sábado, dezembro 10, 2011

Meditando com a energia das Árvores!

As árvores podem nos ajudar a restabelecer energias perdidas, quando estamos fracos ou doentes. Também, quando sentimos que estamos com o organismo debilitado devido a alguma negatividade, que pode causar mal-estar, angústia e tristeza, podemos apelar para a ajuda de nossas amigas árvores. 
Todas as árvores são diferentes em termos energéticos, mas a maioria delas serve para nos ajudar a reequilibrar nossas forças e energias perdidas, afastando nosso sofrimento e a negatividade que tenhamos recebido de alguém ou de algum local.
Você pode experimentar com cada tipo de árvore, mas o mais importante é desenvolvermos uma sensibilidade tal, que possamos saber qual o tipo de energia mais apropriado ou que melhor é assimilado por nosso corpo. 
O ideal e você ter sua própria árvore em seu jardim, mas se isso não for possível, encontre uma num bosque ou parque, longe dos caminhos ou ruas por onde passam muitas pessoas e com a qual você poderá estabelecer um elo mágico e pessoal.
Antes de escolher a árvore, verifique se ela está sadia, se não está perdendo as folhas. Essa primeira avaliação visual é importante, mas também existe a possibilidade de a própria árvore rejeitar compartilhar sua energia conosco por algum motivo. Por isso é importante percebermos que sensações as árvores nos passam, antes de trocarmos energias com elas. 
Em primeiro lugar, abrace o tronco da árvore e converse com ela, explique o que você está pretendendo fazer e por quê. Toda árvore é urna antena viva, que recebe energias do cosmos e da Terra. Assim, ao abraçarmos uma árvore, estamos nos conectando com o poder que ela absorve da Terra e nos transmite. Do mesmo modo, ela absorve as energias negativas que assimilamos no dia-a-dia e as devolve para a terra, fazendo um aterramento de tais energias, que são transformadas e purificadas. Abrace o tronco da árvore e sinta a sua energia. Que sensação ela lhe passa? De receptividade ou rejeição? Isso é importante, porque nos diz se ela está pronta para trocar energia conosco ou não.
Caso o sinal seja positivo, sente-se junto à árvore, de preferência sem camisa e encostando a coluna em seu tronco. Imagine que as energias vindas do centro da Terra sobem pelas raízes da árvore e pelo seu caule e passam agora para você, através da base da sua coluna. Sinta o poder subindo pelo seu corpo. Essa sensação pode ser um leve formigamento ou uma sensação de calor.
Você pode unir suas raízes às da árvore [meditação da Árvore da Vida, ancoramento], unindo-se com ela à Terra e aos elementos, içando o poder.
Fique assim por uns três minutos e então se separe do tronco da árvore. Abrace-a novamente, agradecendo-lhe pela ajuda recebida, pelas energias benéficas e curativas que ela lhe proporcionou.

[O exercício abaixo permite uma conexão mais profunda com uma árvore, e é destinado àqueles que já dominaram os exercícios básicos de movimentação de energia e controle dos Centros de Energia (chakras).]

Exercício — Atração de energia sob uma árvore 

Uma muito antiga de captar energia. Deite-se de bruços sob uma árvore que seja frondosa e forte. Encolha ligeiramente a perna direita, dobre o braço direito levando a mão até a altura do rosto e a palma da mão virada para o solo. O braço esquerdo deverá ficar voltado para baixo e um pouco dobrado, com a palma da mão virada para cima.
Alinhe todos os seus Centros de Poder. Abra os Centros de Poder Umbilical e do Plexo Solar. Fique nessa posição pelo tempo que quiser, ou até que os centros citados comecem a formigar. Se quiser pode dormir sob a árvore, ligando-se a ela. Estabeleça uma ligação com ela, inalando seu cheiro e coloque toda a sua consciência nas raízes, tronco, galhos e folhas.

Fonte:Livro Wicca Gardneriana

Consultório da Bruxa - atendendo provisoriamente......

10 Dicas para manter a energia de seu lar em harmonia!



1- Evite discutir dentro de casa, principalmente nos quartos.

2
- Quando houver uma briga, imediatamente abra as portas e janelas do cômodo em que ocorreu e se possível, acenda um incenso, uma vela, jogue sal grosso nos cantos, respingue água ou mesmo varra o ar próximo ao chão - qualquer alternativa, sempre mentalizando as energias conflitantes indo embora. Logo depois, procure resolver a questão pacificamente.

3
- Só convide a ir a sua casa pessoas em quem você confia e sente bem ao seu lado.

4
- Se precisar receber pessoas desagradáveis, evite que ela toque suas coisas e visite seu quarto.

5
- Mantenha a função de cada cômodo, estude no quarto de estudos, durma no seu próprio quarto, coma na cozinha, assista TV na sala de estar... Isso ajudar a manter energias específicas em cada cômodo, se você estudar na cozinha e comer no quarto por exemplo, terá os estudos prejudicados. Em relação ao banheiro, deixe a tampa do vaso sempre abaixada e a porta fechada.

6
- Mantenha-se sempre de bom humor, não deixe que futilidades acabem com o seu dia. Lave o rosto e mande tudo ralo abaixo.

7
- Não deixe roupas sujas largadas pelo quarto, objetos se amontoando, poeira acumulada, cantos atulhados de coisas... isso tudo faz com que a energia se estagnize nos locais e fica difícil mandá-la embora. Mantenha tudo limpo e nos devidos lugares!

8
- Quando chegar da rua, lave suas mãos com o propósito de alinhar-se com as energias de seu lar, e livrar-se de tudo o que veio de fora. Pode até mesmo preparar um chá de sálvia ou lavanda por exemplo, e borrifar em si mesmo antes de entrar.

9
- Estabeleça simples proteções em torno de sua casa, em especial, do quarto, desenhando pentagramas nas janelas e portas, com o dedo mesmo, mentalizando uma barreira proterora para tudo o que vier de fora.


10 - Equilibre-se energeticamente: seu exterior reflete o interior. Durma pelo menos 8 horas por noite, medite 10 minutos por dia, ouça músicas relaxantes, NUNCA vá se deitar contrariado com alguma coisa, tenha uma alimentação saudável, caminhe pela natureza, trate as pessoas com que você mora com amor, respeito e paciência.

Fonte:alemdofisico.blogspot.com

Meditação do Sol Egípcio




Relaxe e faça a Contagem Regressiva de Cristal para entrar em alfa (ou qualquer outra técnica para entrar em alfa, ou seja, transe - vou colocar a técnica ao fim, mas ela deve ser feita ANTES de começar a meditação do Sol Egípcio.)

Quando estiver pronto, veja um fulgurante sol psíquico brilhando uns 2 m acima de sua cabeça. Note como pulsa a sua energia dourada. Veja o poder solar que dele se desprende, ávido por repartir-se com todas as coisas vivas.
Com o tempo, notará seis raios de luz solar, semelhantes a raios laser, dirigidos para você. Eles deixarão o globo incandescente e descerão para seis áreas do seu corpo:
O primeiro raio penetra-lhe na cabeça e vai até a glândula pineal, seu Terceiro Olho.
O segundo raio entra no chakra da garganta, onde está localizada a tireóide.
O terceiro raio penetra-lhe no peito, no chacra cardíaco.
O quarto raio penetra no plexo solar, entre a caixa torácica e o estômago.
Sacerdote em posição de oração. Original encontra-se no Museu do Louvre.
Em seguida, erga as mãos, as palmas para cima, como na postura egípcia para orar. Ambas as mãos devem estar no nível dos ombros, as pontas dos dedos apontadas para fora, para a direita e para a esquerda (ver imagem acima, do sacerdote).
Deixe agora que o quinto e o sexto raios penetrem no centro da palma das mãos.
Quando os seis raios tiverem penetrado em seu corpo, sinta os raios dourados fluindo em seu sangue, seu sistema nervoso, subindo e descendo ao longo da coluna vertebral, para cada célula de seus músculos, para cada órgão interno. Sentirá, finalmente, uma sensação de formigamento nas pontas dos dedos. Pode ser uma sensação gelada ou quente. Toque os pés um no outro e cruze as mãos sobre o peito. Com os olhos ainda fechados, retenha a luz no interior de seu corpo. Banhe-se em seu cálido fulgor, deixando-o renovar suas energias por todo o tempo em que isso lhe for agradável. Diga repetidas vezes a si mesmo: “O Sol me dá energia física e psíquica.” Mantenha-se nessa postura entre 10 e 15 minutos, e sentir-se-á plenamente energizado no corpo, mente e aura.

Essa meditação pode ser feita ao acordar, para carregar as baterias para os trabalhos diários, ou quando você estiver muito cansado e ainda precisar fazer algo desgastante. Mas como ela fornece muita energia, aterre o excedente (coloque pés e mãos no chão, visualizando a energia sendo drenada pela Terra) para não ser prejudicado pelo excesso de carga.

Purificação Pessoal (técnica nórdica - Asatrú)

A técnica a seguir usa visualização criativa e as propriedades mágicas da runa Eihwaz. No texto abaixo, quando citado, STADHA se refere à posição corporal relativa à runa (como ilustrado na imagem a seguir), e GALDR é o mantra da respectiva runa, que nada mais é do que entoar o seu nome: "Eihwaz", onde o i deve ser pronunciado num tom grave, firme e estável; sendo possível entoar apenas essa vogal como mantra "iiiiiii".



Sugestões de leitura!!!!


A Bruxaria Hoje, Gerald B. Gardner

Muito do que foi conquistado pela bruxaria nos dias atuais é devido a Gerald Gardner, que trouxe a público, de uma forma nunca antes feita, a antiga religião. A Bruxaria Hoje foi, e ainda o é, um importante marco nesta conquista. Um livro que traz os rituais como concebidos por Gardner, baseados nas mais diversas fontes.



O Significado da Bruxaria, Gerald Gardner

Você conhece as origens da Bruxaria? Sabe qual é a simbologia das velas, dos incensos e demais rituais de uma bruxa? Sabe o que é um coven, ou já participou de um sabá? Gerald Gardner, a figura mais importante no ressurgimento da Bruxaria, autor do célebre A Bruxaria Hoje e diretor do Museu de Magia e Bruxaria em Castletown, Ilha de Man, escreveu um livro a respeito desse assunto a fim de sanar as dúvidas e inquietações de correspondentes do mundo todo Eis alguns dos assuntos deste livro: · A Bruxaria na Bretanha; · Memórias e Crenças sobre as Bruxas; · As Origens da Bruxaria na Idade da Pedra; · A Bruxaria na Época dos Romanos e Saxões; · Signos e Símbolos; entre outros.

Os Mistérios Wiccanos, Raven Grimassi

Este livro é um guia essencial e completo para as pessoas que desejam compreender os variados aspectos da religião Wiccana, descobrindo os significados intrínsecos de seus ritos, crenças e símbolos. O que é Wicca? Em que os bruxos acreditam e o que praticam? Quais as bases históricas das crenças presentes na Wicca? Raven Grimassi responde a essas e a muitas outras questões e revela, principalmente, os ensinamentos dos níveis inciáticos da Antiga Religião. Desvendar os mistérios wiccanos pode revelar um mundo fascinante, que remeta à Europa pré-cristã, à antiga religião dos celtas e mostra que a Wicca está longe de ser uma reinvenção, como julgam os que desconhecem a tradição dos mistérios. As origens, as tradições e os mistérios da Wicca no mundo contemporâneo revelam-se neste livro de Raven Grimassi.
   
Enciclopédia da Bruxaria, Doreen Valiente

 Este é um livro de Bruxaria escrito por uma bruxa praticante. Trata-se de uma enciclopédia completa a ser usada pelos estudiosos deste assunto tão vasto e fascinante por meio de verbetes explicativos que vão de termos ligados à Bruxaria a uma síntese biográfica a respeito dos grandes nomes do mundo da magia e do ocultismo, como Aleister Crowley, Charles Leland, Gerald Gardner, John Dee e Margaret Murray.  A renomada autora, Doreen Valiente, estuda o oculto há mais de trinta anos. Ela foi iniciada em quatro facções diferentes do culto à Bruxaria que estão surgindo na Grã-Bretanha Este livro tem a intenção de ser uma contribuição séria ao estudo de um assunto que ficou no obscuro por muito tempo devido ao preconceito e ao sensacionalismo. 

Feitiçaria: a Tradição Renovada, Evan John Jones


Este não é um livro de Wicca. É, sim, um dos poucos livros sobre Bruxaria Tradicional já escritos no mundo e, provavelmente, o único traduzido para o português. Foi escrito segundo a tradição que era ensinada por Robert Cochrane na década de 50 no seu grupo chamado Clan of the Tubal Cain.
A primeira parte fala sobre os fundamentos da Arte, da sua forma de ver o mundo, da sua espiritualidade e religiosidade, além da sua História.A segunda parte fala sobre o coven e a sua organização. As funções de cada participante, bem como das iniciações. A terceira parte é dedicada aos instrumentos e símbolos da Arte e as suas consagrações. Disserta sobre a Faca, o Cordão, a Estaca, a Taça, a Vassoura, a Espada, o Caldeirão e o Crânio (e o seu uso oracular e de comunicação com espíritos). A quarta e última parte dedica-se aos rituais. Explica amplamente os quatro Grandes Sabás (Candelária, Véspera de Maio, Lammas e Véspera de Todos os Santos) e também o Ritual de Contrato (casamento bruxo). As instruções sobre jejum e purificação são muito úteis.
Oito Sabás para Bruxas, Janet e Stewart Farrar

Este é um livro que nasceu do amor e do comprometimento dos autores para com a grande mãe, difundindo de maneira série e objetiva a maneira como se trilham as veredas secretas da Antiga Arte.
Janet e Stewart Farrar há mais de dez anos estudam e praticam a bruxaria, sendo sacerdotes de um coven na Iralanda, onde os rituais expostos no presente livro foram criados. Rituais de extrema beleza e profundidade, que nos levam ao nascimento do paganismo e da tradição mágica ocidental.
Que cada bruxo que venha lê-lo saiba beber desta taça e entender, nas entrelinhas, a mensagem oculta.


O Poder da Bruxa, Laurie Cabot

 A conhecida bruxa de Salem rompe o silêncio e revela os segredos da bruxaria. Ensina como fazer poções, sortilégios, magia prática e construir altares. Para ela, a bruxaria é uma poderosa ferramenta para harmonização com a natureza.







Dançando com Feiticeiras, Lois Borne

Lois Bourne é uma das feiticeiras inglesas vivas mais conhecidas e amadas pelos seguidores da arte no mundo inteiro. Dançando com feiticeiras, narra em detalhes a sua profunda amizade com Gerald Gardner, um dos maios importantes e controvertidos feiticeiros do ramo tradicional. Além de Gardner, Lois teve outros amigos que compartilhavam com ela vivências iniciáticas – um deles foi Idries Shah, ocultista famoso, líder do movimento sufi em Londres, envolvido pessoalmente com os dervixes Mevlevi, na Turquia. Os leitores irão se deliciar com os momentos mágicos de Lois Bourne com Gerald Gardner na Grécia – os passeios do Partenon, a colina sagrada de Acrópole, Delfos, a cidade sagrada de Apolo. E, também se impressionarão com o assédio dos leitores de Bourne, que narra alguns encontros seus com duas alemãs que viajam à Inglaterra em busca de ajuda. Dançando com Feiticeiras é um conjunto de vivências, depoimentos, experiências dentro e fora do círculo mágico.

Paganismo: uma Introdução da Religião Centrada na Terra, Joyce e River Higginbotham

Se você tem curiosidade sobre Paganismo, esta é a obra certa para o seu estudo. Fornece fatos e informações sobre o Paganismo, a fim de ajudar o leitor a entender este movimento e fornecer ferramentas que lhe permitirão seguir adiante em seu desenvolvimento pessoal e espiritual. Ao ler esta obra, você poderá obter uma compreensão mais profunda sobre crenças, valores e práticas do Paganismo, bem como ter um entendimento maior de suas próprias crenças e valores.





A Dança Cósmica das Feiticeiras, Starhawk

A Bruxaria é uma religião que retira os seus ensinamentos da natureza e inspira-se nos movimentos do sol, da lua e das estrelas, no vôo dos pássaros, no lento crescimento das árvores e nos ciclos das estações. Obra clássica de espiritualidade que influenciou o movimento feminista. Para os interessados em se aprofundar nos conhecimentos de Bruxaria, este é um dos volumes indispensáveis sobre a Antiga Religião e a Grande Deusa.





Wicca: A Feiticaria Moderna, Gerina Dunwich

Wicca é uma religião de natureza xamanística, positiva, com duas deidades reverenciadas e adoradas em seus ritos. Wicca inclui a prática de várias formas de magia branca e ritos para harmonização pessoal com o ritmo natural das forças da vida marcados pelas fases da lua e pelas quatro estações do ano. Wicca é uma religião orientada para a natureza, e a maioria de seus membros está envolvida de uma maneira ou de outra com o movimento ecológico e com as reivindicações ambientais e atuais. Wicca não aceita o conceito arbitrário do pecado original ou do mal absoluto. Wicca não pratica qualquer forma de magia negra, não cultua o diabo, demônios ou qualquer entidade do mal. O dogma principal de Wicca é o Conselho Wiccaniano, código moral simples e benevolente: Sem Prejudicar Ninguém, Realize sua vontade.

Enciclopédia De Wicca E Bruxaria, Raven Grimassi

Um livro indispensável para os que procuram referência sobre o surgimento, a história e a cultura da Wicca e da Bruxaria Moderna. ENCICLOPÉDIA DE WICCA E BRUXARIA é o primeiro livro escrito por um Elder da Arte, que apresenta a Religião da Deusa como um caminho espiritual, associando conceitos religiosos e espiritualidade, tanto com a experiência histórica quanto com a prática moderna.Além das ricas informações sobre o folclore europeu e do ocultismo ocidental, relacionados a Wicca e a Bruxaria Moderna, o leitor terá acesso a importantes assuntos ligados à religião: teologia, história, lugares, objetos, rituais e praticantes de renome. Contém também, terminologias, referências bibliográficas, web sites, organizações, símbolos, etc. 


História da Bruxaria, Jeffrey B. Russel

Da feitiçaria antiga à implacável perseguição às bruxas; dos precursores da bruxaria moderna aos recentes movimentos neopagãos. Jeffrey B. Russell e Brooks Alexander percorrem um longo caminho para contar uma história que está nas entrelinhas da própria História. Uma trajetória silenciosa, mas não por isso menos verdadeira e devastadora.
Freqüentemente listada como uma das obras referenciais para o estudo do tema, História da Bruxaria desvenda o lento processo de formação e transformação de um estereótipo que a mentalidade coletiva, a rigor, preserva até hoje. Reais ou imaginárias, as bruxas exerceram um papel singular em várias sociedades de diferentes épocas. Acreditemos ou não, a história não contradiz a máxima: que elas existem, existem.

Wicca: a Religião da Deusa, Claudiney Prieto


Um guia para quem deseja iniciar-se na religião wicca, que não tem dogmas e baseia-se na ética e na conduta pessoal. Práticas mágicas, invocações e rituais são explicados sucintamente. Às portas do século XXI ressurge uma Religião que se propõe celebrar novamente a Deusa Mãe e as forças da Natureza. Em ´Wicca, a Religião da Deusa´, Claudiney Prieto apresenta um livro esclarecedor para quem pretende se iniciar nela. Como Religião, Wicca não tem dogmas impostos. é uma forma de vida que inclui uma filosofia religiosa e uma filosofia ética, de conduta pessoal.



Wicca Gardneriana, Mario Martinez

Pela primeira vez apresentamos ao público um livro sobre Wicca que se propõe a descortinar um panorama ainda não revelado sobre a Antiga Arte. Diferente das demais obras sobre a Antiga Religião, nesta não existem encantamentos, rituais ou listas de divindades, que geralmente compõem a maioria dos livros sobre esse tema apaixonante.
Aqui, o leitor se defrontará com um dos maiores desafios vividos por todos os iniciados na Arte, desde tempos imemoriais: o próprio desenvolvimento. É sobre isso que este livro trata, apresentando algumas das antigas técnicas que fazem parte do aprendizado iniciático da Wicca Gardneriana.
Como temos sempre ouvido falar que o maior instrumento de um bruxo é o próprio bruxo, a importância desta obra é inegável para todos os que pretendem se dedicar a seguir a Antiga Arte, tanto os iniciantes quanto os praticantes mais experientes.
  
O Anuário da Grande Mãe, Mirella Faur

Apresentando 600 deusas, este calendário anual permanente, que inclui rituais, em várias tradições, além de ciclos lunares, reverencia, diariamente, todos os aspectos e atributos da Grande Mãe.Conecte-se com este poder.








Trabalho mágico para Covens - Edain McCoy 

 Trabalho Mágico para Covens é o primeiro guia para todos os aspectos do trabalho mágico em um grupo ou coven. Escrito por uma Bruxa que tem cerca de duas décadas de experiência mágica com a prática de grupo, este livro é ideal para praticantes de nivel intermediário começando um conven ou integrantes de um conven já existente que estão procurando por dicas e sugestões de feitiços.





Aradia, o Evangelho das Bruxas, Charles Leland

Em "Aradia: O Evangelho das Bruxas", Charles Godfrey Leland nos presenteia com o que podemos chamar de capítulo inicial de uma coletânea de cerimônias, feitiços e encantamentos. Nele, o autor traz a história de Aradia, bruxa enviada à Terra para propagar os ensinamentos da Bruxaria. No decorrer do livro, também são descritos os encantamentos, conjurações e invocações, no original em italiano, ensinados por sua mãe Diana, deusa das bruxas.




O Deus das Feiticeiras, Margaret Murray

Esta obra é um relato histórico e uma análise antropológica fundamental aos que buscam conhecimentos elementares sobre a origem dos principais ritos da bruxaria. Não deixa de ser um trabalho etnográfico, descrevendo minúscias do culto ao Deus de Chifres, falando sobre os adeptos, o clero, os rituais e as cerimônias mágicas e religiosas, bem como um capítulo inteiro sobre as vítimas divinas, os que morreram em nome de Deus nas ´santas´ fogueiras da Inquisição. É uma fonte preciosa de saber histórico e religioso.





O Culto das Bruxas na Europa Ocidental, Margaret Murray

Todo o movimento pagão, wicca e da bruxaria na atualidade é advindo, em grande parte, deste livro. Em O Culto das Bruxas na Europa Ocidental a autora relata a sobrevivência de um culto marginal vulgarmente conhecido como bruxaria. Este culto teve uma existência paralela aos cultos greco-romanos e mesmo ao cristianismo, as religiões do Estado.  Um livro de leitura imprescindível para todo bruxo, wicca e pagão.





Bruxaria Hereditária, Raven Grimassi


 Braxaria Hereditária: teria ela sobrevivido à Inquisição ou nem teria existido? Será que as Bruxas hereditárias têm se escondido tão bem e por tanto tempo que ninguém acredita mais nelas, mesmo que finalmente se apresente? Este livro versa sobre a Antiga Religião das Bruxas hereditárias e contém material de considerável antiguidade.

  

A Deusa Branca, Robert Graves

 A Deusa Branca é um livro extraordinário. Em seu prefácio, Robert Graves escreveu: "Minha tese consiste em afirmar que a linguagem do mito poético difundido na Antiguidade, pelo Mediterrâneo e pelo Norte da Europa, era uma linguagem mágica vinculada a cerimônias religiosas populares em honra á deusa-lua ou Musa, algumas das quais dotavam da idade da Pedra, a qual permanece como linguagem da verdadeira poesia". Ao defender suas idéias, Robert Graves empreendeu esta obra singular que constitui uma gramática histórica do mito poético.

  
O Mundo de uma Bruxa - Patrícia Crowther

 

 Patricia Crowther é uma das mais famosas bruxas do Ocidente. Foi grande amiga e confidente de Gerald Gardner, o homem que a iniciou na Arte da Sabedoria. Em O Mundo de uma Bruxa, Patricia, que também é Alta Sacerdotisa da Grande Deusa, faz um fascinante relato de sua vida de feiticeira. Conta como se tornou o alvo de rituais de Magia Negra, praticados por sacerdotes cristãos, e de como descobriu um antigo livro do século XVII, que narrava a tradição do uso da liga feminina por parte das bruxas. Os leitores irão se deliciar com o surpreendente relato das peregrinações de Patricia por lugares distantes, sempre procurando provas da existência da Deusa.Em sua análise do sistema de Graus na Arte, a autora cita a forma pela qual foi usado nos tempos antigos e fala sobre a sua amizade com bruxas, bruxos e ocultistas da estirpe de Ray Bone, William Gray e Ruth Wynn-Owen.

 A Feiticeira, Jules Michelet


 Jules Michelet, historiador, foi chefe da seção histórica dos arquivos nacionais da França, o que lhe deu acesso ao vasto material de pesquisa, pano de fundo desta obra. O ambiente desse período histórico é essencial, aliás, ao nascimento desse ser especial. A despeito do rótulo de romântico dedicado ao historiador, sua postura sensível diante da mulher, sua visão mesmo, é atual. Mais do que falar da feiticeira, o livro sublinha a essência da própria mulher, enaltecendo-a. No entanto, Michelet é escritor e, como tal, não foge à trama de seu enredo, que trata, como o título o diz, de um ente mágico. Sem deixar, em nenhum momento, de vangloriar a mulher, seja sob aspectos corriqueiros como o da vida doméstica, seja sob aspectos religiosos como a visão da Virgem, ele tem sempre como personagem a feiticeira. A breve apresentação dessa obra de Michelet, lida exaustivamente há décadas e décadas por diferentes gerações, pouco diz diante da magnitude do texto integral.

Guia Essencial da Bruxa Solitária - Scott Cuningham

 Este é um livro destinado a ter um notável impacto social. Baseado em quase duas décadas de prática Wiccana por parte do autor, apresenta um quadro eclético de vários aspectos dessa religião. Cunningham traz um sistema completo para o praticante solitário atingir um relacionamento mágico com a energia vital do universo, além de exercícios criados para desenvolver a proficiência em magia, um ritual de autodedicação, magia de ervas, rúnica e de cristais, e receitas para os festivais dos Sabbats. Escrito de maneira simples e acessível, esta obra integra tanto as artes mágicas quanto os aspectos religiosos da Wicca num todo harmonioso, pois trata-se de uma religião festiva que brota de nossa união com a natureza. Ela nos une às Deusas e aos Deuses, as energias universais que criaram toda a existência. É uma celebração da vida, positiva e pessoal. E agora está à disposição de todos.

A Casa Mágica, Scott Cunningham

A casa mágica pode ser sua. Não são necessários anos para que sua vida melhore, mas apenas seu desejo de alcançar o melhor para você e seus entes queridos. Por que não começar agora? Não é necessário nada além deste livro e das coisas que você já tem em casa. Você aprenderá encantamentos para prosperidade, amor e saúde; rituais simples para ajudar a purificar a casa, a proteger seus ocupantes, a transformá-la em um local onde os ritos místicos sejam celebrados como parte natural da vida.



 O Livro Completo de Bruxaria do Buckland, Raymond Buckland

O autor ensina nesta obra a história, a prática, a composição, as fórmulas, os mecanismos de magia, herbologia, adivinhação etc. da wicca gardneriana. Não apresenta apenas uma tradição, faz uma aproximação não sectária e mostra como o leitor pode estruturar a religião para que se ajuste as suas necessidades particulares.





O Guia da Tradição Wicca para Bruxos Solitários, Raymond Buckland

Alguns wiccanos não conseguem encontrar um coven; outros simplesmente preferem praticar a Bruxaria sozinhos. De um jeito ou de outro, a prática solitária é uma opção absolutamente válida, pois se baseia em tradições muito mais antigas do que as dos covens organizados.Conhecido como o pai da Wicca norte-americana, Raymond Buckland é autor de vários livros sobre todos os aspectos da Arte da Bruxaria. Este é o seu livro mais importante: um manual abrangente e moderno sobre a prática solitária da Wicca ao longo de todos os estágios da vida. Você vai aprender tudo sobre a Bruxaria, desde como se tornar um bruxo até como melhorar a sua vida por meio de encantamentos mágicos, rituais, tradições e celebrações.

 A Bruxa Solitária, Rae Beth

Neste livro a autora, desmistifica o conceito tradicional da bruxa como adoradora do diabo e instrumento do poder do mal. O livro traz de forma clara e objetiva os elementos da magia, o papel dos bruxos e a utilizaçào das fontes de energia da natureza na elaboração de rituais mágicos. Revelando a bruxaria como uma religião purificadora, fundamentada em um sistema de crenças e práticas encantadoras.




Por ora, basta. Os livros acima são os mais indicados e dos autores mais consagrados. Procure também outras obras dos autores citados, pois muitos deles têm diversas outras obras publicadas, tais como Scott Cunningham, Claudiney Prieto, Gerina Dunwich, entre outros. Alguns livros não são mais publicados e encontram-se, com sorte, em sebos. Você pode comprá-los em (lojas confiáveis)
Fonte: alemdofisico.blogspot.com

Indigos

A Terra está entrando na ERA de Aquário , o período do amanhecer solar , o que conhecemos como 2012, a intenção das Eras nesse ciclo muda , assim toda a vibração dos mundos que estão ao redor destas estrelas também mudam. Então , tudo que se vinha trabalhando ao longo da história “conhecida” começa a se abrir para um tipo de história totalmente desconhecida, devido há um aumento de energia proveniente do Sol e isso faz com que a Terra transforme sua vibração energética . Quando se transforma esse nível energético , ele vibra de uma forma diferente , quando vibra em uma cor diferente. O nível de vibração do planeta cria uma cor diferente .
Devido a emanação deste calor , todas as almas têm de se adaptar a essa nova cor . E a cor que está vibrando na Terra é que é conhecida como Índigo. Hoje as pessoas falam muito sobre as crianças índigo. Não é um grupo que vem com um traje índigo ou algum tipo de nível espiritual índigo , são apenas almas novas que estão chegando para trabalhar na Terra durante este período,e para poder fazê-lo necessita dessa cor índigo para funcionar na vibração da Terra. Desmistificando a fábula que se criou através de livros sobre crianças “especiais” e que ninguém mais é índigo a não ser este percentual específicos de crianças índigo.. Na realidade a Terra que está vibrando em índigo. 
O que significa a cor índigo? Índigo é a cor do terceiro olho , que conhecemos como o olho das visões mais além das comuns. Essa cor é a Transmutação , e as almas têm vindo para criar da maneira que melhor se adapta a cada uma delas. Se seu contexto é agressivo ou muito passivo , elas criarão por meio da agressividade e pela quebra de idéias a nível familiar . Elas vão fazê-lo através da sexualidade , da política , do vandalismo , da arte , da indiferença , do tribalismo , e mesmo através do amor puro ou possesivo…

MAS ELES VÃO MUDAR TUDO.
Pois essa é sua missão : mudar as coisas para criar que seu contexto necessita. O que eles também fazem é transmutar a visão do que há ,e gerar as idéias , a criatividade. E mudando , tudo o que vem a nascer no planeta Terra começa a se transmutar, esta transmutação acontece por diferentes formas : através da agressividade , dos conflitos entre as sociedades , pela tranquilidade , por meio da ação ou da não-ação , que são ambos muito úteis para o Universo. Então esta vibração faz com que tudo que entra no planeta como novo vibre nessa energia de transmutação. 
Qualquer ser que ingresse o planeta a partir de quando os véus começarem a mudar na década de 80 , torna-se índigo. Isso significa que cada árvore , pedra , animal e humano que nasce a partir dos anos 80 já é índigo e buscam transformar a Terra , quebrar os sistemas impostos , transformar socialmente , enfim transmutar o mundo … Não é um grupo especial , o “grupo” que é visto como especial depende do nível vibratório que chegue a Terra. Mas não por ser índigo , mas por causa da especialidade que cada um tem a esse nível , é isso que os fazem humanos diferentes, é por isso que alguns índigos são guerreiros , outros criativos , alguns deles totalmente pacíficos e outros simlismente ignoram tudo. índigo é uma vibração que busca a MUDANÇA .
A única coisa que dependem para atingir sua missão é que os adultos não se preocupem só com seu bem estar e educação , a melhor maneira que eles podem ajudá-los é esquece-los e começar a ouvir a si mesmos , internamente.
O cristal , em comparação com o índigo , é um Ser que vem a partir dos níveis crísticos, São centenas de milhares de pequenos Cristos que têm vindo cumprir sua missão do amor incondicional. São gerações que começaram a surgir a partir de 2000 , são  as almas que trabalham mais a espiritualidade e por meio da harmonia vem trabalhar a espiritualidade , com a harmonia das sociedades e da pessoa interior. (Os pacificadores)
O problema que a sociedade está tendo agora é: o que devo fazer com essas crianças índigo?
As crianças índigos vem transmutar tudo o que podem , e vão fazê-lo num primeiro momento através do que pensamos ser inação, uma não-ação e o que promove é deter o fluxo social . É uma contra-ação do que se espera de uma revolução índigo. A idéia de ter que criar algo novo não é a primeira reação de um índigo ,sua primeira reação é a de não fazer nada que promova o SISTEMA.

Atlantida

Platão, filósofo e matemático do período clássico da Grécia Antiga, seguidor de Sócrates.
Platão, filósofo e matemático do período clássico da Grécia Antiga, seguidor de Sócrates.
Platão escreveu alguns textos a respeito de Atlântida, o Timaeus (Timeu e Crítias ou a Atlântida: Ed.Hemus), nos quais afirmava que o continente localizava-se no Oceano Atlântico, porém, também não há provas de que realmente localizava-se lá ou não. Segue um pequeno trecho extraído desses textos, ele descreve o que teria sido uma parte da cidade perdida:
“Havia montanhas numerosas, próximas à planície da cidade, ricas em habitantes, rios, lagos, florestas em tão grandes números de essências, tão variadas que davam abundância de materiais próprios para todos os trabalhos possíveis. Ora, na planície, pela ação de muitos reis (…) construiu-se um quadrilátero de lados quase retilíneos e alongados, onde os lados se afastavam em linha reta, (…) cavando-se o fosso contínuo que rodeava a planície. Quanto a profundidade, a largura e desenvolvimento desse canal é difícil de crer que a obra tenha saído das mãos humanas. (…) O fosso recebia os cursos d’água que desciam das montanhas, fazia a volta à cidade, e de lá, ia esvaziar-se no mar.(…) Para carregar a madeira das montanhas, para levar de barco outros produtos de estação, cavavam-se, a partir de canais, derivações navegáveis, de direção oblíqua uma em relação às outras e em relação à cidade.”
A Atlântida descrita por Platão teria realmente existido?
A Atlântida descrita por Platão teria realmente existido?
Há muitas hipóteses sobre qual teria sido sua real localização; para se ter uma ideia, as possibilidades vão da América Central até a China.
Possível localização para Atlântida, segundo Platão.
Possível localização para Atlântida, segundo Platão.
O que mais fascina as pessoas são as histórias das tecnologias que seriam utilizadas em Atlântida, muito avançadas para sua época, determinando seus habitantes como seres muito mais evoluídos do que nós.
Ainda que essa seja a parte que mais chame a atenção, não se pode esquecer que não existem provas de que: um, a Atlântida tenha de fato existido; dois, se seus habitantes teriam realmente tecnologias tão avançadas assim. Lembremos que este tema é repleto de especulações.
Outro ponto intrigante a respeito do continente atlante é a grande habilidade em utilizar cristais, que os ajudavam na sua evolução material e espiritual.
De origem atlante ou não, os cristais ainda são utilizados para dos mais variados fins.
De origem atlante ou não, os cristais ainda são utilizados para dos mais variados fins.
Há uma lenda que diz que Poseidon se apaixonou por uma moradora de Atlântida. Assim, construiu muralhas usando as águas do oceano para cobrir a Atlântida e ficar para sempre com a sua amada no fundo do mar.
No entanto, não há mais relatos especulando sobre a Atlântida, a não ser que ela foi destruída por ondas gigantes, afundando no mar.
As ondas gigantes que possivelmente destruíram a Atlântida podem ter sido formadas por um terremoto ou maremoto.
As ondas gigantes que possivelmente destruíram a Atlântida podem ter sido formadas por um terremoto ou maremoto.
Enfim, a Atlântida realmente existiu?
Conforme os relatos de Platão, sim; inclusive ele a descreve com riqueza de detalhes. No entanto, esses são os únicos relatos que especulam sobre sua existência, há muitos e muitos anos que exploradores encontram vestígios de cidades submersas no mar, que julgaram ser de Atlântida, porém, sem comprovação.

Se ela existiu, por que desapareceu?
Hoje em dia, vemos tsunamis alagando cidades, terremotos destruindo países, etc. Naquela época, os desastres naturais certamente não eram muito diferentes dos atuais.
Por ser uma cidade muito próxima ao mar, pode ter sido engolida por ele, facilmente.
Uma imagem especulando como era o continente atlante.
Uma imagem especulando como era o continente atlante.

E por que se diz que sua tecnologia era muito avançada?
Os relatos de Platão definem a cidade como “muito evoluída”, e essa termina por ser uma característica marcante sobre ela. Mas há hipóteses sobre uma decadência espiritual, transformando seus habitantes em seres materialistas. Isso teria desagradado aos deuses atlantes, que teriam castigado a Atlântida afundando-a no mar com todos os seus tesouros.

Desmistificando as Bruxas

Há alguns anos, o Brasil tem se mostrado mais ligado à celebração do Halloween, data tradicional no hemisfério norte para comemorar o “Dia das Bruxas”. Popular entre as crianças e os jovens, o dia das bruxas é comemorado em 31 de outubro. Nessa noite, acredita-se que o “véu” que separa o mundo físico do mundo dos espíritos fica mais suscetível às transições… Como o blog destina-se a comentar sobre episódios considerados sobrenaturais, nada melhor do que ir direto ao tema.
Porém, se você imagina que falarei sobre bruxas velhas e medonhas, voando pela noite em cima de uma vassoura, enganou-se. Procurarei expor a origem das bruxas.
Não se pode afirmar, numa linha do tempo, quando teve início a prática de bruxaria, porém alguns pesquisadores afirmam que foi iniciada pela sociedade comum, ainda na Antiguidade, e as histórias que se seguiram desde então deram origem ao mito das bruxas, que se propagou até a atualidade. Há duas teorias:
I – As práticas de bruxaria envolvem rituais simbólicos. A primeira demonstração da arte de devoção foi encontrada em cavernas do período neolítico, nas quais se viam, nas paredes, ilustrações dos rituais de adoração às deusas da fertilidade dos povos primitivos. Os rituais de caça e as cerimônias de cura sempre estiveram presentes nos símbolos e metáforas da cultura dos povos.
Na Antiguidade, o culto aos deuses, as grandes caçadas e, as visões dos sábios eram gravadas ou pintadas nas paredes das cavernas.
Na Antiguidade, o culto aos deuses, as grandes caçadas e, as visões dos sábios eram gravadas ou pintadas nas paredes das cavernas.
Ainda na Antiguidade, na então região da Bretanha (atual Reino Unido da Grã-Bretanha), as sacerdotisas dividiam-se em três classes: as que viviam em conventos (não de origem religiosa), num regime de celibato, eram as mulheres da classe mais alta da sociedade. As outras duas classes podiam se casar e viver nos templos ou com os maridos e família. Com o advento do Cristianismo, o papel da mulher na sociedade foi reduzido, as práticas de cura e o culto a outros deuses foram banidos.
As mulheres que conheciam e praticavam a arte da cura foram denominadas bruxas e perseguidas por muito tempo.
As mulheres que conheciam e praticavam a arte da cura foram denominadas bruxas e perseguidas por muito tempo.
II - Durante a Idade Média, toda e qualquer mulher que obtinha poder (não poderes mágicos, mas sim o direito à sucessão da terra, herança da família, influência política, etc.), eram consideradas bruxas.
A palavra “bruxa” em sânscrito significa “mulher sábia”. As bruxas eram consideradas sábias, até a Igreja lhes atribuir o significado de mulheres dominadas por instintos inferiores, responsáveis por desviar o homem de seu caminho.
Nas sociedades patriarcais (nas quais o homem era o detentor do poder), juntamente com o Cristianismo, as mulheres foram colocadas em segundo plano e consideradas “objetos de pecado” utilizados pelo diabo para manipular os homens.
As lendas descrevem as como velhas assustadoras, que saem à noite enfeitiçando os outros.
As lendas descrevem as bruxas como velhas assustadoras, que saem à noite enfeitiçando os outros.
A caça as bruxas ocorreu em paralelo a grandes mudanças sociais na Europa, arrasada na época por guerras, cruzadas, pragas e revoltas dos camponeses. Havia uma busca incessante pelos culpados por esse quadro.
A Igreja aproveitou-se desta situação de caos para iniciar a perseguição às bruxas, as quais eram acusadas de possuírem poderes mágicos que acarretavam problemas de saúde nas pessoas, adversidades espirituais e calamidades naturais.
Não havia critérios para se denunciar uma pessoa ao Tribunal da Inquisição promovido pela Igreja Católica, qualquer um poderia ser considerado suspeito, preso, até que demonstrasse sua inocência por meio de provas.
O objetivo de tanta maldade era fazer as vítimas assinarem as confissões escritas pelos inquisidores.
Os métodos de tortura da Inquisição eram cruéis e violentos.
Os métodos de tortura da Inquisição eram cruéis e violentos.
As pessoas não tinham saída: se persistissem em afirmar sua inocência, eram queimadas vivas; se confessavam, a morte era mais compassiva: geralmente, primeiro eram esganadas e em seguida queimadas.
Acredita-se que perto de nove milhões de pessoas foram incriminadas, julgadas e condenadas à morte, sendo que 80% eram do sexo feminino, abrangendo também crianças que teriam “legado este mal”, a bruxaria.
Mulheres eram condenadas às fogueiras acusadas de bruxaria.
Mulheres eram condenadas às fogueiras acusadas de bruxaria.
E, por mais incrível que possa parecer, ainda nos dias de hoje, em alguns países, rituais bizarros, com muita tortura, com a intenção de salvar uma pessoa dos males da bruxaria. Ignorantes, as pessoas fazem rituais de salvação de crianças, maltratando e traumatizando-as simplesmente por acreditarem que elas são bruxas.


Wicca – a bruxa moderna

A Wicca é uma religião neopagã, iniciática e sacerdotal, que tem seu culto voltado a um casal divino cósmico, criador. Tornou-se conhecida por meio de Gerald Brusseau Gardner (1884-1964) o qual, com os conhecimentos obtidos em diferentes sistemas ocultistas e ramificações de bruxaria, desenvolveu e compilou aquilo que viria a se tornar as bases dessa religião. As práticas da Wicca são baseadas em diferentes sistemas de crença, culto, cultura, organização e mistérios dos povos Europeus. Essa religião da forma que é conhecida atualmente é nova, criada por volta da década de 1950, mas a origem de sua estrutura é bastante antiga.
Calendário dos festivais sazonais comemorados na Wicca.
Calendário dos festivais sazonais comemorados na Wicca.
A religião Wicca celebra a vida e a morte por meio de festivais sazonais conhecidos como Sabás. Neles, os praticantes se reúnem para meditar, agradecer, dançar, encontrar amigos, prestar culto aos deuses, projetar desejos para o futuro e harmonizar corpo, mente e espírito. Além dos Sabás, que são relacionados aos ciclos solares, os wiccanos se reúnem também nos ciclos lunares para oferendas, agradecimentos, pedidos, para se conectar com as divindades, fazer consagrações e purificações e demais práticas comuns a essa religião.

A Wicca cultua o demônio?
Ninguém melhor para explicar essa visão distorcida do que a presidente da Abrawicca (Associação Brasileira dos Wicca): “as bruxas sequer acreditam que exista um ente que se chame diabo ou que seja um inimigo de seu Deus… nossos deuses personificam o todo, tudo o que existe no universo. Como não acreditamos que o diabo exista não podemos fazer rituais satânicos ou pactos com um ser que é ‘história da carochinha’, feita para assustar e controlar a mente dos que temem essa figura lendária. Não se presta culto ao que não existe. Bruxaria nada tem a ver com satanismo, e não existe algo que se chame ‘bruxa satânica’. Se algum dia você ouvir alguém se intitular assim, saiba que é uma falsa bruxa”.

No que acreditam os praticantes da Wicca?
Na Wicca, acredita-se na lei do retorno (Três Vezes Três): tudo o que se faz a alguém, seja bom ou ruim, invariavelmente voltará para quem o fez ampliado três vezes. Esta é a principal regra Wicca, o que leva aos outros, tais como “Faça o que quiser, desde que não prejudique ninguém (nem a si mesmo)”. Como religião, entretanto, não apresenta hierarquia de poderes, sendo possível até mesmo a autoiniciação e a prática solitária.
Os praticantes acreditam que cada um deve cultuar a deusa à sua própria maneira. Sem imposições ou leis escritas. Há, porém, alguns pontos em comum com algumas crenças e religiões: convicção na reencarnação, consciência em relação à cidadania, repúdio a qualquer forma de preconceito, servidão a terra, igualdade entre homens e mulheres. Por isso as práticas contemplam o equilíbrio entre o feminino e o masculino, por serem forças complementares.
Os praticantes da Wicca procuram seguir algumas metas, tai como: conhecer a si mesmo, saber sua arte, aprender, usar o que aprendeu, manter o equilíbrio de todas as coisas, manter suas palavras verdadeiras, manter seus pensamentos verdadeiros, celebrar a vida, alinhar-se com os ciclos da Terra, manter seu corpo saudável, exercitar seu corpo e sua mente, meditar, honrar a deusa e o deus.
Os wiccas trabalham com os todos os elementos da natureza.
Os wiccas trabalham com os todos os elementos da natureza.

Mártir, santa ou bruxa?
Joana d’Arc foi uma das mulheres mais fortes e guerreiras que o mundo já conheceu. Ela nasceu em 1412, no vilarejo de Domrémy, França, no ápice da Guerra dos Cem Anos, conflito que se iniciou em 1337 e teve fim em 1453. A situação francesa era crítica tanto na política quanto na economia. A Igreja estava enfraquecida devido às limitações do papado, para sobreviver em meio aos poderosos a Igreja saiu em busca de alianças.
Na adolescência, Joana passou a ouvir vozes de santos.
Na adolescência, Joana passou a ouvir vozes de santos.
Ao completar 13 anos, a jovem passou a ouvir vozes de figuras sagradas: São Miguel, Santa Catarina e Santa Margarida. A primeira orientação que as vozes deram para Joana foi para que ela permanecesse virgem para obter a salvação de sua alma.
Mais tarde, as vozes passaram a orientá-la sobre política, afirmando que Joana deveria conduzir um exército para guiar os franceses e coroar o príncipe herdeiro do trono, Carlos, mais conhecido como Delfim, e, assim, salvar a França dos ingleses.
A Petit Editora editou o livro Joana D’Arc por ela mesma, nele você encontrará toda a sua história.
A Petit Editora editou o livro Joana D’Arc por ela mesma, nele você encontrará toda a sua história.
Em setembro de 1430, ferida na tentativa de libertar Paris (a capital da França ainda estava sob domínio inglês), foi presa e entregue a seus inimigos. Inicialmente confinada no castelo de Ruão, foi denunciada à Santa Inquisição, que a fez passar por seis meses de julgamento, até 30 de maio de 1431, quando, considerada bruxa e herética, foi condenada à fogueira.
Meu intuito neste post é mostrar o quanto o ser humano pode ser cruel, simplesmente por não conseguir respeitar o direito do outro em crer, independentemente de sua religião ou fé. Homens e mulheres, milhões deles, morreram em virtude de preconceito, ganância e poder de grupos, porém, mesmo aqueles que não faziam parte dos poderosos daquela época, podem ser responsabilizados pelos crimes em virtude de sua omissão. Ao se omitirem, foram coniventes, cúmplices, com uma barbárie.
De certa forma, embora não haja mais um tribunal de inquisição, casos como mendigos queimados, homens espancados por sua preferência sexual, mulheres e homens vítimas de falsos exorcismos ainda são o reflexo de nossos erros do passado, ou seja, não aprendemos com nossos erros e ainda precisaremos reencarnar muitas vezes…