os Deuses que o Ragnarok começou. Símbolos: Símbolos: a trompa e o arco-íris. 
- Iduna: Deusa da juventude e mulher de Bragi, Deus da poesia. Ela é responsável pela saúde dos Deuses, que precisavam comer uma maçã por dia, vinda do seu cofre de madeira feito de freixo, para manterem sua juventude e força, conhecidas como as maçãs douradas da imortalidade. Em determinada ocasião, Loki transformou Induna e suas maçãs numa noz, uma associação à eterna juventude de nozes e maçãs aos mitos irlandeses. Símbolos: as nozes e a maçã. 
 
- Loki: Loki, talvez, seja o personagem de maior destaque entre os Deuses do norte. É ele que traz a comédia aos reinos dos Deuses e a tragédia à história de Baldur. Loki é uma figura sinistra e poderosa, porém é mais um ser manhoso e traquino, que perverso, por vezes, escandaloso e de língua ferina, insulta os Deuses e as Deusas com suas revelações maliciosas. Ele participa de várias aventuras em campainha de quase todos os habitantes de Asgard, com exceção de Frey. Tem certos poderes mágicos e o mais notável é a habilidade de mudar de forma. Símbolos: o cavalo e o fogo. 
- Mimir: O Gigante, guardião da Fonte da Sabedoria e amigo de Odin. O mais sábio dos Deuses nórdicos, Mimir teve sua cabeça decepada, mas Odin manteve a cabeça viva e a consultava para saber segredos ocultos. É um dos deuses gigantes antigos. Obteve todo o seu conhecimento ao beber do poço da Grande Sabedoria nas raízes de Yggdrasil. Mimir, também chamado Ymir, deu origem aos anões com as partes de seu corpo ao morrer. Símbolos: a cabaça e a fonte. 
- Nornes: Deusas do Destino: Urd, Verdandi e Skuld. São as três irmãs que tecem o destino dos homens em seus teares. Guardam a Yggdrasill, a árvore do mundo, que sustenta a Terra.Todas as manhãs fazem chover hidromel sobre suas raízes, para que as folhas permaneçam verdes. São representadas pela virgem, a mãe e a anciã. Urd é muito velha e vive olhando para trás, por sobre os ombros. Verdandi é uma jovem e olha sempre para o presente e finalmente Skuld, vive encapuzada e possui um pergaminho fechado sobre seu regaço, que contém os segredos do futuro. Símbolos: a roda em movimento. 
- Odin: Odin é o Pai de Todos, relembrado hoje como o Deus da guerra e da fúria dos vikings. Contudo, ele tem outros aspectos até mais importantes que esses. Nas Eddas, ele é o líder dos Deuses, mas essa posição originalmente era de Tyr, pois Odin tornou-se soberano durante a Era Viking, onde um Deus mais astuto era mais importante que um Deus radicalmente justiceiro. Odin é o Deus da sabedoria e do poder mágico, pois foi ele que resgatou as runas, o alfabeto que guarda os mistérios do universo. Odin também é considerado Deus da morte, por que ele juntamente com Freya, recebiam os guerreiros que chegavam em Valhalla. Símbolos: os corvos: Munin e Hugin, os lobos: Geri e Freki, o cavalo Sleipnir, e a lança Gungnir. 
- Thor: Filho de Odin e Jord - gigante, a Terra - provavelmente, é o Deus mais conhecido entre os Deuses nórdicos. Ele é um Deus simples, o patrono dos guerreiros e do povo. Thor é conhecido pelas suas grandes aventuras e por suas batalhas contra os gigantes. Possui uma tremenda força e o martelo Mjölnir, que foi feito pelos Anões. Mjölnir é considerado o maior tesouro dos Deuses por ser a proteção contra os gigantes. Thor é associado ao trovão, também é o Deus da chuva e das tempestades. Símbolos: o martelo e a biga. 
- Tyr: Embora raramente seja lembrado nos dias de hoje entre os Deuses mais populares, Tyr é extremamente importante. Ele é o Deus da guerra, da justiça e da nobreza. O mito mais interessante envolvendo Tyr nos mostra coragem, bravura e honra. Foi ele que perdeu sua mão para que o Lobo Fenris, filho de Loki, pudesse ser capturado pelos Deuses. Símbolos: a lança e o escudo. 
- Skadi: É a Deusa do Inverno e da caça, casou-se com Njord, Deus dos Mares, porque acabou se confundindo no concurso de pés mais bonitos. Ela queria se casar com Balder, por isso seu casamento não era tão feliz, também é a Deusa da Justiça, da Vingança, e da Cólera. Símbolos: montanhas e locais altos. 
 
- Valquírias: Espíritos femininos que apareciam para os guerreiros que iam morrer, auxiliavam o Deus da guerra e a travessia ao mundo dos mortos em Valhala, o grande palácio de Odin, onde ele se diverte em festas na companhia dos heróis que morriam em combate. Símbolos: a lança, o cisne e o capacete.


Os mitos podem nos levar a descobrir mais sobre nossa herança espiritual, e talvez perceber alguns dos defeitos no desenvolvimento espiritual do mundo moderno. O estudo da mitologia não precisa mais ser visto como uma fuga da realidade para as fantasias por parte dos povos primitivos, e sim como uma busca pela compreensão mais profunda da mente humana. Ao nos aventurarmos em explorar as distantes colinas habitadas pelos Deuses, estaremos talvez, descobrindo o caminho de casa. 


Fonte bibliográfica:
Hilda R. Ellis Davidson - Deuses e Mitos do Norte da Europa
Fonte de pesquisa e créditos: TemplodeAvalon.com

terça-feira, março 20, 2012

OM

REIKI - CURA ATRAVÉS DAS MÃOS


A terapia Reiki pode ser aplicada sem restrições e para recebê-la não precisa de conhecimento prévio. Deve-se apenas ter o coração aberto, para se beneficiar desta “energia” e fazer a si mesmo um firme propósito de melhora e disposição de caminhar ao encontro da harmonia e das transformações curadoras que estarão ao seu alcance.

O Reiki é uma energia inteligente e atua na causa que promove o sintoma da desarmonia, eliminando-a, não distinguindo uma dor física de uma dor moral. A técnica pode ser utilizada com sucesso em qualquer tipo de patologia, não colidindo com nenhum tipo de tratamento ou outra técnica utilizada e isto já a partir do primeiro nível. O reiki não tem efeitos colaterais e pode tratar igualmente todas as formas de vida (seres humanos, plantas e animais).


Uma sessão de reiki pode ajudar a alinhar os chacras que, quando estão em desequilíbrio provocam tensão e podem ajudar a causar dos doenças no campo físico. Os chakras podem ser alinhados em apenas uma sessão de reiki. O Chakra Coronário está localizado acima da cabeça, ligando as pessoas com a espiritualidade e com Deus. A cor relacionada a esse chakra é o violeta.


O Chakra do 3º Olho está localizado entre as sobrancelhas. Esse é o chakra da percepção e do conhecimento do Universo. Ë o centro do poder da mulher e representa a criação. A cor relacionada a esse chakra é o roxo. O Chakra da Garganta está localizado na base do pescoço. Sua função é a comunicação com o físico e o psíquico. É na garganta que está localizado a criatividade do ser humano. A cor relacionada a esse chakra é o azul claro.


O Chakra do Coração está localizado no centro do peito. As emoções, o amor universal e o amor ao próximo estão ligados a esse chakra. Duas cores podem ser usadas nesse chakra: o verde e o rosa.


O Chakra do Plexo Solar está localizado abaixo do chakra do coração. É o centro de força do homem. A comida que ingerimos está associada com esse centro de energia. A cor relacionada a esse chakra é o amarelo. Por sua vez, o chakra do Umbigo está ligado com a purificação. As primeiras impressões e os sentimentos antigos estão relacionados com esse chakra. Também é o centro sexual. A cor relacionada a esse chakra é o laranja.


O chakra da Base está associado com os genitais. Esse chakra é a porta para a vida e a morte, o nascimento e o renascimento. Tem uma ligação profunda com a Terra, ligando a pessoa com a vida novamente. A cor relacionada a esse chakra é o vermelho.
FONTE: REIKI FLUINDO

CHAMA VIOLETA


Eu Sou a Chama Violeta! Meus queridos filhos do Meio do Mundo,

Eu Sou um SER CÓSMICO! Eu Sou um PODER!
Eu Sou uma POTÊNCIA! EU SOU A MISERICÓRDIA DIVINA, porque consumo vosso karma.
Eu consumo as formas-pensamento nefastas e maléficas que haveis criado, ou que outros projetam contra vós e rapidamente Eu consumo tudo o que não é Luz!!! Somente não posso fazê-lo sem vós.
Chamai-me, meus queridos filhos,sabeis como é preciso fazê-lo, e Eu virei imediatamente a vós.
Eu vos envolverei, passarei em vossos ossos, em vossos músculos, em vossas veias, em vossos nervos, em todas as vossas células e consumirei tudo o que não é belo em vossas Auras.
Consumirei o ódio, a discórdia, a inveja, a crítica. Purificarei vosso corpo, vossos corpos, vossos pensamentos, vossos sentimentos e desligarei todos os elos que haveis criado com outras almas pela calúnia, crítica e discórdia!
Enviai-Me aos vossos amigos, assim como aos vossos supostos inimigos e Eu me precipitarei rapidamente para vos prestar serviço.
Eu os envolverei, Eu os purificarei, Eu os libertarei !!!
Enviai-me aos confins da Terra e Eu irei !!!
Enviai-me aos mares e oceanos e Eu irei !!!
Enviai-me às florestas,aos bosques e clareiras,aos jardins e casas dos seres humanos, e Eu irei!!!
Enviai-me às Igrejas, aos conventos, aos hospitais, às prisões, aos cemitérios.
Eu irei, Eu irei por toda a parte onde desejardes, minhas crianças da Terra.
Mas cabe a vós pedir-me.
Tocai meu canto. Chamai-me!!! Nós purificaremos conjuntamente a Terra e libertaremos tudo: os humanos, os animais, os vegetais, os minerais, libertaremos as almas errantes, libertaremos tudo o que está impuro.
Minhas crianças da Terra, Eu Sou a MISERICÓRDIA!!!
Eu sou a REDENÇÃO!!! Chamai-me!!!
EU SOU A Chama Violeta!!!

EU SOU SAINT GERMAIN EM VÓS!
 

AS CONSTELAÇÕES

                Para que possamos fazer uma boa interpretação do efeito de uma Estrela Fixa, em uma determinada posição de uma Carta Astrológica, é conveniente estudar e compreender o efeito da Constelação à qual pertence a referida estrela.  Sem esquecer-se também que o máximo efeito de uma constelação, se encontra em seu inicio e em seu término. Assim sendo, pode-se esperar que pontos sensíveis ou planetas colocados próximos aos graus iniciais ou finais de uma determinada constelação, recebe a influência desta.
                A abóbada celeste estrelada foi partilhada segundo a Tradição, em 89 regiões que compreendem os grupos de Estrelas que constituem as Constelações.

                Estas Constelações caracterizadas por um nome especial são divididas em três categorias:
                1º: 29 Constelações do hemisfério boreal desde o pólo norte até as Constelações eclípticas.
                2º: 13 Constelações eclípticas ou zodiacais, ou seja, as 12 que emprestam seu nome ao Zodíaco Tropical acrescidas da Constelação do Ophiuchus.
                3º: 47 Constelações do hemisfério austral desde o pólo sul até as Constelações eclípticas .

                Abaixo damos os nomes (em Latim; ainda podem ser conhecidas pela terminação do genitivo, por exemplo: Orion ou Orionis), longitudes iniciais e finais das 89 Constelações modernamente conhecidas, bem como uma breve interpretação de suas influências.
                O presente trabalho foi elaborado a partir de consultas aos livros:
                1) Las "Estrellas Fixas y Las Constelaciones" de Vivian E. Robson Edit. Sirio - Malaga e
                2) "Astrologie Les Étoiles Fixes" de Villain et Belhomme - Edit. Traditionelles - Paris

Andromeda (A mulher Encarcerada) - 12 de Áries até 15 de Touro - Nat. (Vênus)
                Confere pureza de pensamentos, Virtude, Honra e Dignidade (porém pode levar a combates contra medos irreais). Tendência a desanimar-se facilmente. Lâmina 17  do Tarô, "A Estrela".
 
Antlia (A Máquina Pneumática) - 27 de Leão até 5 de Libra
                Dá Prosperidade, harmonia e força espiritual.
 
Apus (Avis Indicus - A Ave do Paraíso) - 26 de Escorpião até 3 de Capricórnio
                Confere uma boa natureza, benevolência; simpatia e ambição.
 
Aquarius (Aquário) - 8 de Aquário até 24 de Peixes 
                Inclina a ocupar-se com assuntos relativos às águas, tal como homens do mar, bombeiros, engenheiros hidráulicos e astrônomos. Os nascidos sobe esta influência apresentam um caráter doce, fácil e de alma nobre. Não raro, confere boa aparência. Traz idéias de charme pessoal e de aviação.  Lamina 14 do Tarô, "A Temperança".
 
Aquila (A águia) - 12 de Capricórnio até 15 de Aquário - Nat. (Marte-Júpiter)
                Grande imaginação, fortes paixões, vontade indomável, caráter dominante, influencia sobre os demais, clarividência, mente aguda e penetrante e facilidade para as investigações de natureza psíquicas. Normalmente é associada ao signo de Escorpião. Lâmina 6 do Tarô, "Os Amantes".
 
Ara (O Altar) - 10 de Sagitário até 0 de Capricórnio – Nat. (Vênus-Mercúrio)
                Aptidão cientifica, egoísmo, devoção e gosto por questões de natureza eclesiástica.
 
Aries (Áries) - 28 de Áries até 26 de Touro
                Indica ocupações relativas às lãs e tecidos, assim como tecelões, cardadores e alfaiates. Sempre oscilando entre uma brilhante fortuna e ruinas instantâneas; se enriquecerá pelo prejuízo de outrem, mas sua alegria será o prelúdio de sua queda. Inspira o acanhamento e demora em se colocar. Tendência a auto valorização assim como enaltecer-se. Lâmina 5 do Tarô "O Papa".
 
Argo Navis (O navio Argo) - 10 de Câncer até 20 de Libra - Nat. (Saturno-Júpiter)
                Modernamente foi desmembrada em 3 constelações: Carina, Vela e Puppis; Malus (12 de Leão até 5 de Virgem), não é mais considerada atualmente.
                Prosperidade no comercio e nas viagens, porém pode ser responsável por afogamentos.  É provável  que por causa desta constelação o primeiro decanato de Virgem seja com muita freqüência ligado a afogamentos, naufrágio ou submersão.
 
Auriga (O Cocheiro) - 10 de Gêmeos até 3 de Câncer -Nat. (Marte-Mercúrio)
                Autoconfiança, interesse por assuntos sociais e educativos, felicidade, porém perigo de grandes vicissitudes. Gosto pela vida campestre, podendo ser professor ou ter jovens ao seus cuidados. Lâmina 15 do Tarô, "O Diabo".
 
Bootes (O Pastor) - 27 de Virgem até 7 de Escorpião - Nat. (Mercúrio-Saturno)
                Prosperidade á custa de Trabalho, fortes desejos, tendências a excessos e gosto por coisas e assuntos de natureza rural e ciências ocultas. Lâmina 9 do Tarô, "O Eremita".
 
Caelum (O Buril ou O Cinzel) – 12 de Touro até 15 de Gêmeos
                Inclina às artes, sentimento religioso e gosto pela astronomia, arquitetura e gravação
 
Camelopardalis (A Girafa) - 0 de Gêmeos até 12 de Leão
                Confere paciência, resistência e grande saber. Cria professores e instrutores de toda a espécie. 
 
Cancer (O Caranguejo) - 25 de Câncer até 17 de Leão
                Dá um espírito sutil e ardente por seus próprios interesses, firme em seus desejos, reserva, capacidade  comercial com estrangeiro ou venda de produtos exóticos.Busca diferentes atividades para o enriquecimento. Lâmina 18 do Tarô "A Lua".
 
Canis Major (O Cão Maior) 26 Gêmeos a 2 Leão (Gêmeos) -Nat. Vênus, salvo a estrela Sirius.
                  Dá boas qualidades de caridade e coração fiel, mas paixões violentas e perigosas.
                 Perigo ou medo da escuridão e da noite e dos perigos delas decorrentes; propensão a mordidas de cães (Sirius). Lâmina 18 do Tarô, "A Lua".
 
Canis Minor (O Cão Menor) 18 de Câncer até 28 de Câncer - 
               Amor aos animais com o perigo de mordeduras, frivolidade. Idéias de água e afogamentos também costumam estar associadas ao Cão Menor. Lâmina 18 do Tarô, "A Lua".
 
Canis Venatici (Cães de Caça) 7 de Virgem até 12 de Libra
                Confere amor à caça, espírito penetrante; torna fiel, sutil, direito e amante das especulações.
 
Capricornus (Capricórnio) - de 28 de Capricórnio até 1 de Peixes
                Proporciona gosto e inclinação pelas artes onde o fogo entra como agente necessário, todas as profissões que exigem atenção de um fogo contínuo: mineiros, ferreiros, fundidores, etc. Vocação militar para o exército ou marinha. Lâmina 10 do Tarô "A Roda da Fortuna".
 
Carina (A Quilha) 22 de Leão até 21 de Escorpião
                   
                  O navio Argo (a Constelação), está dividido em Carina, Malus, Puppis e Vela, mas a influência em separado destas divisões não é conhecida.
                  Faz o homem preferir o mar à terra. Dá prosperidade, comercio, viagem, assim como força o pensamento da alma. No 1º decanato de Virgem, risco de naufrágio ou submersão.
 
Cassiopeia (Cassiopéia - a mulher sentada) 25 de Áries até 0 de Gêmeos - Nat.  (Saturno-Vênus)
                Confere o poder de impor respeito, vaidade e orgulho exagerado.  Lâmina 2 do Tarô, "A Papisa".
 
Centaurus (O Centauro) 2 de Libra até 28 de Escorpião - Nat. (Vênus-Mercúrio para parte humana e Vênus-Júpiter para a parte animal)
                Inclina à vingança, falta de piedade, fortes paixões, natureza enérgica e gosto por armas. pode estar também associada com venenos.
 
Cepheus (Cefeu) 17 de Peixes até 0 de Câncer - Nat. (Saturno-Júpiter)
                Da autoridade e mente sóbria muitas vezes encontrada em tema de juízes ou árbitros, porém expõe seus nativos à provas crueis e severas. Lâmina 22 do Tarô, "O Louco".
 
Cetus (A Baleia ou Monstro Marinho) 17 de Peixes até 13 de Touro - Nat. (Saturno)
                Pode causar preguiça ou indolência porém confere uma natureza emocional e caridosa com aptidão para o comando.
 
Chamaeleon (O Camaleão) - 13 de Escorpião até 19 de Sagitário
                Propõe uma mente sadia e prática, uma natureza simpática, ligada ao amor às viagens e ao drama.
 
Circinus (O Compasso) - 28 de Escorpião até 6 de Sagitário
                Dá uma natureza vingativa, violenta e tenaz.
 
Columba (A Pomba) - 5 de Gêmeos até 20 de Câncer
                Inclina a uma natureza gentil, amável,tímida, inocente e autosacrificial. Fortaleza de espírito.
 
Coma Berenices (A Cabeleira de Berenice) - 22 de Virgem até 12 de Libra
                Segundo Lilly, o início desta constelação pode indicar olhos defeituosos ou cegueira; a parte final de Virgem pode ser relacionada a calvície.
                Gosto e aptidão pelas artes cênicas. Dá maneiras afáveis e boa educação, com grande charme pessoal mas incita a uma vida dissipada.
 
Corona Australis (A Coroa Sul) 2 de Capricórnio até 12 de Capricórnio - Nat. (Saturno-Júpiter)
                Pode indicar posição de autoridade mas sempre sujeito a problemas imprevistos.
 
Corona Borealis (A Coroa Norte) 2 de Escorpião até 17 de Escorpião - Nat. (Vênus-Mercúrio)
                Habilidade artística, amor pelas plantas e flores e falta de ilusão. Conduz seus nativos à posição de comando. Lâmina 4 do Tarô, "O Imperador".
 
Corvus (O Corvo) 5 de Libra até 15 de Libra - Nat. (Vênus) (Mercúrio)
                Proporciona destreza, voracidade, engenhosidade, paciência, espírito vingativo, paixão, egoísmo, mentira e as vezes transforma seus nativos em agitadores.
 
Crater (O Cálice) 13 de Virgem até 3 de Libra - Nat. (Vênus) (Mercúrio)
                Da uma natureza generosa, amável, alegre, receptiva e hospitaleira com boa capacidade mental, mas sujeita a apreensões e indecisões. Vida desordenada com sucessos repentinos e inesperados com perigo de infelicidade, mas sempre com alguma eminência.
 
 
Crux (Cruzeiro do Sul) 0 de Escorpião até 15 de Escorpião
                 Dá perseverança, numerosos encargos, provas e responsabilidades, assim como muitos sofrimentos e penas. Privações, injustiças e opressões. Cumpre salientar que o Brasil teve como o seu primeiro nome em 1500 “Terra de Santa Cruz”, e tem esta Constelação até os dias de hoje integrando seus símbolos nacionais. . Denota ainda uma forte influência espiritual.
 
 
Cygnus (O Cisne) 28 de Capricórnio até 28 de Peixes 
                Natureza contemplativa, culta, sonhadora e adaptável . Talento tardio e gosto por esportes aquáticos e pela própria água. Afetos mal regulados e volúveis. Lâmina 20 do Tarô, "O Julgamento".
 
Delphinus (O delfim) 8 de Aquário até 19 de Aquário - Nat. (Saturno-Marte)
                Dá uma aparência simples, alegria, alguma dissimulação e duplicidade, gosto pela caça e pelos esportes em geral;. Assuntos eclesiásticos e viagens; risco de sofrer ingratidões. Hedonismo.
 
Doradus (O Dourado [peixe]) - 6 de Touro até 15 de Gêmeos
                Engenhosidade aguda e penetrante; amor pelas aparências, capacidade artística, perigos por obstáculos e impedimentos.
 
Draco (O Dragão) ao redor do Polo Norte  - Nat. (Saturno-Marte)
                Proporciona uma  natureza artística e emocional porém algo sombria; uma mente penetrante e analítica,, muitas viagens e amizades; risco de sofrer roubos e envenenamento acidental. Lâmina 12 do Tarô, "O Enforcado".
 
Equuleus (O Potro) 19 de Aquário até 28 de Aquário 
                Da amizade e sagacidade mas também frivolidade e hedonismo.
 
Eridanus (O Rio) 5 de peixes até 0 de Gêmeos - Nat. (Saturno)
                Amor pelo conhecimento e pela ciência, muitas viagens e mudanças, posição de comando ou de autoridade. Perigo de acidentes aquáticos, principalmente no mar.
 
Fornax (O Forno) - 10 de Áries até 18 de Touro
                Torna ardente, entusiasta, persuasivo, prático, com gosto pelos engenhos, química ou trabalhos em metal.
 
Gemini (Gêmeos) - 28 de Gêmeos até 29 de Câncer
                Pode causar dissabores e desagrados, doenças, perda de fortuna, aflição e perigo para os joelhos. Amante da música e do canto, pode ser músico; amigo do repouso, os prazeres pode parecer trabalho. São muito amorosos. Faz astrônomos, cientistas e matemáticos. A natureza é o seu laboratório, tantas são as variedades de conhecimento que este signo procura. Lamina 19 do Tarô "O Sol".
 
Grus (O Grou [ave]) - 1 de Aquário até 2 de Peixes
                Dá uma natureza concentrada, ativa, orgulhosa, atenta, boa, idealista e devotada. Intersse pela astronomia.
 
Hercules (Hércules- o homem de joelhos) 28 de Libra até 2 de Capricórnio - Nat. (Mercúrio)
                Fortalecimento do caráter tenacidade e firmeza de propósitos, uma natureza ardente e paixões perigosas. Lâmina 4 do Tarô, "O Imperador".
 
Horologium (O Relógio) - 7 de Peixes até 23 de Touro
                Proporciona uma natureza estável, paciente, engenhosa, uma mente bem dotada e interesse pela história.
 
Hydra (A Hidra Fêmea [de 7 cabeças]) 5 de Leão até 23 de Escorpião - Nat. (Saturno-Vênus)
                Dá uma natureza emotiva e apaixonada, muito sujeita a problemas. Interesse pela navegação.
 
Hydrus (Hidra Macho) -20 de Capricórnio até 1 de Áries
                Inclina a uma personalidade astuta, prática, porém traidora. Fortes riscos de envenenamentos.
 
Indus (O Índio) - 23 de Capricórnio até 12 de Aquário
                Uma mente rápida e penetrante, profundo discernimento. Interesse pelo orientalismo, misticismo  e esportes.
 
Lacerta (O Lagarto) - 19 de Peixes até 18 de Áries
                Proporciona um espírito fino, prático, cuidadoso, científico e um grande amor pelo poder e pela justiça.
 
Leo (O Leão) - 10 de Leão até 0 de Libra
                Dá o gosto pela caça, sobretudo aos os animais ferozes. Amam as peles e seus adereços e podem ser peleteiros.Fáceis de sossegar e apaziguar, estão sempre prontos a exaltarem-se; são integrados e incapazes de qualquer disfarce. Traz desgostos, inquietação, desgraça e doenças que afetam a parte do corpo governada pelo Signo, principalmente se conjunta à Lua do nativo. Lâmina 11 do Tarô "A Força".
 
Leo Minor (O Leão Menor) -  11 de Leão até 3 de Virgem
                Cria personalidade generosa, nobre, pacífica porem temerária, com aptidão a promover-se a posições proeminentes e de responsabilidade.
 
Lepus (A Lebre) 5 de Gêmeos até 3 de Câncer - Nat. (Saturno-Mercúrio)
                Uma mente ágil, circunspecção, fecundidade e provocação.
 
Libra (A Balança) - 8 de Escorpião até 0 de Sagitário
                Traz circunspecção, faz juizes, magistrados, todos aqueles que interpretam os livros de Lei.
 
Lupus (O Lobo) 15 de Escorpião até 7 de Sagitário - Nat. (Saturno-Marte)
                Propõe uma natureza ambiciosa, avarenta, agressiva, prudente e traiçoeira com um forte desejo por conhecimento e paixões fortes e desequilibradas.
Lynx (O Lince) - 23 de Gêmeos até 14 de Leão
                Torna  secreto e sutil, cauteloso, astucioso, produz muitas mudanças na vida. Carreira arriscada ou aventureira.
 
Lyra (A lira) - 10 de Capricórnio até 29 de Capricórnio - Nat. (Vênus-Mercúrio)
                Natureza poética, desembaraçada e harmoniosa; aptidão para a ciência e artes, principalmente a música, porém com o risco de um comportamento pouco honesto. Lâmina 4 do Tarô, "O Imperador".
 
Mensa (A Mesa) - 15 de Libra até 12 de Áries
                Torna ambicioso, arrogante, altivo e orgulhoso com desejos ardentes; muitas dificuldades na vida que são superadas.
 
Microscopium (O Microscópio) - 0 de Aquário até 6 de Aquário
                Dá uma natureza cuidadosa, impertinente, metódica, meticulosa e científica.
 
Monoceros (O Unicórnio) - 27 de Gêmeos até 27 de Leão
                Faz aventureiro, perseverante, empreendedor, ambicioso, animado pelo porvir. Amor pelas viagens e mudanças.
 
Musca (A Mosca) - 5 de Escorpião até 29 de Escorpião
                Uma personalidade caprichosa, volúvel, amante do prazer, versátil porém produtiva.
 
Norma (A Régua) - 2 de Sagitário até 15 de Sagitário
                Proporciona honestidade, veracidade, justiça e uma vida reta. Interesse pela Franco-Maçonaria, geometria, agrimensura, matemáticas e arquitetura.
 
 
Octans (O Oitante) 10 de Sagitário até 2 de Aquário
                   Dá espírito científico ligado a paixões mal reguladas (desordenadas), problemas psíquicos e discórdia; proporciona uma mente aguda e original e reconhecimento por meio da literatura e da arte. Trata-se de uma Constelação circumpolar de brilho fraco.
 
 
Ophiuchus (Serpentário - o portador da serpente [Ofiúco]) 27 de Escorpião até 27 de Sagitário - Nat. (Saturno) (Vênus)
                Confere uma natureza apaixonada e cegamente bondosa e de fácil sedução. Pouca felicidade, perigos imprevistos, inimizades, disputas e calunias. Envenenamentos. Lâmina 16 do Tarô, "A Torre".
 
Orion (O Gigante ou Caçador) 6 de Gêmeos até 2 de Câncer - Nat. (Júpiter-Saturno)
                Dá uma natureza forte e digna, auto confiança, inconstância, arrogância, violência , falta de compaixão, prosperidade no comércio e particularmente por viagens ao estrangeiro, porém com perigo de traição e envenenamento. Lâmina 1 do Tarô "O Mago".
 
Pavo (O Pavão) - 20 de Sagitário até 0 de Aquário
                Inclina a vaidade, ostentação, amor pela pompa; uma longa vida, às vezes renomada.
 
Pegasus (O Cavalo Alado) - 27 de Aquário até 10 de Áries - Nat. (Marte-Mercúrio)
                Ambição, intuição, entusiasmo e mau juízo.
 
Perseus (O Campeão) - 12 de Touro até 18 de Gêmeos - Nat. (Júpiter-Saturno)
                Proporciona uma natureza inteligente, forte, atrevida e aventureira, porém com tendência a faltar com a  verdade. Lâmina 12 do Tarô, "O Enforcado".
 
Phoenix (O Fênix) - 24 de Aquário até 6 de Áries
                Aventureiro, ambicioso e autoritário com longa vida e renome duradouro.
 
Pictor (O Pintor) - 5 de Gêmeos até 10 de Virgem
                Imaginação, capacidade artística, sinceridade e natureza harmonizável.
 
Pisces (Peixes) - 10 de Peixes até 28 de Áries
                Inclinação aos assuntos e atividades do mar, como navegadores, armadores, pilotos de navios, pescadores e barqueiros. Dá amor ao deleite, ligeireza, leveza, leviandade, irreflexão e inconstância. Torna o nativo prolífico, fecundante. Inclinado e aplicado à pesca e ao comércio de pescados. Lâmina 17 do Tarô "As Estrelas".
 
Piscis Austrinus (O Peixe do Sul) - 15 de Aquário até 5 de Peixes - Nat. (Saturno)
                Influi conforme o signo de Peixes, trazendo uma natureza caridosa, grata e sacrificial, porém com boa sorte.
Puppis (A Popa) - 5 de Câncer até 13 de Virgem
 
                O navio Argo (a Constelação), está dividido em Carina, Malus, Puppis e Vela, mas a influência em separado destas divisões não é conhecida.
                Faz o homem preferir o mar à terra. Dá prosperidade e comércio em viagens assim com força no pensamento e na alma. No primeiro decanato de Virgem, risco de naufrágio ou submersão.
 
Pyxis (A Bússola) – 19 de Leão até 3 de Virgem
                Dá uma natureza sábia, ambiciosa e estável, bom senso e interesse pelos assuntos náuticos e geográficos.
 
Reticulum (O Retículo) - 10 de Peixes até 27 de Áries
                Uma vida restrita, confinada; absorção de si mesmo, tenacidade, egoísmo e sensibilidade.
 
Sagitta (A Flecha) - 17 de Capricórnio até 9 de Aquário - Nat. (Saturno-Vênus)
                Propicia uma mente aguda com aptidão ao pensamento abstrato, o ensino, a escrita, irritabilidade, ciúmes, assim como risco de acidentes pessoais.
 
Sagittarius (Sagitário) - 19 de Sagitário até 5 de Aquário
                Assegura autoridade e firmeza sobre os animais. Faz mestres de equitação, guardiões, protetores, vigias, domadores.
                Proporciona força aos músculos, vivacidade e esperteza ao gênio, agilidade aos membros; ao homem, como um todo um vigor infatigável. Na parte humana da figura proporciona uma razão pacifica e justa, direção e prudência, desejo de glória, o gosto pela restauração de cidades destruídas, de seu embelezamento e renovação populacional desta. Na parte animal, o raciocínio errôneo, inteligência limitada, gosto pela destruição das cidades. Dá um corpo bem proporcionado, uma vida clara e brilhante.
 
 
Scorpius (Escorpião) 16 de Escorpião até 4 de Capricórnio 
Nat. das estrelas da cabeça: Marte-Saturno
Nat. das estrelas do corpo: Marte-Júpiter
                  Faz o homem ardente por guerra e caça.
                  Dá natureza audaciosa, questionadora, provocadora.
                  Vontade de ser soldado, manejar armas, estudar tudo o que se trata da área militar.
 
 
Sculptor (0 Escultor) - 1 de Peixes até 21 de Áries
                  Dá ambição, imaginação criativa e atitudes artísticas.
 
Scutum (O Escudo) - 21 de Sagitário até 17 de Capricórnio
                  Inclina à honra, elevação, autoridade e bravura em uma carreira aventurosa.
 
Serpens (A Serpente) 13 de Escorpião até 15 de Capricórnio - Nat. (Saturno-Marte)
Confere sabedoria, destreza, malícia, vontade fraca e perigo de envenenamento.
Sextans (O Sextante) - 21 de Leão até 18 de Virgem
                  Confere um espírito sutil, intelectual, metódico, exato, com interesse pelas matemáticas, astronomia e matérias similares.
 
Taurus (Touro) - 15 de Touro até 28 de Gêmeos
                  Os nascidos sob sua influência desejam a glória, são de caráter taciturno, têm o corpo pesado e robusto: O Deus do amor estabelece de boa vontade sobre suas frontes, o trono do seu império. Faz os cultivadores, os agricultores e todas as atividades que tenham ligação com a terra. Lâmina 1 do Tarô "O Mago".
                  Nos antigos Zodíacos, Touro era o primeiro Signo e marcava o Equinócio Vernal desde aproximadamente 4000 a 1700 AC (Vivian E. Robson).
 
Telescopium (O Telescópio) - 24 de Sagitário até 15 de Capricórnio
                Proporciona uma mente aguda, habilidades proféticas e interesse em temas filosóficos, ocultos e históricos.
 
Triangulum (O Triângulo) 8 de Touro até 13 de Touro - Nat. (Mercúrio)
                Dá uma natureza justa, sociável, honesta, reta e benevolente, juntamente com interesse por arquitetura e  Franco-Maçonaria.
 
 
Triangulum Australe (Triângulo Sul) 29 de Escorpião até 29 de Sagitário - Nat.    Mercúrio
                 Influência similar a do "Triangulum".
                 Recebe este nome como uma alusão aos “Três Patriarcas”: Abraão, Isaac e Jacob.
 
 
Tucana (O Tucano) - 21 de Capricórnio até 7 de Peixes
                O navio Argo (a Constelação), está dividido em Carina, Malus, Puppis e Vela, mas a influência em separado destas divisões não é conhecida.
Faz o homem preferir o mar à terra. Dá prosperidade, comercio, viagem, assim como força o pensamento da alma. No 1º decanato de Virgem, risco de naufrágio ou submersão.
Ursa Major (A Ursa Maior) 0 de Câncer até 27 de Virgem - Nat. (Marte)
                Indica uma natureza tranqüila, prudente, paciente, receosa e com auto controle, porém um espírito raivoso e vingativo quando muito excitado. Lâmina 7 do Tarô, "O Carro".
 
Ursa Minor (A Ursa Menor) 0 de Câncer até 7 de Virgem - Nat. (Saturno-Vênus)
                Provoca a indiferença e o descuido e cria muitos problemas. Lâmina 21 do Tarô, "O Mundo".
 
Vela (A Vela) - 21 de Leão até 17 de Libra
                O navio Argo (a constelação), está dividido em Carina, Malus, Puppis e Vela, mas a influência em separado destas divisões não é conhecida.
                Faz o homem preferir o mar à terra.
                Dá prosperidade, comercio, viagem, assim como força o pensamento da alma.
                 
 
Virgo (Parthenos - Virgem) 23 de Virgem até 15 de Escorpião - Nat. (Mercúrio-Vênus)  e (Mercúrio-Marte)
                   Dá o talento da palavra, eloqüência, abre os olhos do espírito para penetrar as causas e propriedades das coisas naturais. Faz professores, escritores e oradores.
                  Dá engenhosidade e muita modéstia, pouca fecundidade .
 
 
Volans (O Peixe Voador) - 2 de Virgem até 5 de Sagitário
                Proporciona um espírito vivo, atividade, emoção, imaginação e atitudes artísticas e poéticas.
 
Vulpecula (A Raposa) - 21 de Capricórnio até 6 de Peixes
                Confere uma natureza engenhosa, selvagem, voraz junto com uma mente astuta.
  FONTE: ASTROLOGIE.COM.BR